Aspectos positivos e negativos da auto-medicação
Artigo: Aspectos positivos e negativos da auto-medicação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thcm • 15/11/2013 • Artigo • 378 Palavras (2 Páginas) • 3.188 Visualizações
Aspectos positivos
Atualmente, é debatido se a automedicação poderia apresentar benefícios à população. A automedicação responsável é uma prática aconselhável pela OMS, por ser positiva para o sistema de saúde, ao reduzir custos, o absentismo e melhorar a produtividade. Pois iria ajudar a diminuir a utilização desnecessária dos serviços de saúde, esta prática reduz o número de consultas, permitindo que os médicos atendam casos onde o seu conhecimento é realmente indispensável.
Outro ponto positivo da indicação farmacêutica diz respeito à possível diminuição de tarefas burocráticas que implicam uma consulta médica e a prescrição subseqüente. Bem indicada, ela pode contribuir para diminuir as faltas ao trabalho devido ao tempo gasto nas consultas e nos deslocamentos aos centros de saúde
A automedicação também está presente nas crenças e tradições populares que utilizam as propriedades curativas de muitas plantas, como babosa e pata de vaca. O uso de plantas medicinais é conhecido como medicina alternativa ou terapia não convencional.
Aspectos Negativos
A automedicação inadequada pode ter como conseqüências efeitos adversos, enfermidades iatrogênicas e mascaramento de doenças evolutivas, representando, portanto, problema a ser prevenido.
Grande parte dos medicamentos utilizados com grande freqüência entre gestantes, crianças e idosos não possui estudos de toxicidade para estas faixas etárias e condição fisiológica. Ao mesmo tempo, estas são condições em que há maior probabilidade de desenvolvimento de efeitos adversos e reações de toxicidade importantes.
Todos os medicamentos possuem efeitos colaterais, como por exemplo, os:
Analgésicos/Antiinflamatórios/Antipiréticos: distúrbios gastrointestinais – dispepsia, diarréia, náusea, vômito e úlceras pépticas; lesões cutâneas – erupções leves, urticária e reações de fotossensibilidade até doenças mais graves e potencialmente fatais; distúrbios de coagulação – aumentam o tempo da coagulação, podendo causar hemorragias; distúrbios da medula óssea e distúrbios hepáticos.
Anticoncepcionais: hemorragia, ganho de peso, acne, depressão e ansiedade.
Antibióticos: resistência bacteriana, superinfecção, colite e diarréias.
Esteróides anabólicos: calvície, hipertrofia da próstata, agressividade, hipertensão, limitação do crescimento, aumento do colesterol, virilização em mulheres, ginecomastia, dor de cabeça, impotência e esterilidade, insônia, hepatotoxidade, problemas de tendões e ligamentos
Conclusão
Campanhas sobre a automedicação são realizadas constantemente,
assim proporcionando à população um conhecimento sobre os riscos dessa prática. Como foi dissertado nesse trabalho a automedicação pode ser benéfica se aplicada de maneira correta. Nesse caso cabe a cada um o discernimento para avaliar como aplicar essa prática em sua vida sem prejudicar a
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