Musculação e Condicionamento Aeróbio na Per Musculação e Condicionamento Aeróbio
Por: Gabriel Rodrigues • 7/3/2019 • Dissertação • 945 Palavras (4 Páginas) • 224 Visualizações
1)Qual o assunto principal do artigo?
R: Musculação (fortalecimento muscular) e condicionamento aeróbio (resistência) na performance funcional (atividades triviais, rotineiras) de hemiplégicos crônicos.
hemiplegia é um tipo de paralisia cerebral que atinge um dos lados do corpo deixando-o paralisado e muito debilitado.
2) Quantos pacientes foram incluídos no estudo?
R: Trinta pacientes, com idade acima de 20 anos, com evolução pós AVC (Acidente Vascular Cerebral) de pelo menos 9 meses.
3) O que foi feito com esses pacientes?
R: Dados demográficos de todos os pacientes foram coletados com
relação à: idade, sexo, tempo de evolução pós AVC, lado acometido, uso de dispositivos de auxílio à marcha, uso de órteses e medicação. As seguintes medidas foram avaliadas antes e após o programa de treinamento:
velocidade da marcha (m/s): caminhar 28 metros com ajuda, auxílio de utensílios para caminhar (bengalas, andadores, etc.), se necessário;
habilidade para subir escadas (degraus/minuto)
endurance: o teste consistiu em caminhar seis minutos, no ritmo mais acelerado o possível, sem correr;
simetria durante o movimento de sentar e levantar: indica a simetria de distribuição de peso entre os membros inferiores direito/esquerdo, avaliando a porcentagem de peso em cada membro durante a transferência da posição sentado para de pé.
O programa de treinamento foi realizado na sala de musculação da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG e consistiu de 30
sessões de fortalecimento muscular e condicionamento aeróbio. As sessões foram realizadas três vezes por semana, durante 10 semanas, com duração de 90 a 120 minutos.
4) Quais foram os resultados dos estudo?
R: A velocidade da marcha após o treinamento de 0,89 ± 0,38 m/s mostrou-se significativamente superior aos valores anteriores ao treinamento (0,69 ± 0,35 m/s). As medidas da habilidade para subir escadas apresentaram um
valor de 48,2 ± 24 na avaliação inicial e atingiu 56,6 ± 26,7 na
reavaliação. No teste de caminhada de 6-minutos, a velocidade máxima apre-
sentou uma melhora significativa após o treinamento,indicando ganho de 26,4%. Observou-se uma tendência à redução na medida de ICF, mas esta não alcançou significância estatística. Os escores apresentados nas medidas de simetria durante o sentar e o levantar, antes e após o treinamento, também não se mostraram
significativos. O escore de 0,61 ± 0,53 obtido após o treinamento não apresentou diferença do escore de 0,65 ± 0,55 obtido antes do treinamento.
5) A que conclusão os autores chegaram?
R: Neste estudo, os resultados indicaram um aumento sig-
nificativo (38,2%) na velocidade da marcha. Estes dados são supe-
riores aos encontrados por Sharp & Brouwer e Teixeira-Salmela
Sharp & Brouwer observaram um ganho de 5,8% na velocidade da marcha após 6 semanas de treinamento isocinético da musculatura do joelho afetado. Apesar de estatisticamente significante, esse ganho pode não ter refletido em ganho funcional significativo. Teixeira-Salmela reportaram um aumento de 28% na velocidade de marcha de 13 pacientes hemiplégicos. Embora os indivíduos do atual estudo fossem todos deambuladores sociais, apresentaram na primeira avaliação valores inferiores aos 0.78 ± 0.32, reportados por Teixeira-Salmela, o que pode justificar as diferenças observadas. Pacientes hemiplégicos, principalmente aqueles com idade mais avançada, apresentam dificuldades em manter uma velocidade de marcha eficaz e confortável, em torno de 1,2 m/s 21,22, necessitando de um maior gasto energético, o que compromete a mobilidade funcional. Da mesma forma que a velocidade de marcha, a habilidade para subir escadas tem também se mostrado como um bom indicativo da performance funcional
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