CIRURGIA CARDIACA
Monografias: CIRURGIA CARDIACA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: BEThe • 7/10/2013 • 1.250 Palavras (5 Páginas) • 668 Visualizações
Regurgitação mitral é o fluxo de sangue para trás, a partir do ventrículo esquerdo, para dentro do átrio esquerdo durante a sístole. Como é somado ao sangue que esta começando a fluir para dentro a partir dos pulmões, o átrio esquerdo deve esticar-se, ele eventualmente sofre hipertrofia e se dilata. O fluxo retrógado do sangue a partir do ventrículo esquerdo diminui o volume do sangue que flui para dentro do átrio a partir dos pulmões. Como consequência os pulmões tornam-se congestos, aumentando eventualmente esforço extra para o ventrículo direito.
Manifestações clínicas: frequentemente a crônica é assintomática. Já a aguda se apresenta geralmente como insuficiência cardíaca congestiva grave. Os sintomas mais comuns é a dispnéia, fadiga e fraqueza. Pode ocorrer também: palpitações, falta de ar aos esforços e tosse por congestão pulmonar.
Histórico e achados diagnósticos: é percebido no ápice um sopro sistólico alto e súbito. O pulso pode ser regular e de bom volume, mas pode ser irregular como consequência da fibrilação extra-sistólica ou atrial.
Tratamento: é igual ao tratamento da ICC. E a cirúrgica é a substituição da válvula mitral ou a valvuloplastia.
Estenose aórtica é a redução do orifício entre o ventrículo esquerdo e a aorta. O ventrículo esquerdo a fim de superar a obstrução passa a se contrair mais lentamente, gastando mais energia que o normal, e acaba forçando a compressão do sangue pelo orifício pequeno. A parede muscular fica espessa devido ao aumento da pressão sobre o ventrículo esquerdo. E por fim o músculo cardíaco hipertrofia.
Manifestações clínicas: muitos pacientes são assintomáticos. Mas os que desenvolvem os sintomas, geralmente apresentam em primeiro lugar dispnéia aos esforços, devido a insuficiência ventricular esquerda. Podem ter também tonteira e desmaio, proveniente do baixo fluxo sanguíneo para o cérebro. Um sintoma frequente é a angina, que é resultado do aumento da demanda de oxigênio do ventrículo esquerdo hipertrofiado, do tempo diminuído na diástole para a perfusão miocárdica e do fluxo sanguíneo diminuído para dentro das artérias coronárias. A pressão arterial pode encontra-se baixa, mas geralmente encontra-se normal.
Histórico e achados diagnósticos: falando de exame físico, pode ser ouvido um sopro sistólico alto e rude sobre a área aórtica. A evidência de hipertrofia ventricular esquerda pode ser notada em um ECG com 12 derivações e no ecocardiograma. E para medir a gravidade da anormalidade valvular, é necessário o cateterismo cardíaco esquerdo.
Tratamento: é essencial o uso de antibióticos para evitar a endocardite. Com o aparecimento da insuficiência ventricular esquerda ou as disritmias, ocorre a prescrição dos medicamentos. A substituição cirúrgica da válvula ártica é o tratamento definitivo. Os pacientes sintomáticos e não candidatos à cirurgia podem beneficiar-se de um ou dois procedimentos de valvuloplastia percutânea.
Ecocardiograma (diagnóstico) consiste num teste não invasivo ultrassônico usado para examinar o tamanho e movimento das estruturas do coração. O ecocardiograma pode mostrar sua possível dilatação, se as paredes ou o septo estão espessados, ou se existe um derrame, também usada para se estudar os movimentos das valvas cardíacas. Esse exame e realizado através das ondas sonoras de alta frequência através do tórax e registros dos sinais que retornam. O transdutor capta os ecos, transforma os em sinais elétricos e transmite par a maquina de eco cardiografia, através da obtenção da imagem ecocardiográfica de fluxo de Doppler, permite também a visualização do fluxo sanguíneo.
Troca de válvula mitral e aórtica é uma cirurgia cardíaca que tem como finalidade a substituição da válvula mitral e aórtica causada por estenose (espessamento), ou insuficiência mitral (regurgitação). A cirurgia esta indicada quando não há a abertura e fechamento suficiente para manter o fluxo de sangue. O coração consegue suprir essa sobrecarga, mas aos poucos vai atingindo um desgaste e falência, refletindo num cansaço fácil e progressivo.
Tipos de próteses de valvulares: quatro tipos de válvulas podem ser usadas: válvulas mecânicas, xenoenxertos, homoenxertos e auto-enxertos. Associada as válvulas mecânicas a tromboembolia é uma complicação significativa.
Válvulas mecânicas: tem forma esférica de gaiola ou disco, são utilizadas em pacientes mais jovens.
Xenoenxertos: válvulas de tecido (bioprotese), sendo a maior parte constituída de válvulas de suíno, podendo também ser usadas as de bovinos. Sal viabilidade é de 7 a 10 anos, não geram trombo e são indicadas a pacientes com mais de 70 anos.
Homoenxertos: proveniente de válvulas humanas, obtidas de doações de tecido de cadáver, porém são caras e nem sempre são disponíveis.
auto-enxertos: (válvulas autólogas) são obtidas pela própria válvula pulmonar do paciente e parte da artéria pulmonar como válvula aórtica.
Cuidados ao paciente submetido à cirurgia cardíaca:
Pré-operatório: são realizados o histórico e o exame físico pela equipe de enfermagem e pelo médico. A avaliação deve ser documentada para posteriormente ser feito uma comparação pós-operatório. Os seguintes parâmetros devem ser enfatizados: sinais vitais, estado nutricional e hídrico, inspeção e palpação cardíaca,
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