Planejamento De Uma Assistência Fisioterapêutica-Pós-Parto
Por: Gilson Junior • 18/3/2024 • Trabalho acadêmico • 1.814 Palavras (8 Páginas) • 117 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
gilson ferreira nobre júnior
planejamento de uma assistÊncia fisioterapêuTICA-PÓS-PARTO
RECIFE
2019
gilson ferreira nobre júnior
planejamento de uma assistÊncia fisioterapêUTICA-PÓS-PARTO
Trabalho para obtenção de nota ao Curso de Graduação em Fisioterapia, 7º período da Universidade Salgado de Oliveira do estado de Pernambuco, como pré-requisito para obtenção de nota da disciplina Fisioterapia ginecológica e obstétrica, sob orientação da Professora Patrícia.
RECIFE
2019
SUMÁRIO
1.Introdução................................................................................................. 1.1. Categorias do parto................................................................................ 1.2. O puerpério (pós-parto) ............................................................................ 1.3. Alterações e desconforto no puerpério ................................................. | 1112 | |
1.4. A fisioterapia aplicada a obstetrícia....................................................... | 2 | |
2. Planejamento de assistência fisioterapêutica aplicada a obstetrícia...... | 3 | |
3. Conclusão................................................................................................ 4. Referencias blibliograficas....................................................................... | 45 | |
- INTRODUÇÃO
Ao longo da vida, as mulheres passam por diversas transformações físicas, sendo as mais marcantes a gravidez e o pós o parto, chamado de puerpério. Durante esse período, há muitas alterações hormonais intensas que afetam todos os sistemas do corpo, como o sistema de circulatório, respiratório, urinário, digestivo, nervoso e musculoesquelético. Essas mudanças são para garantir o desenvolvimento saudável da gravidez e geralmente, retornam ao estado normal no período de pós-parto. (MACCHI; AVILA, 2013).
- Categorias do parto.
Dentre as categorias do parto existe o parto vaginal e o parto cesárea. O parto vaginal consiste na saída do bebê pelo canal vaginal, sem qualquer intervenção cirúrgica, acontecendo da forma mais natural possível. A cesariana é uma cirurgia pela qual o feto é retirado através de uma incisão nas paredes abdominais e uterina, a qual foi desenvolvida para salvar a vida do feto em mulheres já em óbito, e posteriormente, usada em mulheres grávidas e / ou fetos com algum tipo de complicações (DA SILVA; LUZES, 2015).
1.2 O puerpério (pós-parto).
O puerpério se define como o período em que a mulher retorna ao estado pré-gestacional devido às alterações causadas pela gravidez e pelo parto. Este período começa uma hora após a saída da placenta e termina inesperadamente quando o ciclo menstrual é retomado (SANTANA et al. 2011).
“O puerpério pode ser dividido em pós-parto imediato (0-10 dias pós-parto), pós-parto (11-45 dias pós-parto) e pós-parto de longo prazo (46-60 dias pós-parto).” ( Soler et al. 2015)
DE LIZ et al. 2013 fala que no pós-parto imediato, a crise genital domina, prevalecem os fenômenos catabólicos involuntários das estruturas hipertrofiadas ou hiperplasiadas durante a gravidez. As mudanças e complicações fisiológicas mais dramáticas acontecem nesse período. O pós-parto tardio é o momento em que todas as funções começam a ser influenciadas pela lactação. Já no pós-parto remoto, a duração desse período não é precisa porque está previsto que seja em mulheres que não estão amamentando.
1.3 Alterações e desconforto no puerpério.
Os vários desconfortos que existem nesta fase são inerentes ao processo de parto, como dor no local da incisão perineal, em alguns casos a diástase do músculo reto abdominal (DMRA), dores nas costas, dor na sínfise púbica, flatulências, incontinência urinária (IU) e gastrointestinal, posturas antálgicas no caso de parturientes submetidas à cesariana, dor a tosse e cicatrização da incisão (SANTANA et al. 2011).
Além das alterações musculoesqueléticas, o sintoma mais frequentemente relatado pelas puérperas é a dor, que nesse período é caracterizada como aguda, pois dificulta a recuperação, retarda a mobilidade precoce e contribui para que haja danos a ela e ao vínculo inicial com o recém-nascido (BURT et al. 2016). Assim, com o objetivo de amenizar essas e outras complicações, desconfortos do pós-parto, ajudar as mulheres a retomar as suas atividades vida diária (AVD’s) e sexual, a fisioterapia tem realizado avaliações especiais nas parturientes atuando por meio da utilização de recursos próprios que vem sendo estudados de maneira intensiva, cujo uso tem sido corroborado pela literatura científica (SANTANA et al. 2011).
1.4 A Fisioterapia aplicada á Obstetrícia
A Fisioterapia aplicada à Obstetrícia tem como objetivo a atuação, o esclarecimento e orientação de gestantes e puérperas a fim de diminuir os efeitos indesejáveis das mudanças fisiológicas, tanto na gestação quanto no momento do parto e no puerpério (JUSTI; BRAZ, 2007).
O pós-parto é o período compreendido entre a expulsão da placenta até o retorno à condição fisiológica pré-gravídica. É uma fase importante, que pode causar complicações, independentemente do tipo de parto. As mulheres experimentam várias mudanças na fisiologia, hormônios, anatomia e processos musculoesqueléticos durante a gravidez, e ocorrem especialmente no útero, istmo, colo do útero, trompas de falópio, ovários, vagina, vulva, períneo e seios e outros desconfortos. Nesta fase são inerentes ao processo de parto, como lesões perneias e abdominais, alterações dos contornos abdominais e incontinência urinária, causando desconforto físico e emocional.
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