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EXAME DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA - O QUE SE PESQUISA

Por:   •  6/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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1- PROVA DO LAÇO

Método que avalia a fragilidade vascular (ou capilar) e a função plaquetária através da contagem do número de petéquias (pontos vermelhos que aparecem na pele devido a pequenas hemorragias) contidas em uma área determinada no braço do paciente quando exposto a uma condição de anóxia (ausência de oxigênio).

Técnica: Aferir a pressão do paciente e fazer uma média entre a sistólica e a diastólica; determinar com uma caneta um quadrado de 2,5cm2 no antebraço do paciente; com um esfigmomanômetro fazer pressão no braço do paciente inflando-o até a pressão média obtida e aguardar 5 minutos; desinflar o esfigmomanômetro e deixar o sangue circular normalmente por aproximadamente 2 minutos; contar o número de petéquias presentes no quadrado.

Resultado: Negativo: até 6 petéquias de 1mm.

.Positivo +: 10 a 50 petéquias de 1 a 2 mm.

.Positivo ++: mais de 50 petéquias de 2mm.

.Positivo +++: mais de 70 petéquias de 2 a 4 mm.

.Positivo ++++: presença de petéquias em maior número e tamanho que as anteriores.

2- TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)

Método que avalia a resposta do organismo a sangramento a partir de três fatores: função plaquetária, número de plaquetas e contração capilar.

Técnica: fazer um furo com uma agulha estéril ou lanceta de aproximadamente 3mm na ponta do dedo, ou, preferencialmente, no lóbulo da orelha e acionar o cronômetro; deixar o sangue fluir livremente sem pressionar o local do furo e secar o sangue com uma papel de filtro a cada 30 segundos sem encostar o papel na pele; quando o sangue não mais manchar o papel, parar o cronômetro.

Resultado: Quando realizado pelo método de Duke, o sangramento deve parar entre 1 e 4 minutos; caso o tempo do sangramento seja maior que 4 minutos considera que o mesmo está aumentado, podendo indicar alguns distúrbios como uremia e trombocitopenia, por exemplo.

3- TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)

Método que avalia, a partir da coleta de sangue venoso, a via intrínseca de coagulação, ou seja, avalia todos os fatores da coagulação intrínseca.

Técnica: deve-se fazer uma coleta sanguínea por punção venosa e acionar o cronômetro no momento em que o sangue começar a sair na seringa; utilizar 2 tubos de ensaio (de vidro) sem anticoagulante e transferir cerca de 1ml de sangue para cada tubo e colocar em banho Maria a 37ºC; após 3 minutos inclinar levemente o tubo sem deixar o sangue escorrer e observar se há coagulação, se não houver coagulação no tubo 1, o mesmo então deve ser avaliado a cada minuto; ao observar coágulo no tubo 1, fazer o mesmo procedimento com o tubo 2, porém avaliando a cada 30 segundos; ao observar coágulo no tubo 2 parar o cronômetro; este será o tempo de coagulação.

Resultado: quando realizado pelo método de Lee-White o tempo de coagulação obtido deve ser entre 4 e 10 minutos, implicando em alguns distúrbios significativos quando alterados para mais ou para menos. Quando o tempo de coagulação é menor que o valor de referência pode indicar algumas alterações na coagulação como hipercoagulação e dislipidemia, já quando este tempo é maior que o valor de referência pode indicar algumas alterações como hipocoagulação

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