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Estudo Comparativo Dos Ossos

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Por:   •  26/10/2014  •  4.810 Palavras (20 Páginas)  •  825 Visualizações

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

ESTUDO COMPARATIVO: ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

CURITIBA

2014

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO

2- OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO

3- OSSOS DO MEMBRO PÉLVICO

4- OSSOS AXIAIS

5- OSSOS DA FACE E CRÂNIO

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7- ANEXOS

INTRODUÇÃO

Neste relatório será apresentado um estudo comparativo entre as diversas espécies de animais como bovinos, equinos, suínos, caninos e felinos, apresentando suas particularidades nos Membros Pélvicos, Membros Torácicos, Esqueleto da cabeça, Ossos da Face e também os Ossos Axiais.

MEMBRO TORÁCICO

ESCÁPULA

A escápula é um osso plano com contorno triangular, situada contra a parte cranial da parece torácica lateral na direção cranioventral. Nela identificamos duas faces, a lateral e a medial. A face lateral da escápula concentra estruturas ósseas proeminentes, enquanto a face medial é escavada por uma fossa pouco profunda (fossa subescapular) para a fixação muscular. Na face lateral a espinha da escápula se divide em duas fossas, a supraespinal que é a menor, e a infraespinal que é a maior. No centro da espinha possui uma área rugosa denominada túber da espinha. A espinha termina com uma saliência bem definida, o acrômio, encontrada na extremidade distal da espinha. O tubérculo supraglenoidal situa-se cranialmente à cavidade glenóide e medialmente a ele o processo coracóide. A cavidade glenoidal é rasa e se encontra na extremidade distal para articular-se com a cabeça do úmero. A incisura glenoidal pode ser visualizada na borda da cavidade glenóide. O colo da escápula encontra-se dorsalmente à cavidade glenoidal. (Anexo 1)

Equinos: é o único que não apresenta acrômio na parte ventral da espinha. A fossa supraespinhosa estende-se até a parte ventral.

Bovinos: Não apresenta processo coracóide, e sua fossa supraespinhosa está voltada mais cranialmente.

Suínos: Não apresenta acrômio. A espinha é triangular e apresenta sua tuberosidade bastante desenvolvida e inclinando-se caudalmente.

Caninos: O acrômio apresenta larga área distal, denominada processo hemato. A espinha da escápula divide-se em duas fossas semi-idênticas.

Felinos: Apresenta processo hamato, que possue uma projeção dorsal, denominada Processo Supra-Hamato.

ÚMERO

O úmero é um osso longo e representa o braço. O úmero tem uma função fundamental no movimento do membro torácico. Em sua extremidade proximal apresenta uma saliência arredondada denominada cabeça do úmero, que se articula com a cavidade glenóide. Lateralmente encontra-se o tubérculo maior e medialmente o tubérculo menor. Entre eles encontra-se o sulco intertubercular onde passa o tendão do músculo bíceps. Ventralmente se localiza o colo do úmero. Na borda lateral do úmero e ventralmente ao tubérculo maior se encontra a tuberosidade deltoidea, onde se insere o tendão do músculo deltoide. Na borda medial se encontra a tuberosidade redonda maior. No corpo do úmero, lateralmente, se encontra o sulco do músculo braquial. Na extremidade distal deste osso possuem os côndilos medial e lateral. Na borda lateral e medial destes côndilos se encontram os epicôndilos que se prestam para a inserção de tendões dos músculos flexores e extensores. Na face caudal se encontra a fossa do olecrano e na face cranial a fossa radial. (Anexo 2)

Equinos: Entre o tubérculo maior e o tubérculo menos apresenta um tubérculo denominado tubérculo intermédio. O tubérculo maior é menos desenvolvido e a tuberosidade deltoidea é mais desenvolvida.

Bovinos: O tubérculo maior é mais desenvolvido e a tuberosidade deltoidea é mais desenvolvida.

Suínos: A tuberosidade deltoidea é pouco desenvolvida.

Caninos: Só tem um tubérculo maior (proximal/caudal) e possui um grande forame em sua parte distal, o forame supratroclear.

Felinos: Apresenta Forame Supracondilar na epífise distal do úmero.

RÁDIO E ULNA

O rádio se situa cranialmente e a ulna caudolateralmente. Na extremidade proximal do rádio encontramos a cabeça, que apresenta uma superfície articular para os côndilos do úmero. Estes ossos representam o antebraço. Entre estas superfícies articulares está a fóvea da cabeça do rádio, uma pequena área rugosa onde está presente uma bolsa sinovial. No sentido craniomedial e logo abaixo da cabeça se encontra uma área rugosa (tuberosidade do rádio) que serve de inserção para o tendão do músculo bíceps. Na extremidade distal se encontra a tróclea do rádio que se articula com os ossos do carpo. Caudalmente encontramos à tróclea e logo acima da mesma encontramos a crista transversa.

A ulna é um osso longo e apresenta o olecrano, o corpo e na extremidade distal o processo estiloide. Entre ela e o rádio encontramos o espaço interósseo proximal. No olecrano a saliência rugosa é denominada de tuberosidade do olecrano. Cranialmente destaca-se o processo ancôneo e os processos estilóides medial e lateral, que se articulam com o rádio. São muito semelhantes em todas as espécies. (Anexo 3)

Equinos: A ulna estende-se até a porção central do rádio e apresenta espaço interósseo proximalmente.

Bovinos: A ulna estende-se até a parte distal do rádio e apresenta dois espaços interósseos.

Suínos: A ulna estende-se até a parte distal do rádio e apresenta um pequeno espaço interósseo.

Caninos: A ulna começa lateralmente e termina medialmente, o rádio e a ulna parecem formar um “x” e apresenta espaço interósseo em toda sua extensão.

OSSOS DO CARPO

Nos mamíferos domésticos, os ossos carpais são dispostos em duas fileiras, proximal

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