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Risco Operacional

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Por:   •  8/4/2013  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  986 Visualizações

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Foi iniciado pelo Banco Central, através do comunicado 12.746 de 2004 no qual implementou uma nova estrutura para Basiléia e posteriormente foi publicada na Resolução 3.380 em 2006, sendo inserida no mercado brasileiro no contexto de preocupação de fatores de riscos.

Podemos definir como Risco Operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultante direta ou indiretamente de falha, deficiência ou inadequação dos processos internos, pessoas e sistemas, ou também de eventos externos.

Tal prática identifica os processos da empresa visando contribuir com desenvolvimento organizacional, otimizar a qualidade dos processos e melhorar o resultado operacional.

As principais sub-áreas do Risco Operacional, são:

1. Overload:

É definido como riscos de perdas de sobrecargas de sistemas elétricos, telefônicos e processamento de dados, entre outros.

Ex.: Linhas Telefônicas ocupadas; Transição de agências bancárias por acúmulo de informações.

2. Obsolescência:

É definido como riscos de perdas pela não substituição freqüente de equipamentos e softwares.

Ex.: Versões atualizadas de softwares para sistemas, hardware antigos.

3. Presteza e Confiabilidade:

É definido como riscos operacionais no qual há a necessidade em tempo hábil de informações recebidas, processadas e enviadas.

Ex.: Solicitação de informações em agências bancárias que não podem ser obtidas em tempo hábil;

4. Equipamento:

É definido como risco de perdas, em relação das falhas dos equipamentos.

Ex.: Computadores infectados de vírus; Discos rígidos danificados;

5. Erro Não Intencional:

É definido como risco de perdas, com equívocos, omissão ou distração de colaboradores.

Ex.: Mal atendimento com clientes, fornecedores;

6. Fraudes:

É definido como risco de perdas, com ações fraudulentas de colaboradores.

Ex.: Desvio de informações relevantes; desvio de dinheiro, entre outros;

7. Qualificação:

É definido como risco de perdas, pelo fato de funcionários exercerem tarefas sem qualificação profissional.

Ex.: Iniciar operações em mercados sofisticados sem contar com equipes preparadas;

8. Produtos e Serviços:

É definido como risco de perdas de venda de produtos e serviços de forma indevida sem atender a demanda do cliente.

Ex.: Envio de Cartões de crédito sem consultar previamente o cliente;

9. Regulamentação:

É definido como risco de perdas em decorrência de alterações, impropriedades ou inexistências de controles internos ou externos.

Ex.: Alterações ou limites de oscilação em bolsas sem aviso prévio ao mercado;

10. Modelagem:

É definido como risco de perdas em que se desenvolve, utiliza ou se interpreta resultados incorretos.

Ex.: Utilização de software comprado de terceiros sem conhecimento de suas limitações;

11. Liquidação Financeira:

É definido como risco de perdas nas falhas nos procedimentos de transações e controle de finalização das transações.

Ex.: Envio ou recebimento de divisas em praças com diferentes fusos horários;

12. Sistêmica:

É definido como risco de perdas, devido a alterações no ambiente operacional.

Ex.: Modificação repentina na base de cálculo de tributos corporativos.

13. Concentração Operacional:

É definido como risco de perdas, por depender de poucos produtos, clientes ou mercado.

Ex.: Bancos que operam no financiamento só de uma linhas, como só veículos automotores ou só a lojistas, etc.

14. Catástrofe:

É definido como risco de perdas, devido às catástrofes naturais ou não.

Ex.: Enchentes, terremotos, incêndio, etc.

15. Risco Legal:

É definido como risco de perdas, por reguladores e indenizações por danos a terceiros por violar a lei vigente.

Ex.:Multas, Indenizações, etc.

# Os objetivos principais da gestão de riscos operacionais são:

• Formalizar os papéis dos responsáveis do gerenciamento dos Riscos Operacionais;

• Permitir alta administração.

• Definir estratégia de mitigação, objetivos e prioridades;

• Antecipar mudanças de negócios e ambiente de controle;

• Identificar, medir e monitorar a exposição da Instituição a Ricos Operacionais;

• Criar e executar planos de ação para redução dos riscos identificados.

A Política de Gestão de Riscos Operacionais define a organização, governança, relatórios de monitoramento, treinamento e comunicação para garantir uma gestão eficaz e pró- ativa dos riscos, de acordo com as diretrizes do grupo.

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