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Depressão. Consequências perigosas da depressão

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Por:   •  15/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.927 Palavras (8 Páginas)  •  196 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA DE NEUROCIÊNCIA BÁSICA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE NEUROCIÊNCIA BÁSICA

xxxxxxxxxxxxx, OUTUBRO DE 2014.

DISCIPLINA DE NEUROCIÊNCIA BÁSICA

TURMA: A

Atividade prática supervisionada apresentada à disciplina de Neurociência Básica do Curso de Psicologia da Faculdade xxxxxxxxxxxxxxx

Prof.ª Dr.ª xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxx, OUTUBRO DE 2014.

A maioria de nós já ouviu falar em depressão, porém poucos sabem de sua gravidade ou como essa doença surge,para se ter noção apesar de não haver um calculo exato estima-se que cerca de 120 milhões de pessoas são afetadas em todo o mundo, ou seja 30% da população mundial, um numero bastante preocupante, muitas vezes por falta de conhecimento acabamos não percebendo sua chegada e de repente os sintomas mais graves começam a aparecer. Os casos de depressão tem aumentado significativamente, não existe somente um motivo que possa desencadear a doença e sim vários, todas as faixas etárias estão expostas a doença, desde de crianças até idosos. Os sintomas em sua fase mais leve podem ser confundidos com eventos normais de qualquer ser humano, por expemplo: tristeza causada por uma perda. Porém quando essa tristeza é exgerada e longa passa de um evento normal para um patológico e é ai que mora o perigo.

A depressão é uma doença perigosa, que em casos mais extremos pode se tornar fatal, pois poderá levar o indivíduo a cometer suicídio, ela age diretamente no comportamento humano, o atingido se comporta de maneira expressivamente diferente do que a maioria de nós consideramos padrão. Os afetados costumam se sentir-se constantemente culpados, irritadiços, choram com muita facilidade, sofrem com alterações no humor , sono e na apetite falta de energia para atividades, desanimo constante, falta de memória e dificuldade na concentração e no nível mais grave da doença pensamento de morte e suicídio. É lógico que para ser considerado de fato depressão é necessário que os sintomas durem por um período extenso, no mínimo duas semanas.

A doença atinge a vida do paciente em todas suas áreas, pois não consegue manter o relacionamento com as pessoas que por muitas vezes por não poderem ver a doença não compreendem o porque do indíviduo apresentar tal comportamento. Esses casos são bem comuns com as crianças afetadas pois muitas vezes os pais, responsáveis ou pessoas próximas confundem seus sintomas com birra ou simplesmente o jeito de ser da criança sem dar muita atenção ao mesmo , fazendo com que a doença se torne pior.

Dentro do corpo do depressivo também ocorrem mudanças. O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções e controle do organismo, as principais células que o compõe se chamam neuronios, esses recebem um determinado impulso que pode enviar um estimulo inibitório ou exitatorio, onde apenas um neurônio pode transmitir impulsos a varios outros, a função de passar e receber estimulos chama-se sinapse, para que o impulso aconteça o neuronio que envia, ou seja neuronio pré-sinaptico, secreta uma substancia quimica que chega até o neuronio que recebe, chamado neuronio pós-sinaptico, o espaço entre esses dois neurônios chama-se fenda sinaptica e a subtancia quimica secretada pelo neuronio pré-sinaptico é chamado de neurotransmissor, que fica armazenado nas vísiculas neuriais. Os principais neuronios são: acelticolina, encontrada em maior quantidade no corpo ajuda no controle do tônus muscular, no aprendizado, e nas emoções; a endorfina, responsável pelo sentimento de euforia e êxtase; dopamina, essencial para execução de movimentos suaves e controlados e também pelo sentimento de euforia, assim como a endorfina; norepinefrina ou noradrenalina, usada no sistema que nos faz ficar alertas, e ter uma boa memória; serotonina, envolvido principalmente na excitação de órgãos e constrição de vasos sanguíneos. Sabe-se que os depressivos, possuem baixa quantidade ou desiquilibrio de neurotransmissores no cérebro , principalmente de serotonina, a norepinefrina e dopamina.

Como já falamos inicialmente a depressão não tem uma causa única, pode ser desencadeada por fatores sociais, hereditários, biológicos e ambientais, ou seja, muitos são os fatores que podem causa-la. Geralmente o estopim de tudo é um fato muito marcante, como por exemplo, a perda de uma pessoa amada, o fim de um relacionamento, uma doença muito grave, a chegada de um irmãozinho, demissão do emprego, acusações difamatórias, mudança de endereço, escola ou território, entre outros fatos. Algumas pessoas não conseguem superar tamanha dor, e acabam deixando-se levar pela tristeza profunda, sentindo-se culpadas e rejeitas por tudo e por todos, outras tornam-se agressivas, é como se nada desse certo e que tudo conspirasse contra ela, os choros se tornam frequentes e o isolamento é quase inevitável como a depressão não é uma doença exposta, as pessoas que convivem com o afetado muitas vezes não percebem fazendo com que o indivíduo sinta-se pior.

Segundo Horta (2011):

A depressão não atinge todos de forma igual, dependendo da faixa etária e do sexo do afetado a depressão se apresenta diferentemente. Exemplo: 5% dos adolescentes sofrem com depressão principalmente por ser uma fase de mudanças de personalidade e novos desafios; a depressão é muito mais comum nas mulheres que nos homens, sendo duas vezes maior na população feminina, por possuírem responsabilidades demasiadas em relação aos homens na maioria dos casos; o sexo masculino também pode apresentar depressão porém o risco de homicídio é bem maior, pois não aceitam o fracasso e na maioria das vezes buscam saída no álcool e nas drogas; na população homossexual é bastante comum que a depressão apareça causada pelo preconceito e a rejeição de grande parte da sociedade.

Ou seja o diagnóstico deve ser feito de forma diferente para cada pessoa, devendo analisar muito bem se realmente trata-se de uma depressão ou simplesmente de uma má fase passageira,

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