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AS FOLHAS

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Por:   •  29/1/2014  •  2.669 Palavras (11 Páginas)  •  424 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A folha faz parte do sistema caulinar e, no sentido mais amplo da palavra, é um órgão altamente variável em estrutura e função. Nenhum órgão vegetativo das plantas apresenta tão grande polimorfismo e adaptação a diferentes meios e funções. Em geral a folha evidencia com clareza sua especialização para a fotossíntese pela forma laminar.

A transpiração, a eliminação e a absorção dos gases atmosféricos através dos estômatos, além da condução e distribuição da seiva e reserva de nutrientes são fenômenos fisiológicos de grande importância realizados pela folha.

A folha tem origem exógena nos caules e ramos, a partir da região periférica do ápice caulinar. Forma - se como uma expansão lateral do caule, sendo que em sua estrutura aparecem todos os tecidos equivalentes aos do caule. A folha é caracterizada por apresentar crescimento determinado, tendo por isso seu meristema apical de curta duração. Este tecido logo se transforma em tecido permanente, ao passo que a base foliar pode continuar por mais tempo a atividade meristemática (crescimento intercalar). Alguns Pteridófitos tem crescimento apical foliar de longa duração.

As folhas diferem na forma, textura, grau de cutinização, quantidade de tecidos mecânicos presentes, em seus padrões de distribuição no caule, em sua nervação (distribuição das nervuras).

As plantas, com relação às folhas, podem ser: sempre - verdes (nunca completamente sem folhas), decíduas (folhas eliminadas periodicamente).

A folha mostra uma enorme variação. Isso diz respeito não só à forma externa e à estrutura interna, mas também à função. A forma da folha é determinada geneticamente e assim, específica, mas pode ser modificada em adaptação a certas condições ambientais Existem grandes diferenças entre as espécies vegetais, a respeito da configuração externa e interna bem como sua posição no caule. Tais diferenças contribuem para a multiplicidade d manifestações externas (Nultisch, 2000). De acordo com Damião Filho & Môro (2005) a folha, tanto no seu aspecto externo, quanto anatômico, é o órgão que apresenta mais variação entre as espécies vegetais.

A folha é um dos órgãos mais expostos do vegetal, estando sujeita diretamente, às variações do ambiente, sendo um elemento importante para a análise autoecológica de uma espécie ou em estudos de comunidades vegetais, podendo inclusive apresentar diferenças marcantes quando em diferentes alturas de um mesmo indivíduo (Yáñez-Espinosa et al., 2003). Desta maneira, este órgão foi ser escolhido para analisado, sob diferentes aspectos. Portanto, os objetivos do presente trabalho foram:

Fazer uma análise prévia da diversidade de angiospermas (folhas) na cidade de Santa Inês.

Analisar folhas de sol e de sombra para identificar as características que respondem aos níveis contrastantes de irradiação solar em nível anatômico, bioquímico e fisiológico.

MATERIAL E MÉTODO:

Para o presente estudo foram utilizado computador, internet, livros, grande diversidades de órgãos (folhas) que varia em tamanho, forma e cor.

AS FOLHAS

As folhas normalmente possuem aspecto laminar, evolutivamente uma especialização para aumentar a superfície de captação luminosa e, assim, possibilitar a realização de sua principal função: fotossíntese, transpiração e respiração vegetal.

Existem diferentes tipos morfológicos de folhas e modificações foliares conforme as variadas espécies de plantas, por exemplo: gavinhas, podem ser variações do caule ou das folhas com função de prender as plantas trepadeiras a um suporte (maracujá); brácteas, folhas atrativas a insetos e pássaros, geralmente coloridas posicionadas na base das flores (primavera); e folhas de plantas carnívoras, modificação em válvula para apreensão e digestão de pequenos animais.

Alguns tipos morfológicos. Esse anexo vegetativo desenvolve-se a partir dos primórdios foliares, derivado das gemas apicais do caule, durante o crescimento caulinar.

A composição completa de uma folha compreende as seguintes estruturas: Limbo → área de expansão laminar da folha, podendo ser simples (limoeiro) ou subdividida em folíolos, no caso das folhas compostas (sibipiruna).

Pecíolo → haste de sustentação foliar típico das dicotiledôneas interliga o limbo ao ponto de fixação no ramo caulinar.

Bainha → invaginações das folhas em monocotiledôneas, que envolvem o caule dando suporte às folhas.

Estípulas → pares de pequenas projeções filamentosas, quando presentes, estão associadas ao ponto de inserção do pecíolo. Anatomicamente uma folha é revestida por epiderme uni estratificada (uma camada), delimitando uma região interna (o mesófilo) formada por células parenquimáticas com grande concentração de cloroplastos. Espalhados na superfície da epiderme dispõem-se os estômatos, células que realizam as trocas gasosas com o ambiente, através de um orifício denominado ostíolo, permitindo o mecanismo de transpiração e respiração das plantas.

Algumas exceções, as plantas xerófitas de clima árido, sujeitas ao processo adaptativo em razão da escassez de água, desenvolveram folhas pequenas com uma camada de cutina (substância impermeável) e poucos estômatos na epiderme pluriestratificada.

VEGETAÇÃO XERÓFITA

A folha é um apêndice caulinar presente em quase todos os vegetais superiores, salvo exceções, como por exemplo, em algumas espécies das famílias Euforbiácea e Cactácea e, onde nesta última é comum a transformação em espinhos. A folha é o órgão vegetativo que apresenta grande polimorfismo e adaptações a diferentes ambientes e funções. Em geral são estruturas planas (finas e amplas), de modo que o tecido clorofiliano, responsável pela fotossíntese, fica próximo à superfície. Se a forma da folha facilita a captação da luz, as aberturas necessárias para a absorção do gás carbônico levam ao mesmo tempo à perda de água.

As folhas são as principais fontes de perda de água das plantas. Tendo-se em conta que a transpiração excessiva pode levar à desidratação e, até mesmo, à morte das folhas ou das plantas, em sentido amplo, a forma e a anatomia da folha

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