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Energia bioenergética, termorreguladora, mecânica

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Por:   •  13/10/2014  •  Tese  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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Quando nos exercitamos as estruturas orgânicas mudam, a anatomia muda (mais massa muscular, coração hipertrofiado/dilatado), há um conjunto de alterações estruturais a que correspondem variações da função. O organismo muda anatomi-camente, para que a função fique com uma capacidade maior. A mudança é então simultaneamente anatómica e funcional.

Pode acontecer que:

•  a mudança anatómica corresponda a uma mudança funcional de acor-do com aquilo que se deseja;

•  mude a anatomia demasiado, sem que signifique melhoria da função;

O exercício faz mudar as estruturas orgânicas para que a função se adeque à necessidade do indivíduo.Resposta aguda, adaptação crónica Estas mudanças ocorrem quando um indivíduo é submetido de uma maneira aguda ou de uma maneira crónica a episódios de exercício. - Maneira aguda significa que quando estamos em repouso e nos exercitamos o organismo muda, quando damos uma corrida chegamos ao fim com taquicardia, tensão arterial fica mais elevada, temperatura corporal sobe, ocorrem modificações dos parâmetros bioquímicos, esta é uma resposta aguda ao exercício. Aquilo que aparece como o exercício agudo, eu considero que é a resposta aguda ao exercício.

- A resposta crónica é aquela que um indivíduo que faz muitas vezes exercí-cio vai ter, a qual vai ser diferente daquele que não faz muitas vezes. É uma respos-ta adaptativa. A repetição do exercício é o treino, ao treinar muda a anatomia, para se ter uma função mais adequada ao próximo exercício, daí considerar que não há uma resposta crónica ao exercício, o que há é uma adaptação crónica ao exercício. Este é o conceito fisiológico de adaptação, de mudança adequada àquilo que indu-ziu a mudança. O treino é a repetição de um determinado gesto e prepara o orga-nismo para esse gesto e não para outro gesto. A resposta aguda ao exercício de um indivíduo treinado, adaptado, é igual à de um sedentário em termos qualitativos, muda é a quantidade da variação. Se um indivíduo sedentário fizer uma volta a um estádio, no final tem uma frequência muito mais alta e leva muito mais tempo a fazer a volta, a pressão arterial está mais eleva-da, a temperatura corporal sobe mais do que o atleta que faz aquilo todos os dias. No entanto, os parâmetros de base do atleta são diferentes no início e no fim. Ele tem a mesma resposta aguda que o sedentário, tem é uma magnitude de resposta menor, porque está adaptado àquela resposta. Se ultrapassar aquilo que é a resposta aguda aceitável pelo organismo corre-se riscos, sendo que o exercício é sempre um risco, pois muda os aspectos fisiológi-cos e de estabilidade, cria uma instabilidade. A morte durante o exercício acontece maioritariamente, porque são postas em stress um conjunto de funções orgânicas.

Resumindo: Como é que o organismo muda, porque é que muda, como é que ele muda quando está submetido ao exercício e porque é que o treino muda a estrutura anatómica e funcional para mudar a resposta?

Capacidade bioenergética, termorreguladora, mecânica

O exercício é a resultante da actividade muscular, é da resposta das estrutu-ras musculares que acontece o exercício. A contracção muscular desencadeia uma resposta que pode ser de vários tipos, dependendo das condições de contracção do músculo. O músculo quando é estimulado contrai, sendo que dessa contracção podem resultar duas coisas:

•  Encurtamento, se os topos do músculo estiverem presos a estruturas que sejam móveis, se estiver em condições isotónicas, de contracção.

•  Tensão/Força, se o músculo estiver com os seus topos presos e não poder encurtar.

Portanto a contracção muscular ou desencadeia força ou desencadeia encurtamen-tos, neste caso se houver articulações pelo meio, pode haver deslocação de topos ósseos.

Para que o músculo se contraia tem que ir captar ao exterior energia química, substratos energéticos, que vai transformar em ATP. Esta capacidade que temos que ter para fazer exercício é a capacidade bioenergética, para ter aptidão física tem que se ter aptidão bioenergética, tem que se ser capaz de produzir moléculas de ATP em quantidade necessária para o músculo contrair.

Quando contrai produz calor e produz energia mecânica. A energia mecânica pode ser força ou encurtamento, sendo que a energia térmica é produzida em maior quantidade que a própria energia mecânica, o que cria

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