A Importância da Nanotecnologia no Desenvolvimento de Drogas
Trabalho acadêmico: A Importância da Nanotecnologia no Desenvolvimento de Drogas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Maynha • 24/6/2014 • Trabalho acadêmico • 1.384 Palavras (6 Páginas) • 342 Visualizações
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO
ALUNOS:
CARLA NÚBIA R.A.: 02290001733
ELUAN EDUARDO R.A.: 02290001652
MAYARA CRISTINA R.A.: 02290001991
ROMÁRIO CRUZ R.A.: 02290001855
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (A.P.S.)
Goiânia-GO
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO/ ASSOBRES
A importância da nanotecnologia no desenvolvimento de Medicamentos
Trabalho realizado para obtenção de
nota da disciplina: APS NP1.
Professor responsável: Fritz
Goiânia, abril de 2013.
INTRODUÇÃO
A nanotecnologia estende a ciência de materiais para o domínio de partículas e interfaces com dimensões extremamente pequenas, da ordem de um a cem nanômetros. Partículas deste tamanho, ou "nanopartículas", apresentam uma grande área superficial e, frequentemente, exibem propriedades mecânicas, ópticas, magnéticas ou químicas distintas de partículas e superfícies macroscópicas. O aproveitamento dessas propriedades em aplicações tecnológicas forma a base da nanotecnologia de materiais.
A nanotecnologia farmacêutica é a área das ciências farmacêuticas envolvida no desenvolvimento, caracterização e aplicação de sistemas terapêuticos em escala manométrica ou micrométrica. Estudos de tais sistemas têm sido realizados ativamente no mundo com o propósito de direcionar e controlar a liberação de fármacos. A aplicação da nanotecnologia para o tratamento, diagnóstico, monitoramento e controle de sistemas biológicos foi recentemente denominada. A microencapsulação é bastante utilizada nas indústrias alimentícia, têxtil, farmacêutica e cosmética por permitir a proteção de substâncias lábeis e voláteis, o controle da liberação do fármaco, contribuindo para a melhoraria na biodisponibilidade e redução da dose terapêutica e toxicidade. A microencapsulação serviu de modelo para técnicas mais sofisticadas, agora em escala manométrica, permitindo o desenvolvimento de nanopartículas.
A importância da nanotecnologia no desenvolvimento de Medicamentos
Atualmente são desenvolvidos nanossistemas, tais como lipossomas e nanopartículas, e microssistemas, como micropartículas, emulsões múltiplas e microemulsões. Lipossomas são vesículas aquosas circundadas por bicamada lipídica podendo servir como veículo de fármacos a serem encapsulados na cavidade aquosa da vesícula ou na bicamada lipídica. Nanopartículas são partículas poliméricas na forma de reservatório (cápsulas) ou matricial (matriz polimérica) nas quais o fármaco está encapsulado ou adsorvido na malha polimérica. Os sítio-específicos foi desenvolvido com a finalidade do direcionamento específico de fármacos para células alvo.
Numerosos estudos demonstraram que a distribuição de um fármaco no organismo pode ser modificada pelo uso de nanossistemas tais como lipossomas, nanopartículas ou micropartículas. Estes carreadores podem proteger o princípio ativo da degradação e/ou inativação; melhoram a biodisponibilidade por aumento da penetração celular e proporcionam a liberação do fármaco no sítio de ação desejado, eliminando ou minimizando os efeitos colaterais da terapêutica convencional. O desenvolvimento de formas farmacêuticas de liberação controlada por micro e nanossistemas poderá permitir um melhor controle da cinética de liberação do fármaco, resultando em níveis plasmáticos terapêuticos, com menores efeitos tóxicos, representando passo importante no desenvolvimento de uma nova terapêutica antimalárica, o que pode repercutir na melhoria da qualidade de vida de milhões de pacientes, além do impulso técnico, cientifica e financeiro, potencialmente adquiridos. O tratamento da malária pode ser beneficiado através de técnicas de encapsulação de fármacos. Dentre as estratégias de combate à malária utilizando técnicas de nanotecnologia farmacêutica, o desenvolvimento de uma vacina é a alternativa que tem recebido maior atenção dos pesquisadores, com grande número de artigos publicados. Até o presente, escassos estudos foram realizados com ouso de nanodispositivos aplicados ao carreamento de quimioterápicos utilizados no combate à malária.
Entretanto, alguns pesquisadores já comprovaram a possibilidade de encapsulação de antimaláricos em lipossomas, nanocápsulas e micropartículas, demonstrando a sua eficiência e utilidade na terapêutica. Protegido numa cápsula microscópica, o PZQ atravessa ileso o ácido do estômago e o fígado. Já na corrente sanguínea, ele encontra o local onde deve agir, quando então uma pequena molécula entra em ação e abre a cápsula, lançando um bombardeio certeiro contra o exército de parasitas que ocupa o organismo do paciente. Uma espécie de míssil farmacêutico teleguiado. O medicamento será fabricado na nova planta de nanopolímeros da Coppe/UFRJ. Resultado de um investimento de R$ 11 milhões, a Planta Piloto de Polímeros ocupa uma área de 740 m2 no Laboratório de Engenharia de Polimerização da Coppe.
Nanocápsulas
As nanocápsulas são sistemas coloidais vesiculares de tamanho nanométrico, em que o fármaco está confinado em uma cavidade oca ou oleosa, estabilizada por membrana polimérica (Legrand et al., 1999; Brigger et al.,2002). As nanocápsulas são utilizadas para vetorização de fármacos hidrofóbicos, que são incorporados na cavidade interna oleosa.
Micropartículas
Micropartículas são partículas poliméricas
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