EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Tese: EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodiaval • 13/6/2013 • Tese • 3.414 Palavras (14 Páginas) • 823 Visualizações
Exercí-cio 00
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
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1.1 A CONTABILIDADE NA ÉPOCA EM QUE NÃO EXISTIA MOEDA, ESCRITA E NÚMEROS
Imagine um homem, na antigüidade, sem conhecer números e, muito menos, a escrita, exercendo a atividade de pastoreio. O inverno está chegan¬do. O homem prepara toda a provisão para o sustento do seu rebanho de ovelhas olhando para um período longo de muito frio que está se aproxi¬mando. Ainda que ele nunca tenha aprendido sobre os meses do ano, ele sabe que a neve está se aproximando, pois as folhas das árvores ficaram amarelas e caíram, e assim ocorreu no passado por inúmeras vezes. Ele não sabia o que eram as estações do ano, mas tinha experiência: árvores secan¬do, frio chegando.
A CONTABILIDADE NO INÍCIO DE TUDO
Antes que caísse a primeira neve ele recolhia seu rebanho num aprisco para protegê-lo do frio que matava. Era um período de monotonia, de ociosi¬dade. Depois de tosquiar as ovelhas, não se tinha nada para fazer a não ser olhar pelas frestas a neve caindo. O que fazer nesse período?
De repente, o homem se questiona: "Quanto será que o meu rebanho cres¬ceu desde o último frio até hoje? Será que o meu cresceu mais que do Floreto?" (Floreto era o pastor de ovelhas vizinho mais próximo deste homem na anti¬güidade). Este homem, assim como qualquer um, era ambicioso, tinha desa¬fios e queria ver sua riqueza aumentando.
1.
Aqui entra a função da Contabilidade já no início da civilização: avaliar a riqueza do homem; avaliar os acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. Como o homem naturalmente é ambicioso, a Contabilidade existe desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo menos, desde 4.000 antes de Cristo.
Como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se não existiam números (da forma que sabemos hoje), nem escrita e, muito menos, moeda? Na monotonia do inverno, entre os balidos ininterruptos das ovelhas, o ho¬mem tem uma idéia. Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado, o homem separa uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário. Após o término dessa missão, o homem separa o conjunto de pedrinhas, guardando-as com muito cuidado, pois o conjunto representava a sua riqueza em determinado momento.
UM PROCESSO QUE SE REPETE
Finalmente a neve derretia, o sol voltava a aquecer a montanha do homem do pastoreio. A superfície da montanha voltava a ficar verde e lá ia ele dirigindo o seu rebanho, protegendo contra os predadores, administrando, assim a sua riqueza. Passado algum tempo, novas ovelhinhas surgiram e já se percebia que o nascimento era maior que a mortalidade e o descarte. A lã era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caça e pesca.
O tempo passava. Novamente as folhas das árvores voltavam a ficar ama¬relas e começavam a cair. Hoje, chamamos esse fenômeno de outo¬no. Para aquele homem era momento de fazer a provisão para sustentar sua riqueza no período da seca do inverno.
Novamente a neve caía. No aprisco (uma grande caverna no alto da mon¬tanha), estavam de volta o pastor e seu rebanho. Nada mais natural que fazer nova contagem do rebanho. Um novo conjunto de pedrinhas era separado, uma pedrinha por cabeça de ovelha:
Resultado da Contagem
Cada símbolo (pedrinha) corresponde a uma cabeça de ovelha
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1 º Inventário
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2º Inventário
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•
Acréscimo de
cabeças de ovelhas
A EVOLUÇÃO DA CONTABIliDADE
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RESULTADO POSITIVO = LUCRO?
Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o anterior, feito no inver¬no passado, o pastor constata que houve um excedente de pedrinhas (para nós, cinco pedrinhas) e isso representava que ele tinha sido bem-sucedido na¬quele período, ou seja, houve um acréscimo real no seu rebanho (um resulta¬do positivo)
Todavia, o pastor não estava satisfeito pelo fato de apenas avaliar o cresci¬mento do planteI. Ele sabia que seu rebanho havia produzido lã naquele perío¬do. A lã proporcionara não só agasalho para proteger sua família como também fora utilizada como meio de troca na aquisição de instrumentos de caça e pesca. Além disso, havia uma quantidade de lã recém obtida no processo de tosquiamento neste inverno.
UM INVENTÁRIO COMPLETO
O homem estima que se fosse trocar ovelhas por agasalho, precisaria de pelo menos duas cabeças para suprir sua família neste inverno. Como seu pró¬prio rebanho havia produzido, ele separa duas novas pedrinhas corresponden¬tes a duas ovelhas, representando aquele adicional de riqueza da sua família. Os instrumentos de caça e pesca obtidos, equivalem a três ovelhas.
Toda a lã estoca¬da corresponderia a, pelo menos quatro ovelhas, ou seja, ele conseguiria trocar seu depósito de lã por quatro cabeças. Assim, ele teria um novo conjunto de nove pedrinhas para acrescentar à contagem realizada neste segundo inverno. Dessa forma, a situação seria a seguinte:
2.
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o O
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