Agentes hipoglicemiantes / resfriados orais
Artigo: Agentes hipoglicemiantes / resfriados orais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Elisvania • 28/8/2014 • Artigo • 2.717 Palavras (11 Páginas) • 346 Visualizações
Hipoglicemiantes/Antidiabéticos Orais:
Recentemente um grupo de cientistas ingleses encerrou uma das maiores e mais longas pesquisas mundiais sobre o tratamento por via oral do diabetes tipo II. O estudo, que durou mais de 15 anos, acompanhando cerca de 5.200 pacientes, testou todas as opções de hipoglicemiantes e antidiabéticos orais e os resultados no organismo.Para a tranqüilidade de médicos e pacientes do mundo inteiro, a conclusão foi positiva. Todos os medicamentos existentes no mercado têm efeitos benéficos, reduzindo bastante o número de complicações.
Os tipos mais conhecidos são as sulfoniluréias (que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas), as biguanidas (que aumentam a sensibilidade do organismo à insulina já produzida) e a acarbose (que torna mais lenta a absorção da glicose no intestino, dando tempo ao organismo para manter a glicemia normal).
Além destes três tipos básicos surgiram recentemente, os sensibilizadores de insulina de última geração chamados thiazolidinedionas, cujo representante mais conhecido é o troglitazone (ainda não disponível no mercado brasileiro), que tem um mecanismo de ação diferente.
A escolha do antidiabético a ser usado ocorre de acordo com as características de cada um. Um paciente obeso, por exemplo, irá se beneficiar mais de um antidiabético do tipo biguanida, porque ela não atua promovendo maior secreção de insulina, ou seja, não contribui para o aumento de peso. Ao contrário, provoca até uma certa falta de apetite (um dos efeitos colaterais), reduzindo o ganho de peso e facilitando o controle do diabetes.
A acarbose seria reservada para aqueles pacientes que tem uma elevação muito significativa da glicemia, logo após as refeições. Pelo fato da acarbose atuar tornando mais lenta a absorção dos carboidratos, isso faz com que esses níveis aumentem devagar no sangue e, com isso, permite que a insulina atue de maneira progressiva. Os outros pacientes sem estas características iniciariam com as sulfoniluréias.
Tipos de insulina são usados no tratamento do diabetes:
São usadas insulinas de origem animal, como as retiradas dos pâncreas de boi e porco; as insulinas humanas fabricadas através de bactérias previamente preparadas; e as mistas (mistura de insulina bovina e suína).
Quanto ao tempo de ação do efeito redutor do açúcar no sangue (glicemia), as insulinas são separadas em: de ação rápida (insulina Regular com aspecto transparente, semelhante a água potável), de ação intermediária (insulina HPH ou Lenta com aspecto leitoso) e de longa duração (também com aspecto leitoso).
Nos últimos anos, surgiram os análogos da insulina humana, fabricados através da engenharia genética, alguns a com sua função redutora do açúcar muito rápida e outros com esta função mais demorada.
Complicações crônicas:
Acometem as pessoas que não controlam bem o diabetes, levando à perda da visão, problemas renais, circulatórios, diminuição e perda da sensibilidade e impotência sexual. Portanto, quando o controle do diabetes não é adequado, a pessoa pode apresentar as complicações conseqüentes do açúcar elevado no sangue.
As principais complicações são aquelas que aparecerão no curso dos anos de evolução do diabetes. São as complicações dos vasos sangüíneos como o infarto no coração; o aumento da pressão arterial; o derrame ou a isquemia cerebral; o pé diabético; as lesões dos rins com insuficiência renal; as lesões dos nervos com aparecimento de dor; as paralisias; as lesões dos olhos com a catarata e, principalmente, a retinopatia diabética que pode levar a redução e até a perda da visão.Estas complicações que surgem em decorrência do não tratamento ou do tratamento irregular do diabetes, são responsáveis por aumento do número de consultas, exames, internações, cirurgias e outros procedimentos médicos. Elas aumentam a incapacidade laborativa provisória ou permanente da pessoa com diabetes, e são causadoras de um enorme impacto econômico e social em nosso meio. O mais importante é que todas estas complicações podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado do diabetes.
Insulina humana NPH e insulina humana regular. É indiscutível o benefício advindo do uso de insulina nos diferentes tipos de diabetes. Em diabetes tipo 1 é o medicamento que repõe a deficiência absoluta do hormônio endógeno. No de tipo 2, é usada quando dieta e antidiabéticos orais não foram suficientes para o controle da glicemia e, de maneira transitória, em gravidez, lactação e condições de estresse (cirurgias, traumas). A insulina regular ou cristalina, de rápida ação, está indicada em cetoacidose, gravidez e trabalho de parto, situações emergenciais, em combinação com insulinas de ação intermediária ou prolongada, em bombas de infusão subcutânea e em tratamento tipo bolus antes das refeições. A insulina isófana (NPH), de ação intermediária, é usada em tratamento de manutenção para controle glicêmico basal.
Formulações de insulina, métodos e vias de administração e esquemas de tratamento constituem os aspectos que mudaram mais modernamente. Todas as formulações de insulina humana são consideradas essenciais para permitir flexibilidade de administração e pelo menor índice de alergenicidade.
INDICAÇÕES
• Tratamento de diabetes melito tipo 1.
• Tratamento de diabetes melito tipo 2 em pacientes não controlados com dieta e antidiabéticos orais.
• Tratamento de cetoacidose, coma hiperosmolar e na vigência de cirurgia, infecção ou traumatismo em diabéticos de tipos 1 e 2.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Hipersensibilidade a algum componente da formulação.
• Hipoglicemia.
PRECAUÇÕES
• Redução da dose em insuficiência renal e hepática.
• Condições que reduzem a necessidade de insulina: diarréia, vômitos, hipotiroidismo, insuficiência renal (ver Apêndice D – Fármacos e Nefropatias) e hepática (ver Apêndice C – Fármacos e Hepatopatias).
• Condições que aumentam a necessidade de insulina: febre, hipertireoidismo, traumas, infecções, cirurgias.
• Monitorização de episódios de hipoglicemia durante exercício físico e longos períodos em jejum.
• Monitorização
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