Teorista Callista Roy
Por: TuhCardoso14 • 28/4/2015 • Dissertação • 523 Palavras (3 Páginas) • 810 Visualizações
Teorista Callista Roy
Introdução
Explicaremos a seguir a teoria da Adaptação baseada e criada pelos conhecimentos da Enfermeira Callista Roy.
Teoria da Adaptação
Callista Roy, enfermeira formada em 1963, com Doutorado em Sociologia em 1977, desenvolveu um modelo de adaptação que foi a base de seu trabalho de graduação, sob orientação de Dorothy E. Johnson, pioneira da proposição da enfermagem como ciência e arte e que desenvolveu o modelo de sistemas comportamentais.
Sob esta influência, apresenta determinadas áreas de fundamental importância para a prática da enfermagem, quais sejam:
- A pessoa que é receptora do atendimento de enfermagem;
- O conceito de ambiente;
- O conceito de saúde;
- A enfermagem.
O receptor dos cuidados podem ser os familiares, o paciente, a comunidade ou a sociedade, cada um desses com uma adaptação individual.
Essa individualidade esta sempre em contato com o ambiente. Os indivíduos interagem entre si, trocam informações e estímulos, criando assim um sistema, que possui entradas, saídas, controles e retroalimentação.
As entradas são os estímulos e o nível de adaptação. Já a saída são as respostas comportamentais, que podem ser retroalimentadoras e determinantes dos processos de controle individual (mecanismo de enfrentamento).
Os estímulos podem ser internos ou externos ao individuo. São divididos em :
Focal, contextual e residual.
O focal é de maior impacto e causa, geralmente, mudanças.
O contextual, como o nome diz, influencia positiva ou negativamente dependendo do contexto vivido.
O residual não são claramente identificados.
Esses estímulos, provocam a adaptação do individuo, variando de acordo com a sua intensidade.
As respostas são individuais e o nível de adaptação esta sempre mudando. Nessa etapa é necessário a figura do enfermeiro, identificando o nível e o tipo de resposta. A adaptação consiste na resposta tomada pelo individuo. Roy defende que o processo de controle a adaptação se dá por meio do mecanismo de enfrentamento que pode ser genético ou hereditário e até mesmo de aprendizado.
A busca do equilíbrio então é identificada, tendo sua origem interna ou externamente ao individuo. Seus mecanismos reguladores podem ser químicos, neurais ou endócrinos.
Um exemplo é a dor, um estimulo interno que leva o paciente a perceber, avaliar, julgar e decidir.
Roy identificou 4 modos de adaptação:
- O fisiológico, resposta física aos estímulos ambientais, como a oxigenação, a nutrição, a eliminação, a atividade, o repouso e a proteção;
- O autoconceito, relacionado com a necessidade de integridade psíquica, em que o foco é o ser pessoa e o ser físico, onde predominam os aspectos psicológicos e espirituais da pessoa;
- Modo de função do papel, na qual a principal necessidade preenchida é a integridade social, aonde são identificados os papéis primário, secundário e terciário. O papel primário determina a maioria dos comportamentos e é definido pelo sexo, idade e estágio de desenvolvimento da pessoa, determinando as realizações pelo papel secundário. O papel terciário é temporário, escolhido com liberdade (por exemplo, os hobbies que temos);
- Modo de interdependência, onde as necessidades afetivas são preenchidas, incluindo os valores humanos que são por ele identificados, como a afeição, o amor e a afirmação.
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