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Agua

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Por:   •  3/10/2013  •  Resenha  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  442 Visualizações

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Achei “interessante” para analisarmos o que realmente estamos fazendo como os nossos celulares... qual o verdadeiro significado dos mesmos para nos?

Mexeu comigo pois eu mesma já dei boa noite para a minha filha, dentro da mesma casa, através de mensagem !!!

A que ponto chegamos !?!?!?!?!!?

Um ótimo final de semana a todos e que Deus abençoe a todos...

A vida sem celular

* por Tom Coelho

Quando você perder, não perca a lição.”

(Dalai Lama)

No dia 28 de outubro de 2012 meu celular foi furtado. Eu terminara de ministrar uma palestra em um evento aberto e atendia a alguns participantes, como de hábito, quando alguém sorrateiramente foi ao palco e subtraiu o aparelho que estava dentro do bolsão frontal de minha mala executiva. Mais ainda, o meliante, provavelmente com apoio de outra pessoa, também acessou minha carteira, retirou todo o dinheiro e recolocou-a intacta em relação a documentos e cartões.

Fui dar por conta do ocorrido cerca de uma hora depois. E, honestamente, gostaria de encontrar o protagonista para prestar-lhe toda a minha... gratidão!

Lição 1 – Simplicidade

Após comunicar a operadora de telefonia celular e bloquear o aparelho, aproveitei que era um domingo e fui a um shopping para adquirir uma nova carteira. A minha não fora furtada, mas poderia tê-lo sido. E ao analisar seu conteúdo, desprovido de dinheiro, topei com diversos cartões bancários e de empresas, além de documentos de porte não obrigatório. Questionei-me: para que carregar tudo isso?

Cheques não são mais utilizados, título de eleitor só tem serventia a cada dois anos, cartões de fidelidade podem ser acessados pelo CPF. Assim, era preciso esvaziar aquela carteira que, de tão magra, precisou ser substituída.

Hoje carrego a habilitação, o cartão do convênio médico, um cartão de crédito e um de débito. Fim! E isso nos conduz a uma importante reflexão: precisamos resgatar a simplicidade.

Exemplificando, dois ternos e dois pares de sapatos são suficientes para qualquer homem, aliados a cinco camisas sociais e, por vaidade, igual número de gravatas. Isso me faz lembrar uma cena do filme “A mosca”, na versão dirigida por David Cronenberg, quando Jeff Goldblum abre seu guarda-roupas evidenciando apenas ternos pretos e camisas brancas, ao que sentencia: “Não quero perder tempo pensando no que irei vestir pela manhã”.

Lição 2 – Estupidez corporativa

No início da semana fui atrás de repor o aparelho. A tarefa parecia fácil, ao menos para mim, pois dentre os inúmeros modelos disponíveis eu sabia exatamente o que desejava: o mais barato, disponível por uma nota de cem reais. Porém, no momento de fazer a habilitação, um problema: o serviço estava bloqueado.

Ocorre que quando fiz o plano corporativo, adquiri também um modem para acessar a rede através de meu notebook. Entretanto, o aparelho não funcionava. Ao acionar a operadora, insistiam que eu deveria procurar o fabricante do modem! Após quase um ano sem solução e pagando por um serviço que não utilizava, cancelei-o. Contudo, a operadora insistiu na cobrança gerando um débito indevido, despropositado e ilegal, que surgiu naquele instante como impeditivo para habilitar um novo aparelho.

Dentro deste contexto, ou eu pagava por um débito injusto, ou não teria meu número de volta. Fiquei com a segunda opção, entrando para a restrita família dos “sem celular”.

Registre-se, neste momento, a incompetência da empresa de telefonia. Primeiro, ao não reconhecer e buscar solucionar o problema com

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