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Classificação De Risco

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Por:   •  21/5/2014  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  355 Visualizações

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Dificuldades que a classificação de risco implica no atendimento ao cliente

Silva (2012) define a Classificação de Risco como um processo dinâmico o qual apresenta como objetivo identificar os pacientes os quais carecem de tratamento imediato, conforme o potencial de risco, danos prejudicais a saúde ou grau de sofrimento.

Os objetivos da Classificação de Risco são:

• Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto Socorro humanizando o Atendimento;

• Descongestionar o Pronto Socorro;

• Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente sejam visto precocemente de acordo com a sua gravidade;

• Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser encaminhado diretamente às especialidades conforme protocolo. Ex Ortopedia, ambulatórios, etc;

• Informar os tempos de espera;

• Retornar informações a familiares (BRASIL, 2009).

A utilização da Classificação de Risco é realizada por dois métodos, sendo eles: observação e explicitação. O primeiro método consiste na identificação das necessidades do usuário pela equipe, enquanto no segundo método o usuário é que aponta a gravidade do seu estado de saúde (BRASIL, 2004).

Nota-se o que dificulta a garantia de um atendimento de qualidade aos usuários bem como o a insatisfação dos profissionais de enfermagem em relação à Classificação de Risco é a grande demanda de usuários bem como a falta de referência e contrareferência.

Conforme Hilsendeger, Neth e Belaver ( 2010) a demanda de usuário é muito grande fazendo com que os usuários permaneçam por muito tempo aguardando atendimento nos corredores e na recepção. Esse usuário, de modo geral é o que deveria ser atendido na Unidade Básica de Saúde e não é, por que citam que não tem atendimento médico. O usuário que não é considerado de risco espera, muitas vezes durante muito tempo para ser atendido, e a qualidade do atendimento prestado fica prejudicada.

A grande demanda prejudica o atendimento de casos graves e agudos dos usuários, pois sucede o aumento no número de tarefas bem como custos de atendimento gerando sobrecarga para os profissionais de saúde (NASCIMENTO et al, 2011).

A falta de adequação da referencia e contrareferência, a falta de implementação da Política Nacional de Atenção às Urgências em todas as suas instâncias, desconhecimento da população da oferta de serviços de saúde ou a utilização inadequada dos mesmos faz com que o Acolhimento da Classificação de Risco se torne ineficiente em alguns aspectos, já que o atendimento prestado aos usuários classificados como menos graves se torna superficial e inadequado (GARLET et al, 2009).

A população deve estar consciente de que o hospital é o local o qual se destina ao atendimento de urgência/ emergência, onde um usuário pode ser atendido antes de outro que já se encontra no hospital, que o atendimento não é por ordem de chegada.

Enfim, o Acolhimento da Classificação de Risco consiste numa ferramenta que apresenta como objetivo diminuir as chances de insatisfação por parte de clientes e profissionais, pois acelera o serviço prestado ao cliente, reconhece prioridades e oferece os devidos encaminhamentos para a continuidade do tratamento do usuário.

Referências

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