Causas do término da gravidez pelo aborto
Artigo: Causas do término da gravidez pelo aborto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TAMARAaa • 4/4/2014 • Artigo • 836 Palavras (4 Páginas) • 393 Visualizações
A reprodução e o exercício da sexualidade deveriam ser sempre atos desejados e planejados, pois assim não ocorreriam gestações não desejadas, as quais ocorrem em um momento pouco favorável, inoportuno, ou acontecem em uma pessoa que não deseja engravidar.
Por que em uma época em que existem meios para regular a fertilidade, as mulheres ainda enfrentam esse problema?
Porque as mulheres e seus parceiros desejam menos filhos;
Porque ainda nem todas as pessoas podem controlar sua fertilidade;
Porque existem relações sexuais que não são voluntárias e nem desejadas, cuja expressão extrema é a violência sexual, ou quando existe uma forte pressão social para o início da vida sexual, como acontece em alguns grupos de adolescentes;
Porque os métodos anticonceptivos falham e não há nenhum que seja 100% efetivo.
O momento da decisão em relação ao que fazer frente a uma gestação não desejada é um momento solitário e doloroso para a mulher e aqueles que a rodeiam, e traz inúmeras consequências. O abortamento não é visto pelas mulheres que o elegeram como uma preferível, ou desejável, forma de contracepção. O abortamento só ocorre porque uma gravidez é indesejada e somente as mulheres que tomam essa decisão sabem exatamente porque o fazem. A experiência de uma gestação não desejada, mais propriamente do que o abortamento por si só, pode ser a causa de alguma culpa ou depressão existente.
Diante de uma gravidez indesejada, a mulher deve ser conscientizada da existência de opções frente à situação, a saber: manter a gestação até o seu término e inserir a futura criança na família, manter a gestação até o seu término e proceder com os mecanismos legais de adoção para o processo de adoção ou interromper a gestação através do abortamento. Os motivos que levam ao abortamento podem variar desde o risco de morte materna, anomalia fetal, gestação decorrente de violência sexual, até questões pessoais.
As respostas emocionais ao abortamento induzido legalmente são altamente positivas. Os problemas emocionais que resultam do abortamento são raros e menos freqüentes do que aqueles que surgem após o parto de uma gravidez indesejada. Estudos nos últimos 25 anos apontam o abortamento como um procedimento relativamente saudável em termos de efeitos emocionais. Há uma reação de alívio por parte das mulheres após o abortamento e o mesmo não afeta desfavoravelmente a maioria das mulheres. Quase todas as mulheres assimilam a experiência do abortamento entre seis meses e um ano após o procedimento.
Questionadas após o abortamento, acima de 98% das mulheres não apresentaram remorso e fariam a mesma escolha novamente sob as mesmas circunstâncias. Mais de 70% das mulheres expressaram desejo por uma criança no futuro. Pode-se ainda afirmar que, mulheres que abortaram, não sofreram efeitos psicológicos adversos.
A maioria das mulheres não experimentou problemas psicológicos ou arrependimentos dois anos após o abortamento. As adolescentes que escolheram abortar estão mais próximas de completar o
ensino médio na idade esperada do que aquelas de status sócio econômico semelhante que levaram a gestação a termo.
Um estudo oito semanas após o abortamento concluiu que:
70% das mulheres continuaram no seu relacionamento pré-abortamento, 5% estabeleceram novos relacionamentos e 20% não tinham parceiro sexual;
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