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Cinto De Segurança

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Por:   •  2/2/2015  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  644 Visualizações

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Neste contexto, o uso de dispositivos, normas e leis de segurança merece destaque, na medida em que visa diminuir as elevadas taxas de acidentes nas faixas etárias mais jovens. O cinto de segurança (CS) é um dispositivo simples destinado à segurança do condutor e dos passageiros dentro de um veículo motorizado. Em situações de colisão ou freadas bruscas, ele impede o choque do indivíduo com o painel, para-brisas ou contra as partes rígidas do veículo, ou que seja ejetado do mesmo. Seu uso não vai impede a ocorrência de acidentes, mas pode atenuar as suas consequências. (3,5)

Quando um indivíduo sofre um acidente de trânsito sem fazer uso de qualquer dispositivo de segurança, existem três colisões envolvidas, e não apenas uma. A primeira se refere à colisão do veículo contra outro objeto externo, que pode ser outro veículo – em movimento ou não ou algum anteparo fixo (um muro, um poste). A segunda colisão envolve o indivíduo desprotegido e “solto” contra os componentes do interior do veículo, e a terceira refere-se à colisão que os órgãos sofrem ao serem projetados contra o arcabouço costal do tórax ou da coluna. (6).

O cinto de segurança visa impedir que o ocupante do veículo continue a se mover na mesma velocidade que o veículo estava se movendo ao ser bruscamente interrompido no momento da colisão, além de impedir que a cabeça do ocupante do carro seja projetada contra o para-brisas, que o tórax se choque contra o volante, e que a pelve seja impactada contra os membros inferiores, sobretudo sobre o fêmur. Seu mecanismo envolve a dissipação da energia do trauma através de porções mais fortes do corpo, como a pelve, o tórax, e os ombros. (6,7)

O primeiro relato sobre o cinto de segurança foi no início do século XIX por Sir George Cayley, que utilizou um chicote em seu planador. A primeira patente do cinto de segurança de duas pontas foi em 1885. (8). Inicialmente o cinto de segurança de duas pontas foi bastante utilizado, porém vários estudos demonstraram que eles não constituíam um mecanismo efetivo de segurança, já que dividiam o corpo do indivíduo que o utilizava em duas partes, de forma que o movimento do tronco e da cabeça não era restringido, não impedindo assim o choque destes compartimentos contra o interior do veículo. Além disso, o referido dispositivo funciona como um eixo, no qual o corpo pode, durante um acidente, direcionar ainda mais força e energia cinética para a coluna lombar e para as vísceras abdominais.

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