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Exame físico do tórax

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Por:   •  22/4/2014  •  Artigo  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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EXAME FÍSICO DO TÓRAX.

INSPEÇÃO TORÁCICA.

Para realizar o exame de inspeção na área torácica, deve-se orientar o paciente a manter-se sentado em uma cadeira ou à beira do leito. É importante que o profissional reconheça os marcos anatômicos da caixa torácica, para fazer uma descrição adequada dos achados.

Realizam-se inspeções estática e dinâmica comparando a região torácica bilateralmente.

INSPEÇÃO ESTÁTICA.

Em relação à inspeção estática da caixa torácica, deve-se salientar que seu encontro deve se apresentar de forma simétrica, uma vez que o comprimento do tórax é duas vezes maior que sua profundidade. Além de inspecionar as medidas do tórax, o profissional deve observar as condições da pele ( coloração, cicatrizes, presença de lesões, distribuição de pelos, circulação colateral, bem como abaulamentos e retrações entre os espaços intercostais).

Em estado saudável, o tórax possui expansão simétrica: porém, pode haver deformidades da caixa torácica, como as descritas a seguir:

Tórax pectus escavatum (infundibuliforme) : a caixa torácica apresenta o esterno deprimido ao nível do terço inferior; há compressão de órgãos contidos na caixa torácica e ocorre diminuição do diâmetro ântero-posterior, geralmente associada ao raquitismo, à síndrome de Marfan e as doenças congênitas.

Tórax em tonel: o diâmetro ântero-posterior apresenta-se igual à largura; associa-se a doenças, como enfisema pulmonar, e pode ser acompanhado também pelo envelhecimento fisiológico.

Tórax pectus carinatum: o esterno apresenta-se projetado anteriormente com consequente aumento do diâmetro ântero-posterior. Associado à comunicação interatrial ou intraventricular congênita, pode ser observado em indivíduos portadores de asma, raquitismo, síndrome de Marfan e cifoescoliose congênita grave.

Cifoescoliose torácica: caracterizada por uma curvatura do tórax posterior, o que faz com que o paciente mantenha-se em postura encurvada. Geralmente, é associada à osteoporose, à tuberculose na coluna e à artrite reumatóide.

INSPEÇÃO DINÂMICA.

Para realizar a inspeção dinâmica da caixa torácica, o profissional deve observar os movimentos ventilatórios, a frequência respiratória a respiração, o uso de musculatura acessória e o padrão ventilatório apresentado pelo paciente.

Avalia-se também a presença de tiragem intercostal, que se apresenta quando a passagem de ar para os pulmões é obstruída, ocasionando depressão dos espaços intercostais.

Outro dado importante para a avaliação do sistema respiratório e que complementa esse exame consiste na observação dos dedos das mãos do paciente. Essa verificação procura detectar o baqueteamento dos dedos, ou seja, a perda de angulação dos leitos ungueais, que se apresentam normalmente com uma angulação de 160º entre o eixo da unha e do dedo. Porém, na presença de baqueteamento formam um ângulo de 180º, geralmente associado a doenças como fibrose pulmonar, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica.

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