TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Classificação Dos Seres Vivos

Artigo: Classificação Dos Seres Vivos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/6/2013  •  9.277 Palavras (38 Páginas)  •  1.410 Visualizações

Página 1 de 38

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITARIO DE ALTA FLORESTA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS.

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Trabalho apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Alta Floresta, como requisito da disciplina de Estágio Curricular supervisionado III do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas.

Docente: Edilton Alves da Silva

Discentes: Délcio Swick, Marta Justen e Solange P. Sales.

Alta Floresta- MT

2012

SUMÁRIO

1.0 CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS NA HISTÓRIA........................................3

• 1.1 Conceitos da Sistemática Filogenética e Grupo Monofilético 5

• 1.2 Nomenclatura Científica 7

2.0 AS DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES 8

• 2.1 Os Grandes Domínios 9

3.0 OS DIFERENTES REINOS 9

• 3.1 Monera 9

• 3.2 Fungi 11

• 3.3 Plantae 12

• 3.4 Animalia 16

• 3.4.1 Invertebrados 17

• 3.4.2 Vertebrados 20

• 3.5 Protoctista 28

4.0 VÌRUS 32

5.0 ATIVIDADES 34

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37

1.0 CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS NA HISTÓRIA

O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.

A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.

Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. Lineu, como outros naturalistas que o procederam, reconhecia a existência de três reinos: Vegetal, Animal e Mineral. À medida que o conhecimento sobre a natureza progredia, porém ficava mais evidente que os animais e plantas eram bem mais semelhantes entre si do que com os minerais. Essencialmente, animais e plantas eram seres vivos, enquanto minerais ( rochas, água, ar etc..) eram inanimados, isto é, sem vida. Essa constatação levou o anatomista alemão Karl Friedrich Burdach e o naturalista francês Jean Baptiste Lamark a usar o termo Biologia para designar o ramo das ciências naturais que tinha a vida como objeto de estudo.

Qual foi o ancestral dos répteis (lagartos, cobras) que vivem na Terra atual? Essas e outras perguntas relativas à origem dos grandes grupos de seres vivos eram difíceis de serem respondidas até surgir, em 1859, a Teoria da evolução Biológica por Seleção Natural, proposta por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Com a compreensão de "como" a evolução biológica ocorre, os biólogos passaram a sugerir hipóteses para explicar a possível relação de parentesco entre os diversos grupos de seres vivos.

O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática.

A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas (do grego, phylon = raça, tribo + génesis = fonte, origem, início) entre os organismos, inclui a taxonomia e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.

Diagramas em forma de árvore - elaborados com dados de anatomia e embriologia comparadas, além de informações derivadas do estudo de fósseis - mostraram a hipotética origem de grupos a partir de supostos ancestrais. Essas supostas "árvores genealógicas" ou "filogenéticas" simbolizavam a história evolutiva dos grupos que eram comparados, além de sugerir uma provável época de origem para cada um deles. Como exemplo veja a figura abaixo.

O esquema representa uma provável "história evolutiva" dos vertebrados. Note que estão representados os grupos atuais - no topo do esquema- bem como os prováveis ancestrais. Perceba que o grupo das lampreias (considerados "peixes" sem mandíbula) é bem antigo (mais de 500 milhões de anos). Já cerca de 150 milhões de anos, provavelmente a partir de um grupo de dinossauros ancestrais. Note, ainda, que o parentesco existe entre aves e répteis é maior do que existe entre mamíferos e répteis, e que os três grupos foram originados de um ancestral comum.

Atualmente com um maior número de informações sobre os grupos taxonômicos passaram-se a utilizar computadores para se gerar as árvores filogenéticas e os cladogramas para estabelecer as inúmeras relações entre os seres vivos.

Entretanto, o método possui várias limitações, que no momento não podem ser contornadas. Uma dessas limitações, principalmente em paleontologia, refere-se às características utilizadas na análise. Para classificar organismos atuais, caracteres como cor, por exemplo, podem ser utilizados. No entanto, nos fósseis, essas características não ficam

...

Baixar como (para membros premium)  txt (64 Kb)  
Continuar por mais 37 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com