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Avaliação Clínica - Disfagia - Introdução

Por:   •  9/9/2018  •  Resenha  •  323 Palavras (2 Páginas)  •  772 Visualizações

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Avaliação clínica da deglutição

Métodos de avaliações subjetiva da disfagia que inclui:

  1. História do paciente
  2. Queixa de deglutição
  3. Observação não apenas anatômica da faringe e laringe (aspectos vocais, sinais clínicos, ausculta etc)
  4. Observação da cavidade oral
  5. Teste de funcionalidade sensorial e motora dessas estruturas
  6. Comportamento, nível de consciência
  7. Habilidades de fala e linguagem
  8. Performance da deglutição

Vantagens da avaliação clínica:

  1. Mais rápido
  2. Mais barato
  3. Nem todo lugar apresenta recursos para realizar a avaliação instrumental
  4. Detecta a maioria dos casos de aspiração
  5. Necessita realmente quem precisa da avaliação instrumental – o que diminui a fila para esses casos
  6. Auxilia no raciocínio da causa da disfagia, não apenas na detecção de permeação das vias aéreas
  7. Avalia a deglutição em situações mais próxima do real do que nos exames instrumentais
  8. Não há limites de realização, diferente da videofluoroscopia devido a exposição à radiação.

EVIDÊNCIAS CIETÍFICAS E EMPÍRICAS

  • Anamnese – as queixas de engasgo e tosse podem representar até 90% das aspirações verificadas em videofluoroscopia. Esses outros 10% geralmente são doenças com alteração de sensibilidade.
  • A fisiopatologia da doença já iniciará o raciocínio do que será observado durante a avaliação.
  • Pacientes com doenças que podem causar alteração na sensibilidade já serão vistos com maior cautela e, posteriormente, encaminhados para avaliação instrumental, em casos de dúvidas.

ANAMNESE:

  • Habilidades de comunicação – avaliar a presença de afasias, apraxias, disartrias...
  • Afasias de broca, Wernicke, mista, global, anomia, transcortical motora, transcortical sensorial...
  • Disartria – déficit neurológico que afeta a execução neuromuscular dos atos motores da voz e da fala. Pode haver alteração na respiração, fonação, articulação, ressonância e prosódia.
  • Dispraxia – déficit neurológico que afeta a programação neuromuscular dos atos motores. Incapacidade de programar os movimentos dos OFA para o posicionamento e movimento adequados. Inabilidade de sequenciar os comandos motores. Quase sempre associada à alteração no hemisfério esquerdo do cérebro. Ex: AVE, TCE.

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