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Assistência Ao Recém Nascido

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Por:   •  5/4/2014  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  992 Visualizações

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Assistência ao recém-nascido: perceptiva para o saber de enfermagem em neonatologia

Introdução:

Entre o final do século XIX e o inicio do século XX a assistência em pediatria era precária, não existia instituições dedicadas ao cuidado infantil, às crianças eram ignoradas do contexto médico. Ocorriam alto índices de mortalidade infantil.

Diante desde cenário, uma mobilização contribuiu para o movimento da saúde da criança, entre 1970 e 1920, que visava à preservação da vida das crianças e também dos recém-nascidos, se tornou um marco da medicina neonatal, a partir de então deu se o inicio a criação das instituições hospitalares destinadas ao cuidado específico materno infantil, que possibilitou a introdução e a criação de novas tecnologias destinadas a prevenção e manutenção da vida em pediatria .

A criação e fabricação das incubadoras ampliou os cuidados aos recém- nascidos possibilitando a vida mesmo dos que possuíam doenças congênitas. É valido destacar que na metade do século XX muitas transformações ocorreram na assistência às crianças pelos avanços tecnológicos e desenvolvimento de respiradores.

A década de 70 é marcada pela criação das unidades de atendimento especializado em neonatologias (UTI neonatal).

NEONATOLOGIA: ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Havia um sentimento de que a seleção natural se encarregaria das crianças ‘menos adaptadas’ à sobrevivência, sugerido pelo termo ‘fracote’ atribuído as crianças prematuras e as crianças nascidas com malformações.

A neonatologia iníciou-se com o obstetra francês Pierre Budin, que estendeu sua preocupação com os recém-nascidos além das salas de parto. Budin criou um ambulatório de puericultura no Hospital Charité, em Paris, no ano de 1892, e foi o responsável pelo desenvolvimento dos princípios e métodos que passaram a formar a base da medicina neonatal.

No final do século XIX outras evoluções ocorreram no tratamento obstétrico e neonatal.

Os avanços médicos e tecnológicos da época propiciaram grandes transformações no cuidado neonatal durante e após o parto. As fundações que prestavam assistência as crianças abandonadas foram transformadas em hospitais infantis; surge então, os médicos pediatras.

Ainda no início do século XX, as taxas de mortalidade entre os recém-nascidos mantiveram-se elevadas e, além da prematuridade, as infecções hospitalares também eram as responsáveis pela maioria dos óbitos.

Com os avanços técnico-científicos na neonatologia, reduziram-se as taxas de mortalidade, a infecção hospitalar foi controlada com o isolamento restrito do recém-nascido na maternidade, mas isso ocasionou a separação entre mãe e filho, prejudicando o vínculo entre eles e o aleitamento.

Avançaram-se os estudos científicos, evoluindo os diagnósticos.

Em 1932, Faber e Wilson descreveram a síndrome da angústia respiratória.

Em 1934, foi criado o “Box de Oxigênio Hess”por Julius Hess, sendo utilizado para o tratamento de distúrbios respiratórios.

Em 1937, Albrecht Peiper descreveu os distúrbios pulmonares.

Em 1938, Charles Chapple elaborou uma incubadora moderna conhecida como ‘Isollete’, no Children’s Hospital de Filadélfia.

A enfermagem também exerceu um papel fundamental no início do desenvolvimento da neonatologia. Um artigo escrito por Julius Hess traz a informação de que os melhores resultados obtidos no cuidado aos recém-nascidos prematuros eram alcançados quando enfermeiras bem treinadas estavam à frente do serviço.

Nos anos 30, observa-se uma maior atenção dada aos problemas respiratórios.

Os anos 50 também foram marcados pelas descobertas de soluções para os distúrbios relacionados com o trato respiratório. Na época não havia meios para a respiração mecânica e a apnéia infantil, era controlada pela observação das crianças que necessitavam de estímulos estas eram puxadas pelos pés por uma faixa de tecido.

Richard Pattle e Jonh Clemente descobriram, em 1957, as propriedades da parede interna do alvéolo; em 1959, Mary Ellen Avery e Jere Mead descreveram a deficiência de surfactante pulmonar como motivo da síndrome de angústia respiratória, sendo esta a causa de 2500 mortes por ano, e com isto eles proporcionaram uma explicação para o distúrbio tendo uma base para a terapia.

A partir da década de 60, os pediatras, cirurgiões e anestesiologistas infantis, defenderam a idéia do agrupamento de lactentes com patologias severas em unidades especiais, visando um tratamento mais eficaz. As maternidades para prematuros passam a ser chamadas de maternidade de tratamento especial, posteriormente unidade de tratamento intensivo para recém-nascido.

Em 1910, o Brasil tinha a taxa de natimortalidade mais alta entre os países subdesenvolvidos, cerca de 7 entre 9%. Os cuidados desenvolvidos para os recém-nascidos e, em especial, para os prematuro, foram os introdutores de uma assistência de qualidade e responsáveis pela redução da morbimortalidade peri e neonatal.

ASSISTÊNCIA AOS RECÉM-NASCIDOS:O DISCURSO DAS ENFERMEIRAS

Cuidados diretos básicos:

O primeiro artigo, datado de 1937, enfoca a técnica, em detalhes, do banho do recém-nascido: banho do recém-nascido era feito diariamente com água na temperatura de 37ºC, não ultrapassando três minutos, a água deveria ser previamente fervida, enquanto não ocorresse a cicatrização umbilical; os cuidados com os olhos, boca, nariz e ouvidos deveriam ser feitos antes do banho.

A contra-indicação do banho em recém-nascido antes da queda e total cicatrização do coto umbilical é citada, porém não é informada a maneira pela qual o recém-nascido seria higienizado.

Sobre novas tendências no cuidado com o recém-nascido, observa-se em 1964, que o banho era feito com água adicionada

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