O Psiquiatra Alemão Aloysius Alzheimer

Alzheimer

Descoberto pelo Psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer no início do século XX, a doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica de causas pouco compreendida até então e que tem seu início habitual na idade sexagenária. Caracteriza-se, histopatologicamente, pela maciça perda sináptica e pela morte neural observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas. Causando assim perda das memórias recentes, dificuldade na linguagem, demência entre outro, é uma doença que afeta os sentidos físicos, mentais e sociais do paciente e por se manifestar no período mais tardio da vida é facilmente confundido com sinais de velhice, apesar de haver uma pequena parcela de pacientes que desenvolveram a doença antes do período normalmente observado.

Pouco se sabe sobre sua origem ou como ela se manifesta apesar de já ter sido observado alguns fatores de riscos, tais como, relatos de trauma na cabeça, quadro de depressão, hipertensão arterial e até fatores genéticos, que foi identificado em aproximadamente 5% dos pacientes. Sendo a doença neurodegenerativa mais associada à idade, suas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e incapacitante e a medida que a doença evolui o individuo começa a desorientar-se e perder-se com facilidade. É possível observar também mudanças repentinas de humor, falta de vontade e motivação, desinteresse por se cuidar e por tarefas do quotidiano e picos de agressividade, em alguns casos quando não há uma intervenção da família, a pessoa com Alzheimer se afasta do convívio social e familiar. Gradualmente vai-se perdendo o controle do corpo e de suas funções o que leva fatalmente ao óbito, embora essa progressão varei de individuo para individuo.

Tratar um individuo com Alzheimer é extremamente delicado, pois não existe um tratamento que para ou reverta a progressão da doença sendo possível apenas mitigar temporariamente os sintomas, e novos estudos são feitos constantemente e novas drogas são testadas buscando a atenuação da enfermidade, contudo a medida que a doença avança o individuo se torna mais dependente de um cuidador para ajudá-lo nas tarefas do dia a dia e uma equipe multidisciplinar para auxílio das condições médicas impostas pela situação. Programas de exercícios físicos e fisioterápicos podem trazer alguns benefícios. Porém, levar uma vida proativa ainda é a única forma de evitar o Alzheimer, manter a mente ativa com leitura, jogos e atividades que faça o cérebro trabalhar, atividade física, evitar vícios como beber e fumar e manter uma boa alimentação.