AS LESÕES DE MENISCO E LIGAMENTO CRUZADO
Por: leandro.sammarco • 17/7/2020 • Artigo • 1.025 Palavras (5 Páginas) • 235 Visualizações
LESÕES DE MENISCO E LIGAMENTO CRUZADO
Autor:
Leandro Riccioni Sammarco
Faculdade Anhanguera, Taubaté/SP/Brasil.
RESUMO
Sabemos que a articulação tibiofemural é compreendida por um conjunto de ligamentos, tendões, musculos, sacos sinoviais e cartilagens formando um complexo sistema de dobradiça e amortecimento que o tornando em uma articulação que é capaz de executar movimento que tem sua amplitude de movimento em extensão-flexão de 5°-0°-140°, capaz de rotação lateral e medial em 30°-0° -10°, sendo sustentado pelo complexo de ligamento e tendões que limitando esta movimentação, e quando se dá alguma alteração neste complexo, existe a instabilidade desta articulação, dificultando a mobilidade cotidiana do indivíduo, limitando seus movimentos e ocasionando dor e incômodo na região afetada.
PALAVRAS-CHAVE: Joelhos, Ligamentos, Menisco, LCA, LCP.
INTRODUÇÃO
A articulação do Joelho é do tipo bicondilar e se comporta como uma dobradiça, posui dois graus de liberdade de movimento que são a extensão e flexão que sai de 5° -0° e 140° de amplitude máxima na sua flexão, e os movimentos de rotação lateral de forma excêntrica [figura 1].
As múltiplas funções dos joelhos normais são de resistir a grandes forças, fornecer adequada estabilidade e proporcionar grande amplitude de movimento.
O complexo de estabilização do joelho é formado por diversos elementos de ancoragem. São eles: cápsula ligamentar, ligamento poplíteo oblíquo, ligamento posterior, meniscos lateral e medial, ligamento transverso e ligamento coronário.
Sua mobilidade é possivel devido ao conjunto de estrutura ósssea e a estabilidade é mantida pelos tecidos moles como, músculos, ligamentos, e cartilagens.
O foco principal deste estudo sé dá no clplexo de ligamentos de sustentação articular do joelho que é composto por quatro grandes ligamentos e que torna funcional esta articulação, sendo que qualquer que seja a interferencia em algum desses, a ADM articular fica prejudicada.
Os quatro principais ligamentos são: Ligamento cruzado posterior (LCP), Ligamento colateral medial (LCM), Ligamento colateral lateral (LCL) e o Ligamento cruzado anterior (LCA).
O LCA e LCP [Figura 2] proporcionam o controle e estabilidade ao joelho, durante os movimentos internos de flexão e extensão. Os ligamentos cruzados teem este nome, pois formam uma cruz quando vistos de lado e de frente, vistos de cima eles são em paralelo, são constituídas de fibras de colágeno, multifasciculares e paralelas, estão em diferentes graus de tensão conforme o grau de flexão do joelho. Com o joelho em extensão, as fibras estão paralelas; com o joelho em flexão as fibras anteriores cruzam sobre as fibras posteriores.
Os meniscos [Figura 3] são estruturas fibrocartilaginosas semicirculares localizadas entre os côndilos femorais e o platô tibial.
Suas funções são a transmissão de força, a absorção de choque, a estabilização articular, a nutrição da cartilagem e a lubrificação articular. Eles transmitem aproximadamente 50% das forças de sustentação do peso na extensão e 85% na flexão. A função na absorção do choque em marcha se dá por meio de deformação viscoelástica. O formato dos meniscos contribui para a distribuição do líquido sinovial por toda a articulação, nutrindo e lubrificando a cartilagem.
[pic 1]
Figura 1
[pic 2]
Figura 2
[pic 3]
Figura 3
A maior incidência de lesões ligamentares ocorre em indivíduos entre 20 e 40 anos de idade, como resultado de lesões desportivas, sendo o LCA o ligamento mais lesionado dentre eles, essas lesões podem ser totais ou parciais.
Os mecanismos que ocasionam as lesões ligamentares e de menisco ocorrem devido às forças que atuam sobre o fêmur e a tíbia, representadas pela gravidade e pela ação muscular que inicia, inibe ou estabiliza movimento. Devido ao comprimento dos braços de alavanca e do peso corporal, forças consideráveis atingem a articulação comprometendo a sua estabilidade, principalmente no movimento de extensão completa [Figura 1]. As de lesões são biomecanicamente descritas como:
- Hipertensão;
- Hiperflexão;
- Hiperextensão;
- Lesões em Varo e Valgo.
As lesões ligamentares podem ser dos tipos:
- Estiramento (lesão grau I);
- Ruptura parcial ou total (lesão grau II e III)
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As lesões são classificadas com o tipo de cicatrização:
- lesão aguda: até 3 semanas; podem cicatrizar.
- lesão subaguda: de 3 semanas a 3 meses; talvez cicatrizem;
- lesão crônica: mais de 3 meses; não cicatrizam adequadamente.
[pic 4]
Figura 4 – Rm de ruptura total LCA no terço médio posterior
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