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Disfagia

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Por:   •  4/3/2015  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  364 Visualizações

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A INTERDISCIPLINARIDADE NO ATENDIMENTO AO PACIENTE DISFÁGICO: O ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO PROCESSO TERAPÊUTICO.

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau –PB como requisito para complementação da primeira nota da disciplina: Metodologia da Ciência sob orientação da Profª Marileuza Fernandes Correia de Lima

João Pessoa

2014

1 AUTORIA

SOUSA, A.H.R.

2 PROFESSORA ORIENTADORA

LIMA, M.F.C.

3 TEMA

O nutricionista e a atuação interdisciplinar na disfagia

4 PROBLEMA

Qual o papel do nutricionista na intervenção interdisciplinar com o paciente disfágico?

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Realizar uma revisão de literatura acerca da atuação do nutricionista em pacientes portadores de disfagia

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Realizar uma revisão de literatura acerca dos aspectos anatômicos e funcionais relacionados à disfagia;

• Abordar diferentes visões sobre a atuação interdisciplinar na disfagia e o papel do nutricionista.

6 JUSTIFICATIVA

A alimentação é essencial para a sobrevivência humana e envolve questões não apenas biológicas e físicas, mas psicossociais, se constituindo também como uma fonte de prazer humana. No entanto o ato de se alimentar pode ser afetado em algumas condições patológicas que geram a denominada disfagia.

A disfagia é um grande problema de saúde pública e uma das alterações que torna o paciente mais vulnerável, correndo riscos como desidratação, desnutrição, aspiração, pneumonia aspirativa e por fim pode levar ao óbito. Além disso, a disfagia ainda acarreta prejuízos ao cotidiano e qualidade de vida de quem os possui, em virtude de privações e limitações alimentares que o indivíduo vem a apresentar, portanto traz implicações, não apenas funcionais, mas emocionais e socioculturais.

Do ponto de vista nutricional a disfagia pode ocasionar diferentes limitações dependo do grau e ou estrutura afetada. Sendo assim o paciente pode apresentar dificuldades na deglutição em diferentes níveis, podendo ser necessário em alguns casos para se alcançar a consistência ideal e específica para uma deglutição mais segura, o uso de espessante ou ainda em alguns casos, quando o paciente não consegue se alimentar por via oral a utilização de sondas.

Faz-se necessária a atuação de uma equipe interdisciplinar com o paciente disfágico, considerando todos os aspectos envolvidos. Atualmente ainda há pouco conhecimento e discussões sobre a disfagia entre os profissionais de saúde o que dificulta a interdisciplinaridade no atendimento a essa população. Considera-se de fundamental importância que os especialistas que atuam com pacientes disfágicos possuam os conhecimentos necessários para nortear a sua intervenção de forma mais eficaz.

7 REVISÃO DE LITERATURA

O ato deglutição é a passagem do alimento da boca até o estômago e resulta de um mecanismo neuromuscular complexo, e para que ocorra de forma efetiva é necessária à coordenação entre as fases da deglutição, sendo estas: fase preparatória oral, fase oral, fase faríngea e fase esofágica. Sendo assim a disfagia pode ser oral, orofaríngea e esofágica.

A disfagia não é uma doença, mas um sintoma, que ocorre na presença de uma alteração de base. Dessa forma há uma dificuldade durante o processo de condução do bolo alimentar até o estômago. Apresenta etiologia multifatorial, podendo ser funcional (gerada por uma dificuldade na função da deglutição, mesmo sem alteração estrutural), estrutural (há alteração em alguma estrutura importante na deglutição), neurológica e ainda psicogênica (OLIVEIRA et al., 2008).

Segundo Santos, Santos e Cansação (2011) a disfagia pode aumentar o tempo de hospitalização e o risco de mortalidade do paciente, devendo, portanto ser diagnosticada e tratada precocemente. As adaptações na dieta do paciente são necessárias para fornecer suporte nutricional adequado que impeça o surgimento de um quadro de desnutrição e complicações no estado geral de saúde do mesmo. Os autores ainda afirmam que a terapia nutricional deve ser realizada de maneira individualizada, devendo ser monitorada constantemente de acordo com a dificuldade na deglutição, o potencial de recuperação, a função cognitiva e a adesão ao tratamento e as estratégias empregadas serão baseadas em observação clínica e diagnóstica.

O nutricionista decide a dieta de acordo com as necessidades do paciente e o fonoaudiólogo atua especificamente na função da deglutição, prevenindo penetrações e aspirações durante a alimentação. Segundo Kirste et al. (2003) esses profissionais devem estar em constante comunicação para otimizar a reabilitação do paciente.

Os espessantes são utilizados na prática fonoaudiológica, já que alguns pacientes apresentam maior dificuldade na ingestão de líquidos e para esta é necessário um maior controle oral. Almeida et al. investigaram os efeitos da ingestão exagerada de espessante com pacientes disfágicos e concluíram que no manuseio diário dos pacientes, a equipe deve agir de forma mais rigorosa e atenciosa à informação nutricional contida na dieta adaptada que será associada ao líquido espessado, principalmente no que se refere ao valor de sódio agregado ao uso do espessante não devendo ser um fator analisado isoladamente, e sim considerando

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