A influência da corrente russa no tratamento estético

Efeitos da corrente russa no tratamento estético

Revisão bibliográfica dos efeitos da corrente russa

Isabella Trevisan Zanoni

Deborah Ariza

Naudimar Di Pietro Simões

Resumo:. Harmonia Corporal feminina é integrada por curvas e consistências, que são fornecidas pelos músculos. O formato bonito da coxa ou a projeção do glúteo é conseqüência de massa muscular bem desenvolvida e com tonicidade (é um estado de contração muscular em repouso, que dá um aspecto de firmeza). Se uma mulher corrigir o excesso de gordura, não significa que atingiu a Harmonia Corporal. Existe a necessidade de corrigir a parte muscular. Nenhum remédio ou aplicação é capaz de aumentar a massa muscular ou a tonicidade. Os aparelhos de estimulação muscular artificiais são capazes de dar tonicidade, mas só são eficientes enquanto utilizados. O ideal é realizar exercícios. Indicamos a associação de atividade aeróbica (Natação, Andar-Correr, Bicicleta Ergométrica) e Anaeróbica (Musculação) ou mista (LiftTraining). A estimulação muscular eletrônica é utilizada no tratamento, enquanto os exercícios estão sendo iniciados, sendo depois mantido só os exercícios.

As chamadas correntes russas são capazes de promover a contração artificial da musculatura. Esta contração é capaz de promover o tônus muscular, e deixar a musculatura mais firme. Entretanto o efeito só existe enquanto a estimulação está sendo feita, repetitivamente. Se parar as aplicações se perde o efeito. Por causa deste fato, em nossa Clínica utilizamos estas técnicas no início do tratamento, mas damos ênfase à prática de exercícios, que é ainda mais saudável e pode

ser mantido por muito tempo depois de terminado o tratamento. Portanto, as correntes elétricas são utilizadas nos tratamentos, mas não substituem a prática de exercícios.

Palavras-chave: corrente russa, fortalecimento

Abstract: .....

Key Words::

INTRODUÇÃO

Na década de 1970, foram publicados trabalhos dando conta de que uma corrente interrompida de média freqüência (2500Hz) foi utilizada para promover maior ganho de força muscular do que aquela obtida através da contração muscular voluntária. Esta forma de corrente foi denominada de corrente russa, e sua técnica terapêutica foi chamada de estimulação russa. Tudo isso justificado pelo fato do seu uso ter sido investigado por um pesquisador soviético chamado Yakov Kots.

Em 1977, Kots visitou a Concórdia University, em Montreal, no Canadá, onde apresentou os resultados de suas pesquisas sobre os efeitos da estimulação elétrica no aumento da força muscular em atletas de elite. Ele relatou que a estimulação elétrica neuromuscular podia produzir ganhos de força que eram de 30 a 40% maiores do que aqueles produzidos pela contração voluntária máxima do músculo.

Hoje, na prática dermato-funcional é comum o uso da corrente russa, haja vista seu reconhecido potencial no que se trata à musculatura hipotônica e flácida. (Borges, Fabio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p 145)

MÉTODOLOGIA

O método adotado para realização desta pesquisa se constituiu em uma revisão bibliográfica, tendo em vista que foi realizada para identificar estudos similares já realizados, elaborada a partir de material já publicado (GIL, 2008).

RESULTADOS

Encontrou-se na literatura artigos que falam sobre a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) que é uma estratégia clínica bem documentada, por meio de pesquisas realizadas, para aumento da performance muscular. Diversos estudos disponíveis na literatura da área investigaram o papel da estimulação elétrica como forma de induzir fortalecimento muscular. O cientista russo Yakov Kots foi um dos primeiros pesquisadores a relatar ganhos de força em músculos saudáveis de atletas de elite com a aplicação de uma corrente elétrica alternada simétrica, sinusoidal, de 2.500 hertz (Hz) (média freqüência), que era modulada em bursts a cada 10 milissegundos para fornecer 50 bursts por segundo. Esse tipo de corrente ficou conhecido comercialmente como "corrente russa".

Atribui-se às correntes de média freqüência maior conforto sensorial à estimulação, pois esse tipo de corrente, em função da alta freqüência de sua onda portadora (2.500Hz), minimizaria o desconforto sensorial na pele, permitindo que a estimulação seja mais intensa e profunda, o que resultaria em maior indução de força de contração muscular. Alguns estudos demonstram que as correntes de média freqüência são mais agradáveis que as correntes pulsadas de baixa freqüência, corroborando os achados de Kots. Entretanto, outros estudos não confirmam essa superioridade da "corrente russa" sobre os estimuladores de baixa freqüência convencionais.( w.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922009000100011&script=sci_arttext&tlng=Directory)

Foram realizadas pesquisas para viabilizar uma rápida melhora do quadro puerperal, que optou-se pelo uso da eletroestimulação com corrente de média freqüência(corrente russa), numa corrente de média freqüência, como é o caso da corrente russa, o desconforto pelo qual o indivíduo está sendo submetido é sensivelmente diminuído devido à menor impedância oferecida à passagem da corrente, e a estimulação elétrica é bem mais eficaz uma vez que recruta um maior número de fibras musculares.

Existem vários relatos na literatura, que incluem resultados satisfatórios do uso da eletroestimulação para melhora da qualidade da função muscular. Os objetivos da técnica incluem: manter a qualidade e

Quantidade do tecido muscular, recuperar a sensação de tensão muscular, aumentar ou manter força muscular, e estimular o fluxo de sangue no músculo. O aumento da força muscular com eletroestimulação

Pode ser alcançada em pouco tempo e este fortalecimento se dá artificialmente.

Kits, professor de medicina desportiva da academia do estado de Moscou, foi o primeiro a utilizar uma corrente alternada de média freqüência para o fortalecimento muscular. Estimulou-se tanto o músculo

isolado como o grupo muscular (diretamente sobre o