Cinto como elemento transmissor capacidades, suas características, características de uso e inovações
Tese: Cinto como elemento transmissor capacidades, suas características, características de uso e inovações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: santarem • 5/2/2014 • Tese • 966 Palavras (4 Páginas) • 411 Visualizações
Apresentação
O presente trabalho objetiva apresentar as correias como elemento de transmissão de
potência, suas características, particularidades, usos e inovações.
Este conhecimento se faz importante, visto que, nos dias de hoje, as correias ganham
cada dia mais espaço na indústria devido à sua facilidade de manutenção, baixo custo,
limpeza e proteção contra vibrações e sobrecargas.
As correias são largamente utilizadas nas indústrias de máquinas operatrizes e
automotiva; são encontradas em diversos equipamentos, desde pequenos aparelhos
eletrônicos até equipamentos industriais de grande porte.
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Sumário
1 Introdução 5
2 Generalidades 5
3 Vantagens 6
4 Características, aplicação e materiais de fabricação 7
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Tipos de correias
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6 Geometria da transmissão 12
7 Projetos de correias 13
8 Polias 21
9 Procedimentos de manutenção com correias e polias 21
10 Conclusão 22
11 Bibliografia 23
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1 – Introdução
As correias, juntamente com as polias são um dos meios mais antigos de transmissão de
movimento. É um elemento flexível, normalmente utilizado para transmissão de
potência entre dois eixos paralelos distantes. Elas são fabricadas em várias formas e
com diversos materiais.
2 - Generalidades
A transmissão de potência no conjunto só se verifica possível em decorrência do atrito
existente entre polia e correia. Para se obter este atrito, deve-se montar o conjunto com
uma tensão inicial que comprimirá a correia sobre a polia de forma uniforme.
Entretanto, quando a transmissão está em funcionamento, observa-se que os lados da
correia não estão mais submetidos à mesma tensão; isso ocorre uma vez que a polia
motriz traciona a correria de um lado (lado tenso) e a folga do outro (lado frouxo.
Essa diferença de tensão verificada entre os lados tenso e frouxo da correia é
responsável pelo fenômeno de deformação da mesma, também conhecido como "creep".
Este fenômeno pode ser explicado da seguinte maneira: na polia motriz, a correia entra
tensa (tração F1) e sai frouxa (tração F2); assim, à medida que a correia passa em torno
da polia, a tensão diminui, gradualmente, de F1 para F2, e a correia sofre uma contração
também gradual. Em conseqüência disso, sai da polia um comprimento menor de
correia do que entra, uma vez que a correia perde um pouco do seu alongamento ao
mover-se em torno da polia. Já na polia resistente, o fenômeno se repete, mas
inversamente.
Outro fenômeno que pode acontecer em transmissões por correias é o deslize, sendo
este conseqüência de uma tensão inicial insuficiente ou de uma sobrecarga excessiva no
eixo resistente, o que causa uma compressão insuficiente da correia sobre a polia, não
desenvolvendo o atrito necessário entre elas.
O deslize e o “creep” são fenômenos que se processam as custas de potência do eixo
motor e que, portanto, diminuem o rendimento da transmissão. O “creep” é um
fenômeno inevitável, conseqüência da elasticidade dos materiais, mas as perdas de
potência dele decorrentes são pequenas e não afetam de modo sensível a qualidade da
transmissão. Por outro lado, o deslize, quando excessivo, pode não somente diminuir
apreciavelmente o rendimento da transmissão, mas também gerar calor capaz de
danificar a superfície da correia. O deslize pode ser evitado com a aplicação de uma
tensão inicial correta na correia.
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3 – Vantagens
As principais vantagens encontradas em transmissões por correias acontecem em função
ao de o elemento ser flexível, não ter partes móveis e ter como princípio de transmissão
o atrito. Assim, pode-se citar como vantagens em relação a outros métodos de
transmissão:
Segurança: A transmissão por correias oferece proteção contra choques (em
decorrência do deslizamento), vibrações (em função de o elemento ser flexível) e
sobrecarga (também decorrente do deslizamento). No caso do choque e/ou sobrecarga
exceder a força de atrito, ocorrerá o deslizamento da correia, protegendo, assim, o
sistema motor, o que não ocorre nas transmissões por correntes e engrenagens.
Economia: é mais econômica que qualquer outro tipo de transmissão,
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