TIPAGEM SANGUÍNEA E EFEITO BOMBAIM
Por: racha.zahwi • 16/3/2019 • Artigo • 1.877 Palavras (8 Páginas) • 492 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS – UDC
FACULDADE ANGLO-AMERICANO
FISIOTERAPIA
IHSSAN OLIVEIRA THINI
RACHA ZAHWI
TIPAGEM SANGUÍNEA E EFEITO BOMBAIM
FOZ DO IGUAÇU-PR
2018
IHSSAN OLIVEIRA THINI
RACHA ZAHWI
TIPAGEM SANGUÍNEA E EFEITO BOMBAIM
Trabalho final de semestre para avaliação do Curso de Fisiologia 2 período, do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas-UDC.
Professor: Poty Ribeiro Tubino.
FOZ DO IGUAÇU-PR
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
2. TIPAGEM SANGUÍNEA 2
3. SISTEMA ABO 3
4. SISTEMA Rh 5
5. EFEITO BOMBAIM 6
6. REFERÇÊNCIA 8
INTRODUÇÃO
A tipagem sanguínea é realizada como procedimento de rotina em serviços de hemoterapia para a qualificação do sangue doador, garantindo a eficácia e a segurança de uma próxima doação futura. O sistema ABO é considerado o mais importante dos grupos sanguíneo, foi descoberto em 1990 pelo médico austríaco Karl Landsteiner, desde então ela continua sendo a mais importante na pratica transfusional. O fator Rh foi descoberto pelos médicos Karl Landsteiner e Alex Wiener em 1940, estão pratica é muito utilizado em mulheres gestantes, que acabam de tendo a o sistema ABO diferenciado.
TIPAGEM SANGUÍNEA
A tipagem sanguínea é uma técnica utilizada para estabelecer qual tipo sanguíneo (A, B, AB e O) e fator Rh (positivo ou negativo) o indivíduo possui, é utilizada as técnicas como lâmina, tudo ou, micro placas comerciais. A técnica é baseada no princípio da hemoaglutinação que pode ser observada a olho nu, onde as hemácias se aglutinam após o contato do seu antígeno natural com o reagente utilizado na tipagem, no caso, hemácias com antígeno A irão reagir com o reagente anti-A, as com antígeno B reagirão com o anti-B, se reagirem com ambos a hemácia será classificada como AB e se não reagirem serão do tipo O. Outro reagente utilizado é o anti-D para identificação do fator Rh, que sofrerá aglutinação caso o paciente seja Rh positivo. O conhecimento da freqüência fenotípica dos vários grupos sanguíneos nessa população é importante para determinar a necessidade de sangue compatível para possíveis pacientes, como a transfusão, doação de sangue ou órgãos, cirurgias gestação e sempre quando a compatibilidade do sangue é necessária e envolve mais riscos, além disso, permite identificar quais mulheres possuem riscos de desenvolver a doença hemolítica do recém-nascido.
Para realizar a tipagem, deve-se colocar uma gota de sangue para cada anticorpo utilizando e depositá-las sobre uma lâmina. Então é testados o anticorpo monoclonal anti-A, o anticorpo monoclonal anti-B e o anticorpo monoclonal anti-D (anti-Rh). Após homogeneização amostras com os anticorpos, verifica-se a presença ou não de aglutinação e o resultado é interpretado.
[pic 1]
Baseado sobre os anticorpos e antígenos pode dizer que:
- Uma pessoa A- pode receber sangue A- ou O-;
- Uma pessoa A+ pode receber sangue A-, A+, O- ou O+;
- Uma pessoa B- pode receber sangue B- ou O-;
- Uma pessoa B+ pode receber sangue B-, B+, O- ou O+;
- Uma pessoa AB- pode receber sangue A-, B-, AB- ou O-;
- Uma pessoa AB+ pode receber sangue AB-, AB+, A-, A+, B-, B+, O- ou O+;
- Uma pessoa O- pode receber sangue O-;
- Uma pessoa O+ pode receber sangue O- ou O+.
SISTEMA ABO
Na primeira metade do século XX, o pesquisador austríaco Karl Landsteiner (ganhador do Nobel de fisiologia em 1930) constatou diferenças no sangue dos seres humanos - esclarecendo as mortes que ocorriam após transfusões sanguíneas. A incompatibilidade, antes recorrente, entre doador e receptor se dá pela reação imunológica entre as substâncias presentes no plasma sanguíneo e nas hemácias. Essa reação, por sua vez, se caracteriza como a aglutinação (aglomeração) das hemácias - que obstruirá, por conseguinte, os capilares. As porções do sangue que sofreram aglutinações a partir de determinados antígenos, nas hemácias, ficaram conhecidas como aglutinogênios (A e B) enquanto as substâncias aglutinadoras do plasma foram denominadas de aglutininas (anti-A e anti-B).
Os antígenos determinantes (glicoesfingolipídeos), nesse caso, são resíduos terminais encontrados nos hidratos de carbono que existem nas células e nas secreções. Essas são sintetizadas por enzimas específicas, que catalisam as reações de transglicolização, e estão no lócus ABO.
O genótipo sanguíneo se dá por uma dupla desses alelos. Sendo IA e IB dominantes em relação a i, porém não apresentando dominância entre si. O indivíduo recebe um gene paterno e outro materno. Dessa forma, um casal hipotético em que o pai possui o fenótipo de sangue do tipo O e em que a mãe possui o fenótipo sanguíneo do tipo B não poderá ter filhos com o fenótipo do tipo A, pois em nenhum há o gene IA – que precisa estar presente ao par ou acompanhado de i em um indivíduo com esse caráter sanguíneo.
[pic 2]
A probabilidade do tipo sanguíneo de um filho será o resultado da combinação dos genótipos dos pais:
- O com O: O;
- O com A: O ou A;
- A com A: O ou A;
- O com B: O ou B;
- B com B: O ou B;
- A com B: O, A ou AB;
- O com AB: A ou B;
- A com AB: A, B ou AB;
- B com AB: A, B ou AB;
- AB com AB: A, B ou AB.
SISTEMA Rh
O sistema sanguíneo Rh, foi descoberto ao estimular uma reação transfusional, que foi investigada por Levine e Stetson, em 1939, um ano depois Karl e Alex Wiener, que utilizaram um soro em macacos do gênero Rhesus (por causa do nome do macaco, originou-se o nome Sistema Rh). A tipagem para o fator Rh determina a presença ou ausência no sangue, se possui o antígeno Rh, é positivo, se não possui antígeno é negativo. Um exemplo disto seria, se uma pessoa possui os antígenos A e Rh, o tipo sanguíneo dela, será A+, se o sangue contém antígenos B, mas não o antígeno Rh, o sangue desta pessoa será B-. Alguns anos mais tarde, eles concluíram que o anti-Rh do animal e do ser humano não reagiram com o mesmo antígeno, não se tratavam dos mesmos anticorpos.
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