Asma Pediátrica
Monografias: Asma Pediátrica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nayara166 • 15/3/2015 • 406 Palavras (2 Páginas) • 315 Visualizações
A asma é considerada a mais importante alergia respiratória, tendo em vista suas sérias implicações físicas, sociais e econômicas, as quais determinam sofrimento tanto ao indivíduo portador como a seus familiares. Há tipos variados de asma: Asma alérgica, asma não alérgica, asma intermitente e asma persistente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2006).
Caracterizada como uma doença inflamatória crônica, que leva a hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo, a asma pode ser reversível espontaneamente ou com tratamento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2006).
Quando os bronquíolos inflamam segregam mais muco, o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco (SANTOS 2007).
Na maioria dos casos é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família (SANTOS 2007).
A porta de acesso prioritária para controle e atendimento de crises de Asma no SUS é a Atenção Primária, e para atender a população infantil, principalmente nas camadas de baixa renda, onde a ausência de uma alimentação e cuidados adequados agravam o quadro, criou-se o programa Criança que Chia.
Este projeto visa a reorganização da assistência ambulatorial e hospitalar às crianças portadoras de pneumopatias, particularmente a asma, no âmbito do SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2011).
Porém as unidades de pronto atendimento (UPA) e serviços de emergência constituem-se frequentemente no principal meio de acesso da população que recebem crianças na fase aguda ou crônica da doença (SANTOS 2007).
Então, as instituições de saúde, devem estar preparadas para o atendimento dessas crianças, com isso, a atuação do enfermeiro é primordial, pois possui relevância na assistência adequada para cada caso e consequentemente, na gestão de sistema de saúde (AARESTRUP e TAVARES, 2008).
Mas o enfermeiro pode sofrer interferências na sua organização que acabam comprometendo seu desempenho, como: condições de trabalho insatisfatórias, tensão provocada pela pressão da demanda excessiva, falta de recursos, entre outros (AARESTRUP e TAVARES, 2008).
Diante deste contexto, da grande admissão de crianças em crise asmática nos serviços de urgência, acredita-se, portanto, que para que exista a qualidade do atendimento, é necessária uma gestão efetiva com um serviço de saúde organizado. Com o uso de ferramentas como o Diagnóstico Situacional (DS) e Planejamento Estratégico Situacional (PES), poderemos conhecer melhor a realidade da instituição, levantando seus pontos positivos e negativos, buscando uma melhor organização para o atendimento de crianças em crise asmática. Então foi elaborada a seguinte pergunta de partida:
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