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Abuso Sexual

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Por:   •  4/11/2014  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  399 Visualizações

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Um levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e divulgado pela Agência Brasil aponta que 88% das crianças abusadas sexualmente foram molestadas por pessoas da família ou próximas a ela. De cada dez, quatro foram vítimas do próprio pai e três, do padrasto.

O Programa de Psiquiatria e Psicologia Forense (Nufor) do hospital acompanhou 205 crianças abusadas entre 2005 e 2009. A análise indicou o pai como agressor em 38% dos casos, o padrasto em 29%, um tio em 15% e algum primo em 6%. De acordo com a pesquisa, há também agressões feitas por vizinhos (9%) e desconhecidos (3%) das ocorrências.

O estudo revela ainda que a maioria das vítimas tem até dez anos de idade e 63,4% do total são meninas. Para o psicólogo e coordenador da pesquisa, Antonio de Pádua Serafim, as mães deveriam monitorar o que acontece dentro de casa para prevenir as agressões, já que as crianças não conseguem entregar seus algozes. “É gritante o fato de o pai ser o maior agressor. Ele é justamente quem deveria proteger”, comenta.

Segundo o especialista, as crianças costumam dar sinais do abusos pelo comportamento. As mães, portanto, devem ficar de olho nas alterações de humor dos filhos. “Uma mudança brusca é a maior sinalização de abuso”, diz Serafim.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/de-cada-dez-criancas-abusadas-sexualmente-quatro-sao-vitimas-do-pai-diz-estudo

¬¬¬http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/917455-quase-40-das-criancas-violentadas-foram-vitimas-do-pai.shtml

Maioria das crianças sofre abuso sexual do pai ou padrasto

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo revela que quatro a cada dez crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo próprio pai e três pelo padrasto. O tio é o terceiro agressor mais comum (15%), seguido de vizinhos (9%) e primos (6%). Pessoas desconhecidas representam apenas 3% dos casos.

Em 88% das violências sexuais infantis praticadas, o agressor faz parte do círculo de convivência da criança. A maioria dos casos ocorre com meninas (63,4%), vindas da capital com menos de dez anos de idade.

Foram analisados 205 casos de abusos com crianças e adolescentes de seis a quatorze anos, ocorridos entre 2005 e 2009. Em sua maioria, elas chegam ao hospital para serem atendidas, levadas por mães ou responsáveis legais. Também são encaminhados, em menor número, casos vindos de conselhos tutelares e abrigos. “A ocorrência de comportamentos pedofílicos ocorre em vários segmentos da sociedade, infelizmente, dentro de casa, com quem deveria proteger”, afirma o psicólogo e coordenador da pesquisa, Antonio de Pádua Serafim.

A maioria das agressões sexuais ocorre com meninas (63,4%), vindas da capital com menos de dez anos de idade. As vítimas recebem acompanhamento psicológico e tiveram o perfil analisado pelo NUFOR (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

O programa está preparado para atender as vítimas e também os agressores, mas estes nunca aparecem, segundo os pesquisadores. As crianças inicialmente são avaliadas pelos psiquiatras e psicólogos, e, em seguida entram em programa de psicoterapia individual por 16 sessões, com consultas

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