OS RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS II
Por: vivianemotta • 7/4/2017 • Trabalho acadêmico • 933 Palavras (4 Páginas) • 397 Visualizações
- Trabalho[pic 3]
- Disciplina: RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS II
| Viviane Cezar Mota |
| 3620204646 |
- Hidroterapia Sistema Renal
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- Nome da Disciplina Recursos Fisioterapêuticos II
Trabalho desenvolvido para a disciplina Recursos Fisioterapêuticos II, apresentado à Anhanguera Educacional.
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O sistema renina-angiotensina (SRA) é considerado um dos mais importantes sistemas reguladores para a homeostase cardiovascular. A influência desse sistema sobre as funções cardiovasculares e renais é extremamente ampla e complexa, envolvendo múltiplos mediadores, receptores e mecanismos de sinalização intracelular variados
Ações renais da angiotensina II Fisiologicamente, a Ang II age tanto como um hormônio circulante quanto um componente ativo do SRA intrarenal, promovendo a retenção de sal e água e, consequentemente, a manutenção do fluido extracelular50,51. A principal ação da Ang II, em estados de contração do volume do líquido extracelular, é reduzir a excreção renal de sódio por meio de alterações na hemodinâmica renal, por ação direta sobre o túbulo proximal, aumentando a reabsorção de sódio e por este aumento nos tubúlos distal e coletor, mediado pela aldosterona, principalmente50,51. Adicionalmente, a Ang II promove a liberação de vasopressina, aumenta a sede, o apetite por sal e a absorção intestinal de sódio, que levam também a um aumento de volemia50. Inicialmente, acreditava-se que as ações sistêmicas da Ang II fossem os principais fatores responsáveis pela homeostase do sódio. Entretanto, tem sido demonstrada a importância de ações diretas da Ang II sobre o rim, determinando seu efeito antinatriuré- tico50,51. Essas ações ocorrem em concentrações relativamente baixas de Ang II (picomoles) quando comparadas com as concentrações 10 a 100 vezes maiores, que são necessárias para os efeitos extra-renais
Efeitos Na Hidroterapia
A resposta renal à imersão inclui o débito urinário (diurese) com perda de volume plasmático, sódio (natriurese), perda de potássio (potassiurese) e supressão de vasopressina renina e aldosterona plasmática. A imersão em água fria potencializa essa resposta. O papel de diurese em imersão é usualmente explicado como um forte mecanismo compensador homeostático para contrabalançar a distensão sofrida pelos receptores pressóricos cardíacos. Esses mecanismos são amenizados com o tempo de imersão, mas em situação terapêutica, de aproximadamente uma hora de imersão, os efeitos persistem várias horas após a imersão. (CAROMANO, THEMUDO FILHO e CADELORO, 2003, p.2,3).
Sistema renal: Há um aumento do fluxo sanguíneo renal, que ocasiona aumento da liberação de creatinina. Ainda, a distensão atrial esquerda diminui a atuação simpática no sistema renal, o que aumenta o transporte de sódio tubular2 . A excreção de sódio aumenta, e gera uma parte do efeito diurético da imersão. Ao que parece, os hormônios reguladores do rim também são afetados, e há uma supressão do hormônio antidiurético devido ao aumento da pressão venosa, o que ocasiona aumento da excreção de sódio e potássio e aumento da diurese. Os mecanoreceptores cardiopulmonares e os baroreceptores arteriais também são ativados com o aumento do volume sanguíneo, e contribuem para a liberação do fator natriurético atrial e conseqüente aumento da diurese1 . Os efeitos combinados no sistema renal e cardiovascular, em temperaturas termoneutras, parecem diminuir a pressão em longas imersões, o que pode gerar diminuições da pressão sanguínea que duram até horas, pós-imersão. Neste sentido, vale ressaltar que a imersão também pode ser benéfica nos casos de edema, por auxiliar o retorno de líquido para a circulação linfática.
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