Coloração De Gram

Colégio Técnico Bento Quirino

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

ENSINO TÉCNICO

MICROBIOLOGIA

MÉTODO DE COLORAÇÃO DE GRAM

Bruno Henrique Dos Reis 1° Química

Wellington Generoso Borges de Abreu 1° Química

Rodrigo Neri

Campinas – 2015

1. IDENTIFICAÇÃO

Relatório N. 01

Título: Método de Coloração de Gram

Nome dos alunos: Bruno Henrique Dos Reis; Wellington Generoso Borges de Abreu

2. RESUMO SOBRE O TEMA DA AULA PRÁTICA

A coloração de Gram é uma técnica para diferenciação do microrganismo em Gram positivo e negativo através da coloração roxo e rosa a serem observados em microscópico óptico. Essa técnica envolve uma série de procedimentos que vai desde a confecção do esfregaço, fixação, coloração e observação final.

O objetivo foi identificar as diferenças morfológicas de bactérias gram-positivas e negativas, com uma amostra de escarro, e desenvolver habilidades para executar as técnicas de preparação para a coloração de Gram, sabendo diferenciar e classificar as bactérias de acordo com a coloração obtida, relacionando-as à composição química da parede celular das mesmas.

3. INTRODUÇÃO

A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 por Hans Christian Joaquim Gram, médico bacteriologista dinamarquês. É uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas foram classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam rosas, foram chamadas de Gram-negativas de acordo com diferenças na parede celular das bactérias. Consiste no tratamento sucessivo do esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, iodo, etanol, acetona e fucsina básica. A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.

Os diferentes tipos de bactérias reagem de modo diferente a coloração de Gram, porque diferenças estruturais em suas paredes celulares afetam a retenção ou liberação de uma combinação de violeta de genciana e iodo, denominada complexo violeta-iodo(CV-I). Entre outras diferenças, as bactérias gram-positivas têm uma parede celular mais espessa de peptideoglicana (dissacarídeos e aminoácidos) que as bactérias gram-negativas. Além disso, as bactérias gram-negativas contêm uma camada de lipopolissacarídeos (lipídeos e polissacarídeos) como parte de sua parede celular. Quando aplicada a células gram-positivas e gram-negativas, a violeta de genciana e o iodo penetram facilmente nas células. Dentro as mesmas, a violeta de genciana e o iodo se combinam para formar o CV-I. Esse complexo é maior que a molécula CV que entrou na célula e, devido ao seu tamanho, não pode ser removido da camada intacta de peptideoglicano das células