Avaliação Clínica - Disfagia - Introdução
Por: Liga Acadêmica de Disfagia • 9/9/2018 • Resenha • 323 Palavras (2 Páginas) • 783 Visualizações
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Avaliação clínica da deglutição
Métodos de avaliações subjetiva da disfagia que inclui:
- História do paciente
- Queixa de deglutição
- Observação não apenas anatômica da faringe e laringe (aspectos vocais, sinais clínicos, ausculta etc)
- Observação da cavidade oral
- Teste de funcionalidade sensorial e motora dessas estruturas
- Comportamento, nível de consciência
- Habilidades de fala e linguagem
- Performance da deglutição
Vantagens da avaliação clínica:
- Mais rápido
- Mais barato
- Nem todo lugar apresenta recursos para realizar a avaliação instrumental
- Detecta a maioria dos casos de aspiração
- Necessita realmente quem precisa da avaliação instrumental – o que diminui a fila para esses casos
- Auxilia no raciocínio da causa da disfagia, não apenas na detecção de permeação das vias aéreas
- Avalia a deglutição em situações mais próxima do real do que nos exames instrumentais
- Não há limites de realização, diferente da videofluoroscopia devido a exposição à radiação.
EVIDÊNCIAS CIETÍFICAS E EMPÍRICAS
- Anamnese – as queixas de engasgo e tosse podem representar até 90% das aspirações verificadas em videofluoroscopia. Esses outros 10% geralmente são doenças com alteração de sensibilidade.
- A fisiopatologia da doença já iniciará o raciocínio do que será observado durante a avaliação.
- Pacientes com doenças que podem causar alteração na sensibilidade já serão vistos com maior cautela e, posteriormente, encaminhados para avaliação instrumental, em casos de dúvidas.
ANAMNESE:
- Habilidades de comunicação – avaliar a presença de afasias, apraxias, disartrias...
- Afasias de broca, Wernicke, mista, global, anomia, transcortical motora, transcortical sensorial...
- Disartria – déficit neurológico que afeta a execução neuromuscular dos atos motores da voz e da fala. Pode haver alteração na respiração, fonação, articulação, ressonância e prosódia.
- Dispraxia – déficit neurológico que afeta a programação neuromuscular dos atos motores. Incapacidade de programar os movimentos dos OFA para o posicionamento e movimento adequados. Inabilidade de sequenciar os comandos motores. Quase sempre associada à alteração no hemisfério esquerdo do cérebro. Ex: AVE, TCE.
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