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ESPECIALIZAÇÃO DA MAMÁMIA

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Por:   •  20/9/2014  •  Tese  •  3.047 Palavras (13 Páginas)  •  418 Visualizações

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ESPECIALIZAÇÃO DOS MAMMALIA

Grupos de mamíferos altamente diversificados e adaptados a uma vasta variedade em seu estilo de vida estavam presentes na Era Cenozoica. Monotremados, marsupiais e eutérios, são os principais tipos de mamíferos viventes, diferindo entre si desde a sua reprodução até a sua alimentação.

21. 1 REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROS

A característica mais gritante que difere os três tipos e mamíferos é o seu modo de reprodução. Todos apresentam lactação e cuidado parental, mas temos os monotremados que possui a condição ancestral de botar ovos. Com a evolução da viviparidade, ocorreu a perda das glândulas uterinas que adicionam a casca e outros componentes.

A partir de uma esfera de células embrionárias, todos os mamíferos crescem, formando tanto o embrião, quanto o trofoblastos, que tem por especialização a obtenção de nutriente no útero para a produção de hormônios sinalizadores do estado de gravidez para a mãe, já nos térios, sua função é de auxiliar o implante do embrião a parede uterina. Os mamíferos possuem o endométrio, que secreta materiais que desenvolvem o embrião no útero e um corpo lutéo.

Modo De Reprodução Dos Monotrematas

O modo de reprodução desse grupo retém a condição aminiota primitiva, possuindo dois ovidutos separados, por exceção da base, onde se ligam à ureta da beixiga, formando o sino urogenital, os ovidutos expandem, formando o útero para a retenção dos ovos fertilizados na tuba uterina.

Devido a uma baixa quantidade de reserva alimentar, o que não possibilita sustentar o embrião ate a eclosão, os ovos ficam retidos no útero, sendo alimentados por secreções maternas.

Os monotremados botam um ou dois ovos, que eclodem relativamente rápido em filhotes com estagio pouco desenvolvido, quase que embrionário, continuando a se desenvolver por mais 16 semanas, através da mãe. Possuem baixa taxa de reprodução, uma vez ano.

Modo Reprodutivo Dos Térios

Os térios apresentam uma placenta formada a partir de membranas extra-embrionárias, normalmente, os marsuspiais e os eutérios são considerados distintos quanto ao seu tipo de plancentação. Os marsupiais e alguns térios apresentam uma plancenta cório-vitelínica inicial, os eutérios possuem também, uma placenta cório-alantóico, que se desenvolve, posteriormente, partindo da combinação das membranas amniotas coriônica e alantóica.

Os marsupiais, em suma maioria, possuem apenas uma placenta cório-votelínica, mas alguns apresentam placenta cório-alantóica transitória, próxima ao final de gestação.

• Diapausa Embrionária

Alguns térios possuem a capacidade manter o embrião em um estado de animação, antes que o mesmo se fixe ao útero, o que permite à mãe espaçar as ninhadas sucessivas, separar o tempo de cruzamento e fertilização do inicio da gestação, permitindo que o acasalamento e o nascimento do filhote se deem em um ótimo momento do ano.

• Testículos e Bolsa Escrotal

Igualmente aos demais amniotas, os monotremados possuem testículos retidos no abdômen. Mas o testículo da maioria dos mamíferos descem até a bolsa escrotal durante o desenvolvimento. A bolsa escrotal tem seu valor ainda desconhecido, tendo como ideia tradicional, que ela crie um ambiente frio para produção de esperma. Ela provavelmente evolui de forma convergente nos marsupiais e eutérios.

Reprodução Dos Eutérios

Nos térios, temos os uretes drenando o rim e entrando na base da bexiga, ao invés de ir para a cloaca ou sino urogenital. Mudar o caminho da urina pode ser um bom arranjo, isso evita da urina entrar no útero que contenha um filhote em desenvolvimento.

Os eutério tem seus uretes passando pela lateral dos ductos reprodutivos para entrar na bexiga, o que permite que os ovidutos das fêmeas se fundam. Nos machos, temos os vasos deferentes, que circulam ao redor dos uretes em sua passagem da bolsa escrotal até o seio urogenital. A maioria dos eutérios apresentam vagina em posição sagital e um útero bipartido.

O seio urogenital e o canal alimentar dos eutérios possuem aberturas separadas. Alguns eutérios nascem em estado altamente altricial e outros em estágios mais avançados, podendo até correr em poucas horas após o nascimento. Todos os eutérios necessitam de um período de lactação par que haja a transferência de nutriente e de anticorpos essências da mãe, esse período de lactação nos eutérios é relativamente curto comparado aos demais mamíferos.

Nos mamíferos, as espécies de maior porte tendem a ter menos filhotes do que as de menor porte. Grandes carnívoros produzem diversos filhotes altricias por ninhada, os ungulados produzem apenas um, no máximo, gêmeos, já que não é viável ter muitos filhotes precoces, não há espaço suficiente dentro da mãe para o desenvolvimento, já os herbívoros necessitam que seus filhotes sejam mais desenvolvidos ao nascer, para que ele possa correr e escapar.

Reprodução Dos Marsupiais

Nos marsupiais, os uretes passam medialmente aos ductos reprodutivos em desenvolvimento, entrando na bexiga, o que previne a fusão dos ovidutos femininos na linha média, nos machos, os vasos deferentes não precisam circular os uretes. O trato reprodutivo feminino é consistido de duas vaginas laterais que se unem cranialmente, as vaginas laterais são apenas para a passagem do esperma. O nascimento do filhote se dá pelo canal pseudovaginal, o qual se desenvolve no primeiro parto.

O feedback hormonal do trofoblasto e o hipotálamo alerta a mãe sobre o seu estado de gravidez e influencia a atividade secretora uterina. Os marsupiais não mantêm o corpo lúteo no ovários e os filhotes são ejetados ao final do ciclo estral na maiorias das espécies. O tempo de gestação nos marsupiais é, relativamente, independente do tamanho do seu corpo, e ainda retêm evidencias diretas de uma ancestralidade ovípara.

O desenvolvimento durante a gestação desse grupo é bastante diferente dos montremados e dos eutérios, ele apresenta claramente uma condição derivada, já os eutérios e montremados são mais parecidos com os amniotas.

A maioria dos marsupiais apresentam os mamilos dentro do marsúpio. Ao nascer, um marsupial sai da vagina e fixa-se a um mamilo para completar seu desenvolvimento. O tempo em que os filhotes ficam no marsúpio em desenvolvimento,

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