Diabete Mellitus Tipo 1
Trabalho Universitário: Diabete Mellitus Tipo 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jennyaps • 9/6/2014 • 1.534 Palavras (7 Páginas) • 1.116 Visualizações
Evolução do exercício profissional do enfermeiro
INTRODUÇÃO:
Conceito:
O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma síndrome crônica causada pela falta de insulina.Caracteriza –se como hiperglicemia (elevação da glicose no sangue acima da taxa normal crônica), com o distúrbio do metabolismo dos lipídeos, proteínas e carboidratos. A taxa normal é de aproximadamente 60 a 110 mg%. O diabetes tipo 1 é caracterizado pela destruição das células beta das ilhotas pancreáticas e a insulinopenia total, para que as pessoas tem uma tendência a Cetose no inicio do estudo. Afeta significativamente a saúde da população, especialmente através de suas crônicas ou em longo prazo complicações, que causam morbidade freqüente e reduzir a expectativa de vida significativamente. Ele é causado por fatores genéticos (herdados) e ambientais, isto é: a pessoa quando nasce já traz consigo a possibilidade de ficar diabético. Quando, aliado a isso, se traz fatores como obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas emocionais, gravidez etc., a doença pode surgir mais cedo. Também conhecido como diabetes juvenil, diagnosticado com maior frequência em crianças e adolescentes na faixa etária dos 05 aos 14 anos. (ministério da saúde, 2001).
O primeiro caso de diabetes foi constatado no Egito em 1500 a.C., como uma doença desconhecido. A denominação diabetes foi usada pela primeira vez por Apolônio e Memphis em 250 a.C. Diabetes em grego quer dizer sifão (tubo para aspirara água), este nome foi dado devido a sintomatologia da doença que provoca sede intensa e grande quantidade de urina. O diabetes só adquire a terminologia mellitus no século I d .C., MELLITU, em latim, significa mel, logo a patologia passa a ser chamada de urina doce.(GAMA, 2002).
No Brasil, estima-se que cinco milhões de indivíduos sejam diabéticos, sendo que metade deles desconhece a diagnostico, com uma incidência do tipo 1, na infância e adolescente, na ordem de 1 ou 2 para cada 1000 jovens. É a quarta causa de morte no país, alem de ser a segunda doença crônica mais comum na infância e adolescência. Isso mostra que, atualmente, o diabetes é um dos mais importantes problemas de saúde, em termos do numero de pessoas afetadas, pela incapacidade produzida, mortalidade e custos do tratamento (ministério da saúde, programa Harvard/Joslin/S.B.D, 1996,S.B.D,1999).
DESENVOLVIMENTO:
O tratamento de crianças diabéticas, dieta, exercício, terapia com insulina e autocontrole, que é alcançado através da educação diabetes intensivo são importantes. A terapêutica deve permitir que a criança levasse uma vida normal, sem sintomas agudos e complicações de suas doenças, somatopsiquica deve assegurar o desenvolvimento normal e prevenir o aparecimento de complicações crônicas. Esse tipo de diabetes é apresentado com maior incidência entre crianças e adolescentes, com processo mais rápido, o que requer cuidados e envolvimento ativo da família para o seu controle e sensibilidade do paciente. O diabetes Mellitus tipo 1, é considerado como uma doença congênita. No entanto, o fator hereditariedade não pode ser utilizado como sendo uma regra geral, já que, nem sempre o diabetes esta ligado diretamente aos pais, mas pode ser decorrente dos antecedentes da família(CARDOSO,2012).
Além disso, apresenta ausência ou diminuição da secreção da insulina pelas células betas das ilhotes de Langherans do pâncreas resultantes de fatores hereditários, destruição das células beta por auto anticorpos ou ainda por destruição viral(VANCINI E LIRA, 2011).
Para o controle do diabetes tipo 1, a necessidade de utilização de insulina artificial é recomendada, além das mudanças de hábitos relacionados a alimentação e pratica de atividades físicas, buscando assim, o controle do nível de glicose no sangue.
Para tanto, salienta-se que, como esse tipo de diabetes atinge principalmente crianças e adolescentes, a sensibilização dos mesmos deve ser realizada de maneira a promover a compreensão da importância do seguimento do tratamento proposto, o que requer a participação da família no que se refere à estimulação e motivação para que os hábitos de vida saudável, necessário para o controle da doença possam ser efetivados como parte de seus hábitos. Nesse sentido, a participação dos profissionais da saúde, e, principalmente do enfermeiro é essencial, através das ações relacionadas à campanha de informações e orientações que são realizadas nas unidades de atendimento de saúde, como meio de promover o entendimento por parte dos pacientes, da necessidade da realização do tratamento de maneira efetiva, evitando assim, consequências que possam prejudicar a sua saúde.
Outro tipo de diabetes existente trata-se do tipo 2, o qual apresenta característica diferenciada do primeiro tipo, não é considerado uma doença congênita, e o seu aparecimento está relacionado aos maus hábitos alimentares e a insuficiência ou inexistência de atividades físicas no decorrer do cotidiano do paciente. De acordo com Cardoso (2012) os principais fatores relacionados ao surgimento do diabetes tipo 2 se referem à falta de atividades físicas, a obesidade, a falta de cuidados com a própria alimentação. Entre os indivíduos obesos, a incidência do diabetes apresenta-se como sendo um fator preocupante, o que agrava a sua situação de saúde, devido à falta de exercícios físicos e a ingestão de alimentos calóricos, por isso, a necessidade de seguir o tratamento que visa o controle do diabetes é fundamental para que os pacientes que possuem além do diabetes o fator obesidade possam ter condições de restabelecer a sua saúde, através da promoção de atividades físicas, acompanhamentos especializados de equipe multiprofissional, por meio do acompanhamento de enfermeiros que realizam a orientação
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