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Citopatologia

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Por:   •  30/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  429 Visualizações

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA

CURSO DE BIOMEDICINA

CHARLES FABRÍCIO LANA

ESTUDO DAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES CERVICO-VAGINAIS DIAGNOSTICADAS PELO LABORATORIO DE CITOPATOLOGIA DA REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER DA CIDADE DE GASPAR - SC

BLUMENAU

2014

CHARLES FABRÍCIO LANA

ESTUDO DAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES CERVICO-VAGINAIS DIAGNOSTICADAS PELO LABORATORIO DE CITOPATOLOGIA DA REDE FEMININA DE COMBATE AO CANCER DA CIDADE DE GASPAR - SC

Prof. Ms. Márcia Azevedo Bastian Manfredi – Orientador

BLUMENAU

2014

RESUMO

A citologia de Papanicolau tem papel importante no reconhecimento das alterações inflamatórias do sistema genital feminino, designadas pelo Sistema Bethesda para diagnóstico citológico como alterações reativas. Ela permite avaliar a intensidade da reação inflamatória, acompanhar sua evolução e, em certos casos determinar o agente causal. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a intensidade das reações inflamatórias e determinar o agente causal das inflamações e infecções cérvico-vaginais dos exames citopatológicos realizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer da cidade de Gaspar SC. Foi realizado um levantamento dos exames de citopatologia oncótica realizados de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro do mesmo ano, após o levantamento e analise dos dados será possível construir um quadro epidemiológico das usuárias dessa instituição. Baseado nisso é possível construir políticas publicas de prevenção e promoção das patologias encontradas.

Palavras-chave: Epidemiologia. Exame Citopatológico. Infecções. Rede Feminina de Combate ao Câncer

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 15

1.1 PROBLEMA 15

1.2 HIPÓTESE 15

1.3 OBJETIVOS 15

1.3.1 Objetivos geral 15

1.3.2 Objetivos específicos 15

1.4 JUSTIFICATIVA 15

2 REVISÃO DE LITERATURA 17

2.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 17

2.2 SEÇÃO SECUNDÁRIA 17

2.3 SEÇÃO SECUNDÁRIA 17

2.4 SEÇÃO SECUNDÁRIA 17

3 METODOLOGIA 18

3.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 18

3.2 SEÇÃO SECUNDÁRIA 18

4 RECURSOS 20

5 CRONOGRAMA 21

REFERÊNCIAS 23

APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE PESQUISA 24

APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 25

ANEXO A – ESTATUTO DA EMPRESA X 26

1 INTRODUÇÃO

No ecossistema vaginal podemos encontrar uma grande variedade de microorganismos que vivem de forma comensal, porém, quando ocorre o desequilíbrio nas interações entre a flora normal, o estado hormonal e a resposta imune do hospedeiro dá-se origem às infecções. Estas infecções podem ser causadas por agentes específicos como fungos, bactérias e protozoários ou não apresentar agentes, sendo denominadas inespecíficas (SILVA FILHO, A.M.; LONGATTO FILHO, 2000).

Inflamação é o conjunto dos fenômenos de reação a qualquer agressão tissular, seja bacteriana, viral, micótica, parasitária, pós-tramática, química ou física. Na verdade trata-se de uma série de modificações que ocorrem nos tecidos vivos mediante determinados tipos de agressão, sendo uma das principais reações defensivas do organismo (ROBBINS et al, 1997).

A susceptibilidade do sistema genital feminino à inflamação varia com a idade e a localização anatômica. Em mulheres com idade reprodutiva, o epitélio escamoso altamente proliferativo serve como barreira contra lesões. Em crianças e mulheres pós-menopausa, o epitélio escamoso é usualmente atrófico e essa condição facilita a instalação de reações inflamatórias (SCHNEIDER & SCHNEIDER, 1998).

A citopatologia é utilizada no diagnóstico de infecções vaginais, pois a presença do microorganismo no esfregaço cérvico-vaginal e as alterações citológicas produzidas pelos mesmos são suficientes para a emissão de diagnóstico (CHCHEIUTA et al, 2002).

O método de Papanicolaou é baseado no processo citológico e não bacteriológico, o que acarreta uma freqüente avaliação e aperfeiçoamento da metodologia para estes casos, uma que os clínicos, com elevada freqüência, tomam como base este diagnostico para o tratamento das inflamações inespecíficas, das vaginoses e vaginites (AYALA & ORTIZ, 1978).

Atualmente a coloração de Papanicolaou vem sendo muito utilizada na rotina laboratorial para a identificação de vaginoses, pois é um procedimento sensível, barato e altamente reprodutível. É considerada uma importante alternativa diagnóstica de infecções cérvico-vaginais associadas à transmissão sexual, além de possuir vantagens que em relação ao exame a fresco que não pode ser arquivado, é de difícil visualização de corpos móveis e critérios morfológicos clássicos como células guias (clue cells), além de secar rapidamente a amostra (CHIUCHETTA et al., 2002; MARTINS et al., 2007; HASENACK et al., 2008).

No Papanicolaou, pode-se observar a intensidade da reação inflamatória, acompanhar sua evolução e visualizar algumas alterações citológicas ocasionadas por vírus, como por exemplo,

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