A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DA ESCALA DE DOR EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS
Exames: A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DA ESCALA DE DOR EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maria_rita01 • 23/7/2014 • 8.383 Palavras (34 Páginas) • 655 Visualizações
Índice
INTRODUÇÃO 3
REFERENCIAL TEÓRICO 6
Anatomia cardíaca 7
Atividade mecânica do coração 8
Cirurgias cardíacas 13
Procedimentos utilizados na cirurgia cardíaca 13
Esternotomia mediana 13
Cardioplegia 13
Dor 14
Fisiopatologia da dor 14
Dor por nocicepção 15
Classificação da dor 16
Controlando a dor no pós-operatório 18
Fatores que influenciam a dor pós-operatória 19
Avaliação da dor no paciente cirúrgico 20
A enfermagem na avaliação e tratamento da dor 24
Tratamento da dor 26
Tratamento famacológico 27
OBJETIVO 28
Objetivo geral: 28
Objetivos específicos: 28
MATERIAL E MÉTODOS 29
RESULTADOS E DISCUSSÃO 30
CONCLUSÃO 33
INTRODUÇÃO
A dor é um fenômeno muito frequente no pós-operatório, (1) sendo a principal manifestação relatada por pacientes submetidos a cirurgias cardíacas. Os fatores que influenciam na dor podem ser incisão cirúrgica, retração e dissecção tecidual durante o processo cirúrgico, drenos torácicos e procedimentos invasivos que são submetidos durante regime terapêutico. (2)
O trauma advindo do ato operatório implica em alterações fisiológicas e emocionais, quando não controladas adequadamente , predispõe os doentes a complicações o que pode prolongar sua internação. (1)
As cirurgias cardíacas são realizadas para a correção de valvulopatias, cardiopatias congênitas, revascularização do miocárdio. A população de diferente faixa estaria pode necessitar da cirurgia, dependendo da patologia que apresente pode ou não estar acompanhada de uma doença pré-existeste. (3)
Visto que a dor operatória pode influenciar na recuperação do paciente, o seu controle implica em adequar o tratamento analgésico às necessidades de cada individuo. (4) A dor é sempre subjetiva, e devido a essa subjetividade foi definido que a dor é o que o individuo que a sente diz ser e existe quando diz existir. (5)
A Sociedade Internacional do Estudo da Dor (IASP), 1979, define a dor como uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à lesão tecidual ou descrita em tais termos. (6)
A Sociedade Brasileira da Dor, (2010), diz que a avaliação, o gerenciamento da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade são fundamentais para acompanhar a evolução dos pacientes e, de acordo com a necessidade, realizar ajuste do tratamento. (7)
O papel do enfermeiro é o de assegura a qualidade da assistência aos pacientes, incluindo o manejo da dor pós-operatória. (4). Para isso, ele deve explorar a queixa de dor, coletar dados sobre fatores agravantes, atenuantes e concomitantes; antecedentes pessoais e familiares, explorar indicativos de desconforto causado pela dor e utilizar-se de instrumentos que possam auxiliar na sua mensuração e avaliação, bem como na qualidade da analgesia. (8)
Tornando-se responsabilidade da enfermagem a monitoração das respostas do paciente, através da elaboração do plano de cuidado e a implementação das possíveis intervenções. Cabe ressaltar que o enfermeiro é totalmente ou parcialmente responsável pelo alcance dos resultados desejados. (9).
Por isso os instrumentos para avaliar a dor devem facilitar a comunicação entre o paciente e o profissional, tornando possível determinar a incidência, duração, intensidade e alivio da dor. (4)
Os objetivos da avaliação da dor são: identificar sua etiologia e compreender a experiência sensorial, afetiva, comportamental e cognitiva do individuo com dor para propor e programar seu manejo. Apesar de ser extremamente importante, a dor ainda é avaliada inadequadamente, onde a enfermagem subestima a dor pós-operatória intensa. (5)
Nas cirurgias cardíacas, a dor pós-operatória é considerada um importante ponto para ser avaliado, o prejuízo e o psicológico dos pacientes. Devido sua natureza subjetiva, é necessário o uso de questionários e sistemas de escores para instrumentalizar uma quantificação precisa. (9)
Em janeiro de 2000, a Joint Comission on Accreditation on Heathcare Organizations (JCAHO) publicou uma norma que descreve a dor como quinto sinal vital, ou seja, ela deve ser sempre avaliada e registrada ao mesmo tempo em que os outros sinais vitais. Dessa maneira, o conhecimento sobre a conduta a ser tomada, a razão e os resultados devem r existir, valorizando e respeitando a queixa da dor. (9)
A escolha do tema partiu de um trabalho de Conclusão de Curso sobre a dor e a importância do conhecimento da equipe de enfermagem. Onde se deve ter uma atenção maior sobre a mesma, já que a dor pode causar grandes inconvenientes para quem as sente.
Questões norteadoras: Como funciona o mecanismo de dor? Qual a importância de avaliar a dor no pós-operatório de maneira efetiva? Como deve ser realizada essa avaliação? Quais consequências a dor no pós-operatório pode causar ao individuo?
REFERENCIAL TEÓRICO
As doenças cardiovasculares no Inicio do século XX eram responsáveis por menos de 10% dos óbitos em todo mundo, porem, no final desse período, esse grupo foi o responsável por aproximadamente 50% dos óbitos nos países desenvolvidos e 25% nos países em desenvolvimento. (3)
No Brasil, as doenças cardiovasculares, são as principais causas de óbitos e internação, correspondendo a 32,6% dos óbitos com causa determinada. Nos anos 90, 9% das internações eram correspondentes a doenças cardiovasculares em uma população de 40 a 59 anos. As doenças isquêmicas contribuíram com 29,6% dos óbitos, sendo a taxa de mortalidade média referente a essa doença de 46,4 óbitos por 100.000 habitantes/ano. (10)
A hipertensão arterial é um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estudos demonstram uma prevalência de 12% a 35% em
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