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Os Aspectos Auditivos E Marcos Do Desenvolvimento

Por:   •  2/3/2024  •  Dissertação  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  85 Visualizações

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FACULDADES SANT’ANA

Departamento de Fonoaudiologia

ANATOMIA DA ORELHA MÉDIA E TUBA AUDITIVA

Trabalho apresentado à disciplina de

Otorrinolaringologia I para obtenção de nota parcial.

Professor: Dr. Gustavo Murta  

Discente: Ana Paula Garbuio Cavalheiro

PONTA GROSSA

2020

1 – INTRODUÇÃO

        A orelha média tem a principal função de transmitir as ondas sonoras advindas do Meato Acústico Externo – MAE para a orelha interna. Isso é possível a partir da ação em cascata da vibração da Membrana Timpânica – MT e da ativação da cadeia ossicular. (FULLER et al, 2014).

        A fim de aprofundar os conhecimentos referentes à dinâmica acústica, este trabalho tem por objetivo elucidar a anatomia da orelha média e da tuba auditiva tendo como referência bibliográfica Fuller et al (2014).

2 – ANATOMIA DA ORELHA MÉDIA E TUBA AUDITIVA

A orelha média começa na MT (lateralmente) e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. É composta pela cadeia ossicular (ao centro) e se comunica com a orelha interna (porção anterior), encéfalo (porção superior) e bulbo jugular (porção inferior) conforme figura a seguir:

Figura 01 – Orelha externa, Orelha média e Orelha interna.

[pic 1]

A MT é transparente, cinza-perolada com superfície côncava na direção das estruturas da cavidade da orelha externa. Possui três camadas, sendo: a) camada central: de formação fibrosa tem a função de resistência; b) camada externa: contínuo do canal auditivo que é constituída por tecido epitelial e c) camada interna: formada por membrana mucosa que se estende por toda a orelha média.

Figura 02 – MT vista por otoscopia.

[pic 2]

Fonte: WEB (2020)

Dentro da orelha média estão três ossículos (cadeia ossicular) cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos representam os menores ossos do corpo humano.

Figura 03 – Menores osso do corpo humano

[pic 3]

Eles encontram-se suspensos na orelha média, porém, são conectados entre si através de ligamentos e podem ser visualizados durante a otoscopia. Suas funções em conjunto se relacionam à conversão mecânica das vibrações timpânicas à orelha interna (FULLER et al, 2014).

Figura 04 – Cadeia Ossicular

[pic 4]

O Martelo tem aproximadamente 9 mm de comprimento. Pela otoscopia é possível visualizar o manúbio (=cabo do martelo) o qual está firmemente aderido à  MT promovendo a característica côncava a mesma.

A bigorna tem aproximadamente 7 mm e está conectada ao martelo pela articulação incudomalear. À otoscopia é possível observar o processo longo da bigorna, que está paralelo ao manúbio.  

O estribo tem menos de 3,5 mm e é invisível à otoscopia. Sua cabeça se articula com o processo lenticular da bigorna. Seu colo se bifurca nos ramos anterior e posterior de estribo, os quais se fundem num arco denominado platina a qual se apoia na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média.

Dois músculos estriados se ligam a cadeia ossicular. O primeiro, denominado músculo estapédico, que se liga ao estribo pelo tendão estapédico, é inervado pelo VIII nervo craniano e tem função de contrair em resposta a sons altos.

O segundo, chamado músculo tensor do tímpano fica alojado dentro de um canal ósseo cujo tendão penetra na orelha média. É inervado pelo nervo trigêmeo (v nervo craniano). Ao contrair, puxa o martelo, reduzindo assim a amplitude de movimentação da MT.

A ação conjunta destes músculos enrijece a cadeia ossicular reduzindo a admitância do sinal acústico em especial dos sons de frequência mais baixa.  

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