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Aborto

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Por:   •  11/10/2014  •  Seminário  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  338 Visualizações

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Abortar significa interromper qualquer coisa, de forma irreversível. Falar sobre a interrupção da gravidez é pensar de varias maneiras frente à sociedade. Criticar esse ato é algo que nos força a pensar sobre tudo que poderá acontecer: como se pode fazer; por que fazer; o que diz a lei. Julgar e questionar situações tendo em vista que são duas vidas: a mãe e o feto.

A pergunta que se faz é se o embrião/feto é propriedade da mãe, sujeito à sua vontade, ou se têm seus direitos com capacidades limitadas. A contraposição doa direitos do embrião(até 12 semanas de gestação)/feto(de 12 à 40 semanas) direitos da mulher. Será ele um ser humano vivo?

Digamos que não! O ser humano tem cabeça, tronco, membros e autonomia. Essa pergunta se contrapõe a identidade da espécie humana e sua autonomia. O ser podendo variar seus padrões de comportamento considerados normais.

Digamos que sim! O ser que está na barriga da mãe e mais tarde se desenvolve não é mais do que uma pessoa em sua primeira fase de existência. Isso evidencia a continuação da vida, merecendo o respeito de cada ser. Está dentro da mãe, mas não faz parte dela, é individual e distinto, dependente da mesma apenas para se alimentar.

O argumento principal dos defensores da lei ou discriminação do aborto é o do respeito à autonomia reprodutiva da mulher e/ou do casal, baseado no princípio da liberdade individual. Já os oponentes do aborto, como religiões que defendem a ideia de que a vida humana é sagrada por princípio. Os prepotentes unem-se em torno de um valor – autonomia, enquanto os oponentes esforçam-se por desdobrar o princípio da heteronomia.

A teoria da potencialidade sugere que o feto humano representa a possibilidade de uma pessoa humana e, portanto, não pode ser eliminado. No entanto, para ambos, o aborto tem significado moral e jurídico de um assassinato.

O que dizem os teóricos:

O discurso metafísico ontológico representado por Sócrates, Platão, Cínicos, Maniqueus, Plotino, Santo Agostinho (e outros) defende a existência de um mundo corruptível em oposição ao mundo incorruptível. O pecado é viver no mundo e ter um corpo físico seja no interior do ventre ou no exterior significa um afastamento de Deus. O pecado não é somente o aborto e sim a alma vivenciar ou experienciar um corpo material. Quando estamos vivenciando o corpo estamos afastados da divindade.

O discurso metafísico ôntico explicado principalmente por Aristóteles, Estóicos, Proclo, Boêcio, Escoto e Tomás de Aquino salienta que o mundo é movimentado por Deus e o viver no mundo material implica estar em evolução em direção a perfeição. O aborto não pode ser recriminado, pois tudo acontece conforme a vontade de Deua e a materialização dele na Terra. Não existe pecado, existem graus de desenvolvimento, ou seja, níveis de aproximação de Deus.

http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=17457

Filosofia e Aborto, por Marcos Spagnuolo Souza, 27/04/2014 às 11:56.

O aborto e a medicina:

Os médicos devem criar condições favoráveis a uma gravidez e permitir que esta chegue o fim. Para muitos a relação com a gestante é fonte de conflitos, nomeadamente

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