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Broncopneumonia em recem nascido

Por:   •  2/5/2016  •  Artigo  •  867 Palavras (4 Páginas)  •  1.953 Visualizações

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BRONCOPNEUMONIA EM RECÉM – NASCIDO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

INTRODUÇÃO

Dentre as várias patologias que acometem o recém-nascido, as pneumonias e as broncopneumonias apresentam uma das mais importantes causa mortis do grupo pediátrico, pela freqüência com que acometem as crianças e pela gravidade que as acompanham. Segundo dados estatísticos, são elas a terceira causa de mortalidade infantil no Brasil.

DEFINIÇÃO

São processos infecciosos dos pulmões, geralmente agudos, comprometendo alvéolos, bronquíolos, brônquios e espaço intersticial, que adquirem características diferentes conforme o agente etiológico, idade do paciente, doença de base, estado nutricional e imunitário.

CLASSIFICAÇÃO

1.        Pneumonia intra-uterina: infecção adquirida através de aspiração de mecônio para árvore  brônquica:

  • Infecção ascendente e
  • Infecção transplacentária

2.        Pneumonia adquirida no período perinatal e pós-natal: infecção neonatal do pulmão, adquirida no berçário devido à:

  • Aspiração de alimentos ou conteúdo gástrico;
  • Secundária à septicemia através do coto do cordão umbilical ou lesão da circuncisão que são sítios primários freqüentes de infecção purulenta;
  • Infecções aéreas ou de contato: infecções quase sempre trazidas pelos manipuladores de outras crianças com infecções de pele  tais como: pústulas estafilocócicas ou impetigo neonatal, causado por estreptococos. Podem ser:

Bacteriana, Virótica, Micótica ou Protozoários e

pneumonia por Pneumocystis  carinii.

3.        Pneumonia associada com equipamento respiratório: ocorre nas crianças que são mantidas por muito tempo em respiradores ou outras técnicas tais como: técnica prolongada; intubação endotraqueal. Exemplo: pneumonias crônicas secundárias, causadas por pseudomonas.

ETIOLOGIA

As broncopneumonias podem ser adquiridas antes do trabalho de parto, isto é, intra-útero, no curso do trabalho de parto, no momento do nascimento e após o nascimento.

Os agentes causais nas pneumonias do grupo I mais freqüentes  são aqueles que habitam o trato genital materno: estreptococos do grupo B e bactérias gram-negativas, predominando a E.Coli.

Nas pneumonias do grupo II os germes mais freqüentes são Staphylococcus aureus e bactérias gram-negativas de origem hospitalar, tais como: Pseudomonas, Klebsiella e E. Coli. Entre os vírus, predominam os vírus sincicial respiratório, influenza e parainfluenza.

Fatores Individuais – Os RN prematuros são mais vulneráveis as pneumonias do tipo aspirativo.

Os RN imunodeprimidos são susceptíveis ao Pneumocystis  carinii.

Acidentes obstétricos e partos prolongados.

Fatores Ambientais – Agentes infecciosos  nas narinas e pele de adultos e funcionário de berçário.

QUATRO CLÍNICO

  • Inicio de infecção de vias aéreas superiores;
  • Febre alta tosse seca, no inicio e depois produtiva;
  • Dispnéia progressiva, sinais de toxemia;
  • Agitação ou prostração intensa, anorexia;
  • Vômitos, diarréia e desidratação.

EXAME FÍSICO

  • Apresenta-se pálida, com dificuldade respiratória;
  • Agitada, prostrada com cianose, toxemiada;
  • Tiragem intercostal e diafragmática, batimento de asa de nariz;
  • Taquipnéia com gemido respiratório constante;
  • Estertores, crepitantes e subcrepitantes.

DIAGNÓSTICO

     O diagnóstico no RN é muito difícil, é baseado no quadro clinico e confirmado pelo exame radiológico e laboratorial. Culturas de Secreções, Hemoculturas e Punções pulmonares para cultura.

TRATAMENTO

     O RN tem características fisiológicas, anatômicas e clinicas especiais, que necessitam de uma equipe interdisciplinar e técnicas aprimoradas.

- Oxigenoterapia por capuz de O2, Oxitenta com O2 úmido,

Cateter Nasal.

-        nos casos mais graves, trata-se a insuficiência respiratória através de aparelhos com ventilação mecânica;

-        antitérmicos, no caso de hipertermia;

-        sedativos, para diminuir o desconforto respiratório;

-        antibioticoterapia;

-        fluidoterápicos inalatórios, via oral ou mesmo fluidoterápicos parenterais;

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