Cultura de Urina com Antibiograma
Por: Leandro_Iran • 17/2/2016 • Resenha • 5.618 Palavras (23 Páginas) • 1.251 Visualizações
“CULTURA DE URINA COM ANTIBIOGRAMA”
Table of Contents
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
2.1. Objetivo Geral:
2.2. Objetivo Específico:
3. REVISÃO DE LITERATURA: UROCULTURA
3.1. Introdução (I.T.U)
3.2. Procedimentos de biossegurança na coleta de urina
3.2.1. Equipamentos de Proteção Individual - EPI
3.2.2. Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
3.2.3. Lavagem das Mãos
3.2.4. Limpeza e Desinfecção da Bancada de Trabalho
3.2.5. Descarte de Materiais Contaminados e Perfuro Cortantes
3.3. PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DE I.T.U
INTRODUÇÃO
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das intercorrências mais comuns da clínica médica e pode levar o paciente ao óbito, tornando-se, portanto, de suma importância o conhecimento epidemiológico da mesma, além do perfil de sensibilidade dos agentes etiológicos.
Os dados epidemiológicos dos uropatógenos e sua suceptibilidade aos agentes antimicrobianos, são essenciais para otimizar o tratamento e evitar o surgimento de resistência bacteriana, responsável pelo aumento das falhas terapêuticas (Dias Neto et al., 2003).
A urina é o filtrado glomerular extraído a partir do plasma. Em condições normais, trata-se de um líquido estéril. Diversos fatores da composição da urina contribuem para dificultar a permanência de bactérias no trato urinário, entre eles está o movimento mecânico de lavação dado pelo jato urinário e o baixo pH.
A urocultura é reconhecido como o exame laboratorial de padrão ouro para identificação das infecções do trato urinário, feito a partir da coleta de sedimento de urina para crescimento em meio adequado, com resultado colhido entre 48-72h.
OBJETIVO
Objetivo Geral:
Isolar e identificar possível bactéria existente no trato urinário e avaliar a sensibilidade da bactéria aos antibióticos utilizados, através do Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA).
Objetivo Específico:
- Realizar o isolamento bacteriano;
- Aplicar as provas bioquímicas e identificar presuntivamente a possível presença de bactéria;
- Executar o método de teste de sensibilidade antibiótica (TSA) e realizá-lo;
- Avaliar os resultados obtidos com o TSA, identificando o tipo de antibiótico com maior eficácia de dano sobre para o patógeno encontrado.
REVISÃO DE LITERATURA: UROCULTURA
Introdução (I.T.U)
A análise da urina (uranálise) é um habito antigo. No século II (DC), o médico e filósofo romano, Galeno (129-217) já praticava a uroscopia examinando a urina de um paciente em busca de sinais diagnósticos. A avaliação da urina tem por finalidade buscar um diagnóstico ou prognóstico de estados fisiológicos e patológicos. A simplicidade, embora sensível técnica, para a coleta da urina, associada ao fato de ser um exame não invasivo, indolor e capaz de identificar alterações em órgãos a distância, tornam esse exame como de rotina na análise funcional da saúde.
A infecção sintomática do trato urinário (ITU) figura entre as mais frequentes infecções bacterianas do ser humano, situando-se como a segunda infecção mais comum na população em geral. A maior prevalência das ITU ocorre em 3 faixas etárias: crianças com até 6 anos de idade, mulheres jovens com vida sexual ativa e idosos. Tal intercorrência, devido a sua alta frequência, é responsável por uma grande proporção no consumo de agentes antimicrobianos e possuem amplo impacto sócio-econômico.
Os microorganismos responsáveis pelas ITU podem chegar ao trato urinário por via ascendente, hematogênica e linfática, sendo a via ascendente a mais comum com marcante presença dos agentes de origem entérica.
A infecção urinária pode comprometer o trato urinario baixo determinando um quadro de cistite, ou afetar simultâneamente o trato urinário inferior e superior, neste caso estebelece-se como infecção urinária alta, também denominada pielonefrite.
Procedimentos de biossegurança na coleta de urina
Visando controle dos riscos de contaminação, todo processo, desde a coleta do material biológico até a análise laboratorial, deve seguir as normas de biossegurança. As medidas de biossegurança visam proteger não somente os profissionais que trabalham em laboratório, mas também os pacientes.
As formas de infecções adquiridas no laboratório mais frequentes são através de agulhas/seringa ou aerossóis. Também são frequentes os ferimentos por vidros quebradiços ou superficies cortantes, além da aspiração de agente infeccioso via pipeta. A população mais exposta são os trabalhadores dos laboratórios de pesquisa, seguido dos trabalhadores de laboratórios de análises clínicas, pessoal de produção biológica e de ensino.
Portanto, as diferentes formas de contaminação evidenciam a necessidade da utilização de todos os equipamentos de proteção como procedimento de biossegurança visam proteger os profissionais e pacientes.
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