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Caso Clínico

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Por:   •  28/5/2014  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  424 Visualizações

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CASO CLÍNICO

J. P. A., 42 anos, foi ao dermatologista com o intuito de tratamento antienvelhecimento. O médico receitou alguns remédios via oral e alguns tópicos. Orientou também a respeito de algumas condutas que deveriam ser anotadas.

Em que consiste este tratamento? Dê sua opinião baseada no mecanismo de ação dos medicamentos e envelhecimento celular.

ESTUDO SOBRE O CASO

O envelhecimento celular é um processo deteriorativo progressivo e irreversível, característico da maioria dos sistemas e que pode causar a morte de uma célula, um tecido, um órgão ou mesmo de um indivíduo. Diversos fatores influenciam o processo de envelhecimento, como a herança genética, raça, sexo e também as condições ambientais inerentes ao estilo de vida.

Muitos pesquisadores acreditam em que a causa do envelhecimento celular se encontra nos telômeros, que constituem os extremos dos cromossomos e compõem-se de sequências curtas de nucleotídeos. A duplicação cromossômica normal produz um progressivo encurtamento dos telômeros, até que, depois de um número de divisões celulares, os cromossomos se tornam instáveis e a célula morre.

Há alterações moleculares que ocorrem devido à idade em moléculas que estão localizadas dentro de compartimentos extracelulares e intracelulares. Essas mudanças ocorrem quando duas ou mais moléculas se unem covalentemente. O entrelaçamento em

moléculas como, por exemplo, as de colágeno, pode diminuir a solubilidade, a elasticidade e a permeabilidade, podendo, dessa forma, aumentar a viscosidade no compartimento extracelular e impedir processos metabólicos críticos como a liberação de hormônios, conduzindo também para o processo de envelhecimento celular.

Na maioria dos casos, o envelhecimento ocorre devido a reações, tais como exposição das células e de suas organelas a radiações ionizantes, reações não enzimáticas e também de enzimáticas que proporcionam a redução de oxigênio e água, com consequente produção de espécies reativas ao oxigênio, os radicais livres. Os radicais livres são moléculas que possuem um elétron ímpar a mais, estando esse desemparelhado em sua órbita externa e que geralmente se deriva do oxigênio. São formados na mitocôndria e neutralizados imediatamente pelas enzimas contidas no interior dessas. Para uma ótima atividade de tais enzimas, há necessidade da presença de diversos minerais como ferro e manganês. Quando ocorre uma deficiência significativa desses minerais, há um aumento no número de radicais livres que podem sair do interior da mitocôndria e atingir a corrente sanguínea e as células. Os radicais livres atuam no processo de envelhecimento, pois atingem direta e constantemente células e tecidos, os quais possuem ação acumulativa.

Processos físicos, como a constante exposição ao sol, alimentação desbalanceada, o excesso de álcool, o tabagismo e até mesmo a poluição do ar, contribuem, para que nosso organismo fique exposto a esses elementos químicos altamente reativos. A consequência disso é chamada oxidação celular, que pode ser reduzido pela presença de vitaminas consideradas antioxidantes (em especial as vitaminas A, E, C).

São por meio destas substâncias antioxidantes que

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