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Callista Roy

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.200 Palavras (9 Páginas)  •  3.231 Visualizações

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METODOLOGIA DA PESQUISA – CALLISTA ROY

1. TEORIA DA ADAPTAÇÃO

Callista Roy nasceu em 14 de outubro de 1939 em Los Angeles, enfermeira formada em 1963, com Doutorado em Sociologia em 1977, desenvolveu um modelo de adaptação que foi a base de seu trabalho de graduação, sob orientação de Dorothy E. Johnson, pioneira da proposição da enfermagem como ciência e arte e que desenvolveu o modelo de sistemas comportamentais. Ela era um membro das Irmãs de José de Carondelet.  Então, em 1968, começou operacionalização do seu modelo de adaptação quando Saint Mary's College adaptou e adotou o quadro de sua teoria para a base filosófica do currículo de enfermagem. Callista Roy era membro da Academia Americana para Enfermeiras e membro da Associação Norte Americana de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA).

Ela publicou vários livros, capítulos e periódicos, ministrou palestras e oficinas que destacavam a sua teoria. Ela recebeu o Premio Fundador Nacional de Excelência na promoção de Normas Profissionais de Enfermagem, em 1981, um doutorado da Humane Letters em 1984, e Doutorado honorário do Leste Michigan University em 1986. O modelo Roy’s oferece uma classificação para ambientes estressores que podem afetar a adaptação do individuo. Seu sistema concentra-se em comportamentos adaptativos e no conjunto de processos pelos quais uma pessoa se adapta aos ambientes estressores.

Callista Roy desenvolveu o Modelo de Adaptação, em 1976. O modelo de Roy é composto por quatro elementos com determinado conceitos como: pessoa, saúde, ambiente, e o conceito de enfermagem, que são conceitos necessários para aplicação de sua teoria. Quando Roy descreve os quatro conceitos ela diz que o ambiente a pessoa a saúde e as metas de enfermagem devem caminhar juntos, para uma assistência integral a pessoa e comunidade.

1.1 Ambiente 

Os estímulos do interior da pessoa e sua volta representam o ambiente, que é definido como todas as condições, circunstâncias e influências que circundam e afetam o desenvolvimento e o comportamento da pessoa ou comunidade. 
Estes estímulos são abordados como os estressores desta pessoa ou grupo, interferindo no nível de adaptação e sendo classificados em: focal, conceitual e residual. O focal tem uma maior intensidade ocasionando mudanças consideráveis; contextual ocorre por fatores internos ou externos, apresentando respostas positivas ou negativas, já o residual as respostas são subjetivas os fatores também podem ser internos ou externos. 

1.2 Saúde 

        Sempre deve ser prioridade do Enfermeiro a saúde do paciente, para isso deve buscar ferramentas que proporcionem o equilíbrio da mesma, utilizando métodos adaptativos.


1.3 Pessoa 

Indivíduo com capacidade de adaptação, o qual recebe diversos estímulos enquanto enfrenta o processo de saúde-doença na tentativa de manter o equilíbrio corporal. 


1.4 Enfermagem 

Composta por profissionais dotados de conhecimentos científicos e técnicas, necessários para alcançar a excelência na assistência em enfermagem. Buscando estimular o paciente positivamente, favorecendo assim sua melhora. 

Vale ressaltar que, esta ciência vem acompanhada de cinco elementos do processo de enfermagem: investigação de comportamento, diagnóstico de enfermagem, estabelecimento de metas, planos para implantação e avaliação. 

2. O PROCESSO DE ENFERMAGEM

O modelo de adaptação apresentado por Roy oferece diretrizes para a enfermeira ao aplicar o processo de enfermagem.

Para Roy, ao realizar o processo de enfermagem é necessário considerar seis fases que inclui a investigação do comportamento, a investigação do estímulo, o diagnóstico de enfermagem, o estabelecimento de metas, a intervenção e a avaliação.

2.1 Investigação Comportamental

A investigação comportamental é a coleta de respostas ou comportamento de saída da pessoa por meio de sistema adaptativo. Os modos adaptativos apresentados pelo individuo, sendo eles: fisiológico, autoconceito, função do papel e interdependência favorece e facilita a enfermeira e sua equipe a decidir qual o enfoque de assistência para o atendimento a esse cliente.

Os dados específicos são reunidos pela enfermeira através do processo de observação, medição cuidadosa e técnicas de entrevistas. A investigação deve ser bem conduzida e registrada nos quatro modos adaptativos, sendo assim é possível obter o entendimento de toda a equipe sobre a situação particular do cliente.

As informações coletadas incluem dados subjetivos, objetivos e de mensuração, que exige da enfermagem conhecimento para comparar a pessoa com critérios específicos, avaliando as resposta como adaptativas ou ineficientes.

Segundo Roy, o comportamento que varia das expectativas esperadas indica dificuldade de adaptação, ou seja, uma resposta ineficiente. Logo ela classifica as respostas em: sinais de atividade reguladora pronunciada e de ineficiência do cognato. Os sinais de atividade reguladora pronunciada são:

1- Aumento da frequência cardíaca ou da pressão sanguínea.

2- Tensão

3- Excitação

4- Perda de apetite

5-  Aumento do cortisol sérico

E os sinais de ineficiência do cognato são:

1- Processamento perceptivo/informativo defeituoso

2- Aprendizados ineficientes

3- Mau julgamento

4- Afeto inapropriado

2.2 Investigações de Estímulos

Depois da investigação comportamental, o próximo passo a seguir pela enfermagem é analisar os assuntos e os padrões de comportamento do cliente identificando os comportamentos ineficientes e as respostas adaptativas que exigirá seu apoio.

Quando há comportamento ou respostas que necessita de apoio, a enfermagem faz uma investigação do que realmente esta o afetando, se é por estímulos internos ou externos.

Roy identifica os estímulos comuns que afetam a adaptação, sendo eles:

Cultura: situação socioeconômica, etnia, crenças.

Família: estrutura, tarefas.

Estágio de desenvolvimento: idade, sexo, tarefas, hereditariedade, fatores genéticos.

Integridade dos modos adaptativos: fisiológico (incluindo a patologia da doença), autoconceito, função do papel, interdependência.

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