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Fisioterapia Aplicada à Pneumologia

Por:   •  7/10/2015  •  Resenha  •  2.347 Palavras (10 Páginas)  •  1.218 Visualizações

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Fisioterapia Aplicada à Pneumologia

Assuntos abordados:

1. Avaliação Pneumofuncional

SINAIS E SINTOMAS

Os principais sinais e sintomas das afecções do aparelho respiratório são: dor torácica, tosse, expectoração, hemoptise, vômica, dispnéia, sibilância, rouquidão, cornagem, braqueteamento digital e cianose.

Tosse

A tosse é o mais importante e mais frequente sintoma respiratório. Consiste numa inspiração rápida e profunda, seguida do fechamento da glote, contração dos músculos expiratórios, principalmente o diafragma, terminando com uma expiração forçada após a abertura súbida da glote. A última parte da tosse, a expiraçao forçada, constitui um mecanismo de grande importância para as vias respiratórias.

A tosse resulta da estimulação de receptores da mucosa das vias respiratórias. Os estímulos podem ser de natureza inflamatória (hiperemia, edema, secreções e ulcerações), mecânica (poeira, corpo estranho, aumento ou diminuição da pressão pleural), química (agentes irritantes) e térmica (frio ou calor excessivo).

A tosse é um mecanismo de defesa das vias aéreas, as quais reagem aos irritantes ou procuram eliminar secreções anormais, sempre com o objetivo de se manterem permeáveis. Contudo, ela pode tornar-se nociva ao sistema respiratório, em virtude do aumento da pressão na árvore brônquica, que culmina na distensão dos septos alveolares.

Características:

A) Presença: Presente ou ausente

B) Eficácia:

Eficaz → explosão

Débil → não tem explosão mas possui fluxo expiratório, desloca secreção e apresenta movimento torácico.

Ineficaz → apresenta apenas movimento torácico

C) Produção: Produtiva → paciente expectora e/ou deglute

 Improdutiva → executa, mas o paciente não expectora

D) Existência de secreção: Úmida: → existe secreção (audível com ou sem aparelho). Não deve ser combatida.

Seca: → sem secreção. Causa apenas irritação da via aéra.

E) Quantidade: Grande → >150 ml

Moderada → 50 a 150 ml

Pequena → até 50ml

F) Viscosidade: Viscosa ou Fluida

G) Cor:

Clara: secreção mucóide /Amarela: advém de final de processo infeccioso / Esverdeada: início de processo infeccioso ativo / Rósea: específica de edema agudo de pulmão  / Achocolatado: mistura de sangue escuro com secreção mucóide.

Hemoptise

A hemoptise é a eliminação de sangue pela boca, passando através da glote. Pode ser devida a hemorragias brônquicas ou alveolares. Nas de origem brônquica, o mecanismo é a ruptura de vasos previamente sãos, como ocorre no carcinoma brônquico, nas bronquiectasias (causas mais comuns) e na tuberculose. Nas de origem alveolar, a causa é a ruptura de capilares ou transudação de sangue, sem que haja solução de continuidade no endotélio.

Vômica

Vômica é a eliminação mais ou menos brusca, atraves da glote, de uma quantidade abundante de pus ou líquido de outra natureza.

Dor torácica

A isquemia do miocárdio, manifestada pelo quadro de angina no peito ou infarto do miocárdio, as pleurites, as alterações musculoesqueléticas, disfunções do esôfago e afecções pericárdicas são as causas mais comuns de dor torácica.

Dispnéia

Dispnéia é a dificuldade para respirar, podendo o paciente ter ou não consciência desse estado. Será subjetiva quando for apenas percebida pelo paciente e objetiva quando se fizer acompanhar de manifestações que aevidenciem no exame físico. A dispneia pode ser acompanhada de taquipnéia ou hiperpnéia.

Ortopnéia é a dispnéia que impede o paciente de ficar deitado e o obriga a sentar-se ou a ficar de pé para obter algum alívio;

Trepopnéia é a dispnéia que aparece em determinado decúbito lateral, como acontece nos pacientes com derrame pleural que se deitam sob o lado são;

Pratipnéia é a dispnéia em bipedestação

Paraística noturna é a dispneia após deitar acompanhada de tosse e sufocação. Comum em pacientes com asma e falência ventricular esquerda (ICC).

Cianose

É a coloração azulada da pele e mucosa, decorrente do aumento de hemoglobina não saturada pelo oxigênio. Pode ser central ou periférica.

Em média o sangue de uma pessoa normal, adulta, contém de 12,5 até 15 gramas de hemoglobina. Quando 5 gramas ou mais da hemoglobina do sangue arterial estão sem oxigênio, costuma surgir na pele ou nas mucosas uma cor azulada, denominada de cianose.

A cianose central acontece quando o sangue que vem dos pulmões para a periferia do corpo já chega com pouco oxigênio. Sinal clínico: língua, mucosas orais e pele azuladas.

 

A cianose periférica é indicativa de uma pobre circulação sanguínea na periferia. É causada pela vasoconstricção e pode aparecer quando há exposição a ambientes frios ou quando o débito cardíaco está diminuido.  Sinal clínico: pele azulada.

* O oxigênio que o sangue contém é transferido para as células e o sangue se torna pobre em oxigênio, azulado e com isso - onde a pele for mais delgada, nas mucosas ou nos lábios, por exemplo - aparece uma cor azulada.

INSPEÇÃO

Estática: examina-se a forma do tórax e suas anormalidades congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não.

Dinâmica: observa-se os movimentos respiratórios, suas características e alterações.

Estática

A morfologia do tórax varia de acordo com o biotipo do paciente (normolíneo, longilíneo ou brevilíneo), cuja caracterização leva em conta o ângulo formado pelas últimas costelas (ângulo de Charpy). No normolíneo o ângulo de Charpy é igual a 90; no longilíneo menor que 90; e no brevilíneo maior que 90.

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