Cronograma: O edema pulmonar
Por: rafa amice • 25/8/2016 • Ensaio • 1.642 Palavras (7 Páginas) • 652 Visualizações
RESUMO
1.INTRODUÇÃO
O edema pulmonar é uma manifestação clinica caracterizada pelo aumento do conteúdo liquido extravascular nos pulmões. Há implicações no transito normal do liquido que passa através dos pulmões e na formação do edema como: vascularização, intersticial, alveolar e linfático. (TARANTINO, 2002). A formação do edema inclui duas fases. A primeira é o edema intersticial, que é caracterizado pelo engurgimento do tecido intersticial perivascular e peribrônquico, onde o alargamento dos linfáticos resulta no aumento de seu fluxo. Nesta fase, a função pulmonar é pouco afetada e difícil de reconhecer. A segunda fase é o edema alveolar, onde o liquido é movida para dentro dos alvéolos, fazendo com que eles se retraiam; resultando então no impedimento da ventilação, a hipóxia. O liquido pode ser eliminado pela tosse sob a forma de expectaração. (J. B. WEST, 1996). O diagnostico para um edema pulmonar agudo é fácil por causa dos sintomas como: dispnéia, taquipnéia, palidez, cianoses dentre outros. No tratamento de um edema pulmonar usa-se medicamentos como corticoides, antibióticos, diuréticos. (TARANTINO, 2002). Edema pulmonar pode ocorrer após qualquer tipo de procedimento cirúrgico e costuma estar relacionado a alguma doença cardíaca pré-existente (SAMANO, NAOYUKI, 2005).
2.REVISÃO BIBLIOGRAFICA
3.JUSTIFICATIVA
4.HIPOTESE
5.OBJETIVO GERAL
6.OBJETIVO ESPECIFICO
7.METODOLOGIA
8.PUBLICO ALVO
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
10.RECURSOS
11. ORÇAMENTO
12. PLANTA DA MAQUETE
13. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Fichamento
BARBOSA, Fabiano Timbó et al. Edema Pulmonar por Pressão Negativa após Extubação Traqueal. Relato de Caso. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 1, p. 123-127, 2007. (Colocar nome de todos autores, só sobrenome e os primeiros nomes com ponto)
A patologia se inicia pelo fechamento da glote durante inspiração profunda, gerando pressão subatmosférica intratorácica. Essa pressão negativa altera as pressões pulmonares, permitindo transudação de líquido para o alvéolo, esses casos são bem raros. O edema pulmonar se apresenta com roncos e estertores bolhosos à ausculta, dispnéia, cianose e secreção rósea aerada na orofaringe. O tratamento é com manutenção da permeabilidade de via aérea e oxigenação, caso o manuseio não for adequado há risco de seqüelas. É contra-indicado tratamento com diuréticos ou restrição hídrica. A melhora é rápida e tem como parâmetros de sucesso a diminuição da freqüência respiratória e a melhora gasométrica (BARBOSA, Fabiano Timbó et al, 2007).
BISINOTTO, Flora Margarida Barra; CARDOSO, Ricardo de Paula; ABUD, Tânia Mara Vilela. Edema agudo pulmonar associado à obstrução das vias aéreas: relato de caso.Rev. Bras. Anestesiol., Campinas , v. 58, n. 2, p. 165-171, Apr. 2008 .
O edema pulmonar por pressão negativa tem sido definido como edema não-cardiogênico, com transudação de líquido para o interstício pulmonar, por aumento na pressão negativa intratorácica, ocasionado pela obstrução das vias aéreas superiores. O edema agudo de pulmão associado à obstrução das vias aéreas superiores é condição clínica que pode agravar procedimentos cirúrgicos de baixa morbidade e que aparece muitas vezes em pacientes jovens. O tratamento deve ser instituído rapidamente, pois a resolução também é rápida, na maioria das vezes, sem sequelas (BISINOTTO, Flora Margarida Barra, 2008).
CASTRO, Renato Barroso Pereira. Edema pulmonar agudo. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 36, n. 2/4, p. 200-204, 2003.
O edema pulmonar geralmente é causado por insuficiência cardíaca, que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. À medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões, chamados alvéolos. Os pacientes que apresentam edema pulmonar agudo, tem sinais clínicos como dispneia, cianótico, agitação, depressão respiratória, em casos mais graves pode até levar a uma parada cardíaca. O uso terapêutico usará oxigenação imediata, diuréticos como furosemida, morfina para reduzir o esforço respiratório, vasodilatadores como a nitroglicerina, inotrópicos para casos de choques circulatórios, e alguns outros medicamentos que pode usar dependendo de casa paciente e suas necessidades. O pronto reconhecimento e o início do tratamento são fundamentais na tentativa de reduzirmos o prognóstico dessa entidade clínica (CASTRO, 2003).
DRAGOSAVAC, Desanka et al. Edema pulmonar neurogênico: relato de dois casos.Arq. Neuro-Psiquiatr., , v. 55, n. 2, p. 305-309,1997 .(‘’ seguir seq. Artigo e revista)
Edema pulmonar neurogênico (EPN) é uma complicação rara em pacientes com trauma craniencefálico. Tem sido descrito em outras patologias, como acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico, ataque epilético, hipertensão intracraniana por tumor, superdosagem de medicamentos, indução anestésica, estrangulação, lesão na medula e bloqueio de neurônios. Muitas vezes é confundido com edema pulmonar por sobrecarga volêmica ou síndrome da angustia respiratória. As vítimas mais comuns são jovens e é mais frequente em lesões do hipotálamo e medula oblongada. O tratamento é basicamente suporta avançado de vida com assistência respiratória, porem sua causa ainda não está esclarecida (DRAGOSAVAC, Desanka et al, 1997).
PEIXOTO, Aldo José. Edema pulmonar assimétrico por pressão negativa pós-obstrução de via aérea superior. Relato de caso. Rev Bras Anestesiol, v. 52, p. 335-343, 2002.
O edema pulmonar por pressão negativa se diferencia pela hemorragia como manifestação de obstrução das vias aéreas superiores é um problema incomum com potencial risco de morte. O índice de maior frequência é em situações de laringoespasmo após procedimentos com anestesia geral Nesta patologia ocorre o aumento da pressão negativa intratorácica que eleva tanto o volume vascular como a pressão transmural capilar pulmonar, podendo causar a ruptura da membrana alvéolo-capilar. O tratamento é realizado na drenagem do abscesso, antibioticoterapia e ventilação mecânica com pressão positiva (PEIXOTO, Aldo José, 2002).
RIBEIRO, Cláudia Maria Cunha et al. Edema pulmonar hidrostático: aspectos na tomografia computadorizada de alta resolução. J. bras. Pneumol. São Paulo, v. 32, n. 6, p. 515-522, Dec. 2006 .
Patologia frequente e ocorre quando há aumento da produção de fluido intersticial e interfere na capacidade pulmonar de eliminação desse líquido, levando ao acúmulo. É caracterizado por um mecanismo transudativo e a insuficiência cardíaca é a causa mais comum, mas também obtém casos de valvulopatia mitral aguda, infarto agudo do miocárdio, miocardite e mediastinite fibrosante. O padrão predominante encontrado nos pacientes estudados foi o de opacidades em vidro fosco que foram coletados nos achados tomográficos, associadas a espessamento dos septos interlobulares, com derrame pleural bilateral, predominante à direita (RIBEIRO, Cláudia Maria Cunha et al, 2006).
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