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Exame Cabeça E Pescoço

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Por:   •  19/9/2014  •  4.934 Palavras (20 Páginas)  •  413 Visualizações

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Exame físico da cabeça e do pescoço.

CABEÇA E PESCOÇO

Um exame da cabeça e do pescoço funciona como revisão da integridade das estruturas anatômicas, que inclui a cabeça, olhos, orelhas, nariz, boca, faringe e pescoço (linfonodos, artérias carótidas, glândula tireoide e traqueia). As artérias carótidas também podem ser avaliadas durante o exame das artérias. O profissional precisa ter boa compreensão de cada área anatômica e de sua respectiva função fisiológica normal. Para a avaliação da cabeça e pescoço utilizam-se os métodos de inspeção, palpação e auscultação, sendo que inspeção e palpação são, com freqüência, executadas simultaneamente.

CABEÇA

O profissional deve inspecionar a cabeça do paciente observando tamanho, forma e contornos. O crânio e geralmente arredondado, com proeminências na região frontal anteriormente na área occipital posteriormente. As deformidades cranianas locais são tipicamente provocadas por traumas. Em crianças, uma cabeça muito grande pode ser resultado de anomalias congênitas ou acumulo de liquido cerebroespinhal nos ventrículos (hidrocefalia). Os adultos podem apresentar cabeça com dimensões maiores devido a secreção excessiva do hormônio de crescimento (acromegalia).

O exame de olho inclui a avaliação da acuidade visual, do campo de visão, dos movimentos extra-oculares e de suas estruturas interna e externa.

Acuidade visual.

A forma mais fácil de iniciar a avaliação da acuidade visual de um paciente e pedir a ele que leia qualquer material impresso disponível. Deve haver iluminação adequada. Se o paciente normalmente usa óculos, estes devem ser mantidos durante a leitura. O profissional deve saber se o paciente e alfabetizado e pode ler.

Um paciente com qualquer prejuízo da visão necessitara da ajuda do profissional na execução de atividades cotidianas. Para uma avaliação mais exata da acuidade visual, utiliza-se a tabela ocular de Selem. O paciente devera usar o óculos, a menos que estes tenham sido prescritos para leitura.

Posiciona-se o paciente a uma distancia de 6m da tabela e pede-se a ele que tente a menor linha impressa possível por três vezes: uma com ambos os olhos, depois com cada olho em separado, enquanto o olho oposto e coberto com um cartão opaco.

A tabela de Selem tem números padronizados ao final de cada linha impressa. O numerador e o numero 20 ou a distancia padrão do paciente em relação a tabela. O denominador e a distancia a partir da qual o olho normal pode ler a tabela. A visão normal e 20/20. Quanto maior o denominador, menor será a acuidade visual desse paciente. Por exemplo, um valor de 20/200 significa que o paciente, permanecendo a uma distancia de 20 pés (aproximadamente 6m), poderá ler uma linha que uma pessoa com visão normal pode ler a 200 pés de distancia (aproximadamente 60m).

Campo visual.

Quando uma pessoa olha para frente, todos os objetos na periferia podem normalmente ser visualizados. Para a avaliação dos campos visuais, o profissional coloca o paciente em pé ou sentado a uma distancia de 60cm, ao nível dos olhos do examinador. O paciente fecha ou cobre suavemente o olho e olha nos olhos do profissional que esta em posição diretamente oposta. Ele fecha seu olho oposto de modo que o campo de visão fique sobreposto ao campo de visão do paciente. O enfermeiro move um dedo para fora do campo de visão e o traz de volta vagarosamente, e então pergunta ao paciente quando ele vê o dedo se aproximar. Se o profissional perceber o dedo antes do paciente, isso revela que uma parte do campo de visão do paciente esta reduzida. O procedimento e repetido para cada campo visual.

Movimentos extra-oculares.

O movimento de cada olho e dirigido por um conjunto de seis pequenos músculos. Os olhos se movem em paralelo um ao outro, em cada direção do olhar. Quando o paciente olha para frente diretamente para o profissional, ele segue o movimento do dedo do examinador através dos oito olhares cardeais. O dedo e mantido a uma distancia confortável (15 a 30 cm) do paciente. Este olha para a direita, para a esquerda, para cima, para baixo e diagonalmente para cima e para baixo, para esquerda e para direita. O dedo do examinador fica dentro do campo normal de visão. O paciente não devera mover ou virar a cabeça. A medida que ele olha em cada uma dessas direções, o examinador move o dedo vagarosamente e suavemente.

O profissional observa então o movimento paralelo do olho, a posição da pálpebra superior em relação a íris e a presença de movimentos anormais como, por exemplo, nistagmo, que e uma pequena oscilação rítmica dos olhos. O profissional pode provocar esta oscilação em um paciente com movimentos normais dos olhos, simplesmente fazendo com que ele olhe o mais longe possível a esquerda ou a direita. Quando os olhos se movem em cada direção do olhar, a pálpebra superior só cobre discretamente a íris.

Distúrbios no movimento ocular refletem lesões locais nos músculos e estruturas de suporte do olho ou, ainda, a existencia de um distúrbio dos nervos cranianos que inervam estes músculos.

Avaliação das estruturas externas.

Para inspecionar a posição e o alinhamento dos olhos, o profissional fica de PE, diretamente em frente ao paciente, ao nível dos olhos e pede a ele que olhe para seu rosto. Em primeiro lugar, ele observa a posição e o alinhamento dos olhos. Estes são normalmente paralelo um ao outro. A saliência dos olhos, a exoftalmia, e normalmente provocada por um distúrbio da tireóide. Se os olhos assumem posições cruzadas ou dirigidos para diferentes direções, e estrabismo, uma condição que envolve alterações neuromusculares ou um defeito hereditário na posição do olho.

As sobrancelhas são inspecionadas quanto a quantidade de pelos e movimentos. Elas são normalmente simétricas. A perda ou ausência de pelos indica distúrbios hormonais. Se for observada a presença de pele descamativa ao redor das sobrancelhas, pergunta-se ao paciente se ele apresenta irritação crônica do olho. As sobrancelhas são frequentemente afetadas por uma forma de seborreia, cujas partículas penetram nas pálpebras, provocando irritação. Se o paciente não for capaz de mover as sobrancelhas, deve-se suspeitar da ocorrência de paralisia do nervo facial.

Quando os olhos estão em posição normal, as pálpebras não cobrem a pupila e a esclerótica não pode ser visualizada acima da íris. A queda anormal da pálpebra sobre a pupila e chamada de etos; esta anomalia e provocada

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