CALLISTA ROY

CALLISTA ROY

Callista Roy, nasceu em 14 de outubro de 1939, enfermeira formada em 1963, com doutorado em Sociologia em 1977, desenvolveu um modelo de adaptação que foi a base de seu trabalho de graduação, sob orientação de Dorothy E.Johnson, desenvolveu o modelo de sistemas comportamentais como, (ciências e arte).

Através desta influencia, apresenta áreas de extrema importância para a pratica de enfermagem quais sejam, (o conceito de ambiente; o conceito de saúde).

III - O CONCEITO DE SAÚDE

O modelo de Roy começou em 1968 como bases filosóficas de enfermagem que são:

A pessoa, que pode ser um indivíduo, família ou comunidade e que está em constante interação com o meio.

O ambiente, que são todas as condições que afetam o desenvolvimento e o comportamento da pessoa.

A saúde, que é definido por Roy como um estado de processo de ser e tornar-se uma pessoa total e integrada.

Focal que é de resposta imediata, contextual que é influencia as respostas, tornando-as adaptativas ou ineficazes, focal estimulo imediato é, caracterizado pelo medo, insegurança, tensão, que são respostas ineficazes.

Residual, que os efeitos não bem definidos.

Segundo Roy, é promover respostas adaptativas e levar ao individuo a uma nova situação, onde seu modelo descreve o fato que o individuo é um ser adaptativo, de forma emocional e de forma física.

Os modos adaptativos propostas por Roy são: fisiológicos; oxigenação, nutrição, eliminação, proteção, atividade e repouso; conceito: perturbações e traumas; função de papel: conflitos e fracassos; e interdependência: ansiedade e capacidades.

É necessário habilidades e dedicação de forma que influi de maneira eficaz a adaptação individual, onde os enfermeiros devem intervir através da análise dos modos adaptativos, promovendo respostas positiva.

IV - CONCEITO AMBIENTE

Segundo Callista Roy o ambiente esta relacionado aos estímulos do interior da pessoa e aos estímulos em torno da pessoa representam o elemento do ambiente.

O ambiente é definido por ela como o principal fator em que todas as condições, circunstâncias e influências que circundam, afetam o desenvolvimento e o comportamento de pessoas e grupos.

A enfermagem tem como obrigação estudar o ambiente em que o paciente esta, seja interno ou externo para que cliente tenha o conforto necessário.

Com esse estudo ambiental, a enfermeira promove a adaptação, com mudanças que intervém para minimizar os risco de internação do cliente.

Dessa forma as enfermeiras estão aumentando o seu envolvimento e desenvolvimento nas instituições em relação a saúde, educação, indústria e política.

Devido seu envolvimento elas estão alterando os estímulos ambientais relacionados com as situações de saúde e de doença de maneira holística e de longo alcance no nível do sistema comunitário.

V - A PESSOA QUE É RECEPTORA DO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM

A pessoa que recebe o cuidado de enfermagem, segundo Roy(1984) pode ser uma pessoa, família, comunidade ou sociedade. Pela enfermeira cada um deles é considerado um sistema holístico.

Sistema:

Os aspectos individuais das partes em conjunto para formar ser unificado. As pessoas estão em constante integração com o meio ambiente, sendo assim ocorre uma troca de informação, matéria e energia. Segundo Dunn(1971), a célula é um sistema aberto vivo que tem seu mundo interno e externo, no externo retira substancia para sobreviver, no interno mantém a ordem sobre um vasto número de moléculas por isso há troca de informações, matéria, sistema e meio ambiente.

Adaptação:

O sistema adaptativo da pessoa onde tem entrada de estimulo a nível de adaptação com saída de resposta de comportamento que serve como retroalimentação. Os estímulos contextualizados pertencem a três classificações, focal é o maior grau de mudança impactante a pessoa. Os estímulos contextuais, são todos os outros estímulos interno e externo que são identificado como influencia positiva e negativa da situação. Os estímulos residuais são os fatores cujos efeitos não são claros. Com esses estímulos entram em ação os sistemas adaptativos cujo nível será determinado pela intensidade dos níveis presentes.

As respostas são individuais, e o nível de adaptação estão em constante mudanças, essas resposta são identificada pelas mudanças ocorridas, e nessa situação o enfermeiro se faz necessário para identificação dessas respostas por meio da sua percepção.

A adaptação a esses estímulos constitui a resposta do individuo e promove o equilíbrio e integridade do sistema por consequência da própria pessoa.

Roy identificou quatro modos de adaptação:

O modo fisiológico, que é a resposta física a estímulos ambientais; como oxigenação, nutrição, eliminação, atividade, repouso, proteção , sentidos , fluidos eletrólitos, função neourológica e endócrina.

O modo do auto conceito se relaciona com necessidades básicas de integridade psíquica.

O modo função do papel é a principal necessidade preenchida, é a integridade social, o papel primário determina a maioria do comportamento definido pelo sexo, idade e estágio de desenvolvimento da pessoa, determinando as realizações pelo papel secundário. O terceiro é temporário escolhido com liberdade.

O modo interdependência as necessidades afetivas são preenchidas, incluindo os valores humanos, como a afeição e amor.

Enfim o modelo de adaptação é um excelente parâmetro para ações do enfermeiro quando estão presentes as investigações do comportamento do estimulo ou diagnostico de enfermagem o estabelecimento de metas.

VI - A ENFERMAGEM

6.1 Metas de Enfermagem

Roy define as metas de enfermagem como a promoção de respostas adaptativas em relação aos quatros modos adaptativos. As respostas adaptativas são aquelas que respondem positivamente, a enfermagem tenta diminuir os impactos negativos. A enfermeira promove a saúde em todos os processos da vida, incluindo a morte com dignidade (Roy e Andrews 1991).