Caso Clínico Santa Casa

ENDOCRINOLOGIA N1

CASO 1 – DIABETES: DEFINIÇÃO, EPIDEMIOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO, PATOGÊNESE E RESISTÊNCIA INSULÍNICA

OBJETIVOS: Epidemiologia; Critérios diagnósticos; Classificação – Diferenciação DM1 e DM 2: fisiopatologia e tratamento – Pilares do tratamento: dieta, exercício físico, monitorização, medicamento (insulina, antidiabéticos orais) – Tipos de insulina: farmacodinâmica e esquemas de tratamento.

FONTE: Cecil.

CASO 2 - COMPLICAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS DO DIABETES

OBJETIVOS: Drogas antidiabéticas: sensibilizadores, secretagogos, disabsortivos, incretinominéticos. Mecanismo de ação e contra indicações. – Esquemas terapêuticos para o DM 2 – Objetivos do tratamento – parâmetros clínicos e laboratoriais – Complicações crônicas micro e macro vasculares: epidemiologia, prevenção e fisiopatologia – Complicações agudas: Cetoacidose diabética, Coma hiperosmolar não cetótico, Hipoglicemia. Parâmetros bioquímicos, fisiopatologia e conduta.

FONTE: Cecil, 1672-1691. Algoritmo para o tto do DM2 2011, Diretrizes SBD 2009.

Os agentes hipoglicemiantes orais são indicados para os pac nos quais a dieta e os exercícios físicos não conseguem atingir o objetivo do tratamento e podem ser preferidos à insulina para aqueles pac de didade mais avançada com graus leves de hiperglicemia.

1. SECRETAGOGOS

1.1. SULFONILURÉIAS - Clorpropamida, tolazamida, tolbutamida.

Atuam através de receptores específicos de sulfonilureias na superfície das cels B, fechando os canais de potássio adenosina trifosfato dependentes, resultando em despolarização da célula, influxo de Ca e liberação de insulina pelas cels B. Esta cai na vv porta, suprime rápida// a produção hepática de glicose e dps facilita a sua captação periférica. Como essas drogas estimulam a função das células pancreáticas, elas não são uteis no DM1. O esquema de múltiplas doses de tais drogas pode ser benéfico p/ idosos com disfunção renal, mas pode apresentar baixa adesão terapêutica. O uso de 1 dose ao dia melhora essa adesão, mas apresenta mais riscos de hipoglicemia prolongada. O ideal é começar com uma dose baixa e ir aumentando a cada 1-2 semanas. Se o efeito não foi obtido na administração de ate 50% da dose máxima da droga, o ideal é q sejam adotadas outras medidas. Com o uso dessa droga, pode haver a chamada falência primaria do fármaco, qdo o pac não responde ao medicamento, ou falência secundaria qdo o fármaco perde o efeito após alguns anos de uso. Nesses casos, devem ser revistos a dieta, exercícios ou mudança da droga. Apenas 25% dos pac controlam a glicemia com o uso de apenas uma sulfonilureia.

Vantagens – baixo custo, conveniente (uma dose por dia), poucas complicações microvasculares.

Desvantagens - hipoglicemia, ganho ponderal, exaustão das cels B, hiperinsulinemia.

1.2. SECRETAGOGOS DISTINTOS DAS SULFONILURÉIAS - Repaglinida e nateglinida.

Vantagens – ação rápida