Estrutura E Função Muscular
Casos: Estrutura E Função Muscular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cariiiine • 16/9/2013 • 8.044 Palavras (33 Páginas) • 610 Visualizações
TRATAMENTO DOS PONTOS GATILHOS
INJEÇÃO A SECO
Estrutura e função muscular
Estrutura muscular e mecanismo contrátil
Um músculo estriado é uma reunião de fascículos, cada qual com um feixe de mais ou menos 100 fibras musculares. Cada fibra muscular contém aproximadamente de 1.000 a 2.000 miofibrilas na maioria dos músculos esqueléticos. Uma miofibrila consiste de uma cadeia de sarcômeros conectados serialmente de ponta a ponta. A unidade contrátil básica de um músculo esquelético é o sarcômero. Os sarcômeros são conectados um ao outro por suas linhas Z, como elos em uma cadeia. Cada sarcômero contém uma série de filamentos que consistem de moléculas de actina e miosina que interagem para produzir a força contrátil. Durante o encurtamento máximo, as moléculas de actina e miosina colidem com a faixa Z, bloqueando outra contração.
As cabeças da miosina de um filamento de miosina são uma forma do trifosfato de adenosina de enzima que entra em contato e interage com a actina para produzir uma força contrátil. Esses contatos são vistos através do microscópio de elétron como pontes cruzados entre os filamentos de actina e miosina. O cálcio ionizado desencadeia a interação entre os filamentos, e o trifosfato de adenosina (ATP) proporciona a energia. O ATP libera uma cabeça de miosina da actina após uma explosão e imediatamente recarrega para o outro ciclo. No processo, o ATP é convertido em difosfato de adenosina (DFA). A presença de cálcio imediatamente desencadeia outro ciclo. Muitas dessas explosões são necessárias para produzir o movimento de remada casual requerido de muitas cabeças de miosina de muitos filamentos para realizar uma contração fascicular suave.
Tanto na presença de cálcio puro quanto de ATP, a actina e a miosina continuam a interagir, despendendo energia e exercendo força para encurtar o sarcômero. Essa interação de actina e miosina, que produz tensão e consome energia, não pode acontecer se os sarcômeros forem estendidos (músculo alongado) até que não permaneça nenhuma justaposição entre actina e as cabeças de miosina. A força contrátil de qualquer sarcômero pode exercer sobre a ativação depende muito da sua extensão. A força cai rapidamente à medida em que o sarcômero se aproxima da extensão máxima ou mínima (totalmente alongado ou encurtado). Por isso cada sarcômero de um músculo só pode gerar força máxima na área intermediária da sua extensão, mas pode despender energia na posição totalmente encurtada.
O cálcio é liberado do retículo sarcoplasmático que envolve cada miofibrila quando um potencial de ação propagada o atinge na superfície da célula por meio de túbulos T. Depois de ter sido liberado, o cálcio puro é rapidamente bombeado de volta ao retículo sarcoplasmático. A ausência de cálcio puro termina a atividade contrátil dos sarcômeros. Na ausência do ATP, as cabeças de miosina permanecem firmemente conectadas (falha no recarregamento), e o músculo fica rígido.
Unidade motora
As unidades motoras são o caminho comum pelo qual o sistema nervoso central controla a atividade muscular voluntária. a unidade motora consiste em um corpo celular de um alfa-motoneurônio no corno anterior da medula espinal, seu axônio ( que passa através do nervo espinal e, depois, quando nervo motor e entra no músculo, no qual se ramifica para muitas fibras musculares), e as placas terminais motoras múltiplas nas quais cada ramificação do nervo termina em uma fibra muscular. A unidade motora inclui todas as fibras musculares inervadas por um motoneurônio. Qualquer fibra muscular normalmente recebe seu suprimento nervoso de apenas uma placa terminal motora e, por isso, de apenas um motoneurônio, o motoneurônio determina o tipo de fibra de todas as fibras musculares que ele abastece. Quanto menor o número de fibras controladas pelos motoneurônios individuais de um músculo, melhor é o controle desse músculo.
Quando o corpo celular de um motoneurônio motor no corno anterior inicia o potencial de ação, este se propaga ao longo da fibra do nervo através de cada uma de suas arborizações para o terminal do nervo especializado que ajuda a formar a junção neuromuscular (placa terminal motora) em cada fibramuscular. Quando chega no terminal do nervo, o potencial da ação elétrica é retransmitida quimicamente através da fenda sináptica da junção neuromuscular para a membrana pós-juncional da fibra muscular. Então a mensagem torna-se de novo um potencial de ação que se propaga nas duas direções para as extremidades da fibra muscular, fazendo com que a fibra se contraia. O aquecimento quase sincrônico de todas as fibras musculares inervadas por um neurônio produz um potencial de ação da unidade motora.
Alguns estudos com EMG mostram a densidade das fibras musculares abastecidas por um neurônio é maior no centro do território da unidade motora do que à medida que se aproxima de sua periferia.
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A despolarização pode ser descrita da seguinte forma: quando uma célula não está agitada, o lado de fora da membrana celular se encontra eletricamente positivo e o lado de dentro, negativo. Quando os impulsos elétricos ou moléculas bioativas estimulam a célula, os íons Na+ positivos fluem para a célula através da membrana, de forma que o lado de fora se torne menos positivo; isso significa que a eletricidade flui para a célula. Então, os íons positivos K+ fluem de dentro para fora, a fim de restaurar a polaridade positiva do lado de fora, o que significa que a eletricidade positiva flui de dentro para fora. Finalmente, os íons Na+ são bombeados para fora e os íons K+, para dentro, pelos canais moleculares; então, a concentração de íons Na+ e K+ é restaurada. Isso representa um ciclo e o processo é chamado de despolarização. A despolarização consome energia metabólica.
A contração muscular está diretamente relacionada com a despolarização e consumo de energia:
- Impulsos elétricos do SNC viajam ao longo da fibra do neurônio motor e alcançam o terminal do nervo para despolarizar a membrana do terminal da fibra (axônio), fazendo o terminal liberar acetilcolina no espaço da junção neuromuscular.
- Acetilcolina, no espaço da junção, despolariza a membrana da célula muscular (membrana pós-juncional).
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