Diurese aquosa no homem

DIURESE AQUOSA NO HOMEM

SUMÁRIO[pic 1]

1.0	INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------	2
2.0	MATEREIAIS/ METODOLOGIA --------------------------------------------------	3
3.0	RESULTADOS ------------------------------------------------------------------------	4
4.0	DISCUSSÃO --------------------------------------------------------------------------	5
5.0	CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------	7
6.0	REFERÊNCIAS -----------------------------------------------------------------------	8

1.  INTRODUÇÃO

A manutenção de volume relativamente constante e de composição estável dos líquidos corporais é essencial para a manutenção da homeostasia, uma vez que existe troca constante de líquidos e alguns solutos com o meio externo, bem como diferentes compartimentos do corpo. O sistema urinário participa justamente da excreção do corpo de material indesejado que pode ser ingerido ou como consequência do metabolismo do individuo. Ele ainda é capaz de controlar o volume sanguíneo circulante, bem como a composição dos líquidos corporais (GUYTON e HALL, 2011).

Para que ocorra a manutenção adequada da homeostasia, é necessária uma excreção de água e de eletrólitos cuidadosamente combinada com os respectivos ganhos. Durante a passagem deste filtrado pelos túbulos, seu volume é reduzido e é alterada sua composição por processos de reabsorção tubular e secreção tubular para formar a urina que entra na pelve renal, para ao longo da extensão dos ureteres em direção à bexiga e é expelida pelo processo da micção.

A urina consiste ainda em um meio para manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo, sendo fundamental para a manutenção da homeostasia. O volume e a composição da urina são muito variáveis e terminam por refletir variações ocorridas tanto no volume dos líquidos corporais quanto no metabolismo.

Normalmente são filtrados cerca de 180 litros de líquido por dia pelos glomérulos renais, no entanto, o volume diário médio de urina é de cerca de 1 litro. Isso comprova o fato de que, diariamente, ocorre reabsorção de pelo menos 87% da água filtrada, podendo ainda ocorrer variações no restante a água filtrada, sem afetar a excreção total de solutos (GANONG, 2004).

             A prática teve como objetivo estudar a função renal, principalmente o mecanismo da regulação da pressão do líquido extracelular no ser humano. Além disso, procurou-se demonstrar os impactos da ingestão excessiva de água e os efeitos do exercício físico sobre a diurese.

1.  MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

• Becker
• Cálice graduado
• Densitômetro
• Fitas de Ph
• Proveta
• Urina

Métodos:

Inicialmente, todos os alunos se dirigiram ao banheiro e esvaziou-se totalmente a bexiga. Sorteou-se em seguida os equipes em grupos A, B, C e D.

Ingeriu-se então água (apenas os grupos A e B), através do calculo 15x peso/180, resultando na quantidade de copos que deveriam ser tomados.  Logo em seguida, as equipes B e D fizeram 5 minutos de exercícios leves. Esperou-se cerca de 25 minutos e todas as equipes se dirigiram ao banheiro para o esvaziamento da bexiga em cálice graduado. Mediu-se o volume de diurese e recolheu-se cerca de 6 mL de urina de cada componente e transferiu-se os volumes para uma proveta. Somou-se, em seguida, os volumes urinados por cada componente e dividiu-se pelo número de componentes da equipe. Colocou-se a média de cada equipe no quadro. Realizou-se também a medição do pH urinário por meio de uma fita de pH, na qual pode-se observar a faixa de pH na qual situava-se a urina. Também calculou-se a densidade média por meio de um densitômetro. Repetiu-se a experiência mais 3 vezes, sempre observando-se o volume urinado, a faixa do pH e densidade média.

1. RESULTADOS

Tabela 1- Coleta de dados com base no volume de urina (VU), na densidade e no pH da urina coletada de quatro equipes em função do tempo.

EQUIPE A	EQUIPE B	EQUIPE C	EQUIPE D
TEMPO (MIN)	VU* (ML)	DENSIDADE	PH	VU (ML)	DENSIDADE	PH	VU (ML)	DENSIDADE	PH	VU (ML)	DENSIDADE	PH
30	93,5	1018	5	67,25	1014	5	28,5	1028	5	42,5	1022	5
60	194,17	1004	5,5	135,751	1008	5,0	16,83	1028	5	15,0	1026	5
90	176,3	1009	6,0	57,14	1012	5,0	17,5	1028	5	13	1028	5
120	65,8	1012	5,5	15,87	1022	5,0	15,83	1028	5	13,75	1028	5

Tabela 2 – Dados com base no peso, volume médio ingerido e volume médio urinado dos 4 grupos.