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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA DE COPD

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Por:   •  19/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  709 Visualizações

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA DPOC

A DPOC caracteriza-se a uma doença caracterizada por limitações ao fluxo de ar, que não e totalmente reversível. Em geral, a limitação ao fluxo de ar e progressiva e normalmente esta associada a uma resposta inflamatória dos pulmões devido a irritantes. Á DPOC inclui a bronquite crônica e o enfisema. A asma não e considerada como parte da DPOC, em virtude de sua reversibilidade.

A bronquite crônica é uma inflamação crônica das vias respiratórias inferiores, caracterizada por secreção excessiva de muco, tosse e dispneia, associada a infecções recidivantes das vias respiratórias inferiores.

O enfisema é uma doença pulmonar complexa, caracterizada pela destruição dos alvéolos, aumento dos espaços aéreos distais e deterioração das paredes alveolares. Ocorre deterioração lentamente progressiva da função pulmonar durante muitos anos, antes de desenvolvimento da doença.

Fisiopatologia e Etiologia

O individuo com DPOC pode apresentar:

Secreção excessiva de muco e infecção crônica nas vias respiratórias (bronquite)-infecção, irritação, hipersensibilidade, hiperemia local, hipertrofia das grandulas mucosas, aumento no tamanho e no numero de elementos produtores de muco nos brônquios (glândulas mucosas e células caliciformes), inflamação e edema estreitamento e obstrução do fluxo de ar.

Aumento no tamanho dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais com perda das paredes alveolares e retração elástica dos pulmões (enfisema) com hiperinsuflaçao. Em consequência dessas condições, ocorre comprometimento subsequente da dinâmica das vias respiratórias (ex: obstrução ao fluxo de ar).

A etiologia da DPOC inclui:

A) Tabagismo.

B) Poluição do ar, exposição ocupacional.

C) Alergia, autoimunidade.

D) Infecção.

E) Predisposição genética, envelhecimento.

Manifestações Clínicas

Bronquite Crônica

Geralmente insidiosa, desenvolve-se ao longo de período de vários anos.

Presença de tosse produtiva durante pelo menos três meses por ano, por dois anos consecutivos. Produção de escarro espesso e gelatinoso; ocorre produção de quantidade maior durantes infecções superpostas. Sibilos e dispneia à medida que a doença progride.

Enfisema

De início gradual e uniformemente progressivo.

Dispneia (particularmente ao subir escadas ou inclinar-se), diminuição da tolerância ao exercício. A tosse pode ser mínima; exceto na presença de infecção respiratória.Expectoração do escarro-leve. Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em barril) devido à retenção de ar, causando achatamento do diafragma.

Exacerbação da DPOC

Episódica e frequentemente recidivante, contribuindo para o agravamento da doença.

Alteração aguda na dispneia, tosse ou produção de escarro do paciente em condições basais, exigindo uma mudança no tratamento. Os fatores desencadeantes podem incluir infecção viral e ou bacteriana, poluição do ar, alergênicos, sedativos, insuficiência cardíaca e embolia pulmonar. O aumento da purulência do escarro está associado à infecção bacteriana. O tratamento frequentemente inclui bronco dilatador, corticosteroides sistêmicos, antibióticos, oxigênio suplementar. -

Intervenções de Enfermagem

Melhorando a limpeza das Vias Respiratórias

Eliminar os irritantes pulmonares, particularmente o fumo de cigarros. Em geral, o abandono do tabagismo resulta habitualmente em menor irritação pulmonar, produção de escarro e tosse, podendo retardar a progressão da DPOC e melhorar a sobrevida. Manter o quarto do paciente o mais livre possível de poeira. Acrescentar umidade (umidificador, vaporizador) ao ambiente, quando apropriado.

Administrar bronco dilatadores para controlar o broncopasmo e a dispneia e para ajudar a eliminação do escarro. Investigar a ocorrência de efeitos adversos-tremores, taquicardia, arritmias cardíacas, estimulação do SNC, hipertensão.Auscultar

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